sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Escolher os padrinhos e as madrinhas para o "grande dia" não é uma tarefa fácil

Escolher os padrinhos e as madrinhas para o "grande dia" não é uma tarefa fácil


Em um momento de total liberdade em relação ao número de padrinhos para o casamento, o bom senso deve prevalecer na hora de escolher os casais. Muitos noivos, para agradar aos amigos, decidem convidar vários pares, mas apostar em uma quantidade exagerada pode atrapalhar a cerimônia e deixar alguém de fora dela pode magoar o "excluído".
Pensando em quem ainda não convidou os padrinhos e as madrinhas para o "grande dia", o  Casamento consultou especialistas e reuniu dicas para ajudar a descobrir o que é preciso levar em consideração na hora de fazer o convite.
 
Capacidade do espaço
O tamanho do espaço em que a cerimônia será realizada deve ser adequada ao número de padrinhos. "Um número excessivo dá pouca visibilidade aos noivos no altar e pode atrapalhar, mas quem não quer abrir mão de convidar muitos padrinhos, uma boa opção é reservar o primeiro banco, o mais perto do altar, para eles se acomodarem", diz a cerimonialista Vera Simão, presidente da ABRAFESTA (Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais).
 
Família x amigos
Não existe regra para convidar apenas as pessoas mais próximas do casal, e a família não precisa interferir na escolha: a sua prima distante pode ser substituída por uma grande amiga, sem crise! "O ideal é convidar pessoas amigas dos noivos sejam elas da família ou não", afirma Vera.
 
Para Vinícius Favale, produtor da Múltipla Eventos, os noivos precisam decidir juntos quem serão os padrinhos. "Eles representam as pessoas mais importantes da vida do casal, mas essa escolha não é fácil, principalmente quando a família é grande e a lista de amigos é interminável. O melhor é tentar contemplar as duas famílias envolvidas e também grupos de amigos. Se há desentendimentos de família ou constantes brigas e separações entre algum casal, vale analisar o grau de intimidade dos noivos com os candidatos e, em uma conversa franca, explicar o real motivo por não convidá-los", diz.

Como dizer para uma amiga que ela não será madrinha?

  •  "A melhor maneira é sempre falar a verdade.Se o relacionamento é bom com a amiga, basta explicar que não há como convidar todos os amigos, mas que já é uma grande homenagem ela estar presente no casamento torcendo pela felicidade do casal", diz a cerimonialista Vera Simão. Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, uma conversa franca e honesta com a amiga é mesmo o melhor a se fazer: "o que se pode fazer é dizer claramente quais são os motivos pelos quais ela não será madrinha, com muita sinceridade. Se é uma amiga importante para o casal, uma boa alternativa é convidá-la a fazer um pequeno discurso antes de a noiva jogar o buquê. Evita-se a mágoa e todos ficam felizes", garante
 
Beatrís de Michelli, decoradora especializada em ambientação e cenografia para festas e casamentos, lembra: "é legal escolher casais ou pares de amigos, mas o que importa é que eles tenham a mesma vibração e compartilhem a felicidade dos noivos". No entanto, se um amigo do casal começou a namorar recentemente, não é necessário convidar a dupla por obrigação. "Se não há intimidade dos noivos com o novo parceiro do amigo, está liberado vetar o casal", garante Beatrís. Ainda assim, é possível desmembrar o casal e convidar apenas o amigo ou amiga de longa data.
 
Depois de decidir o número de pares de padrinhos, é preciso lembrar que algumas igrejas e espaços para casamentos costumam até restringir o número de padrinhos. "A restrição é uma boa justificativa para explicar aos seus amigos e amigas que ficaram de fora de que a escolha teve de ser pelos parentes mais próximos ou amigos bem íntimos", avisa Favale.
 
Padrinhos indesejados 
Outra situação desconfortável é um dos noivos convidar alguém que não é querido pelo seu parceiro. "Se os noivos não chegam a um acordo, isso indica um provável conflito na relação, o que não é saudável. O casamento é uma etapa extremamente importante para determinar o tipo de relacionamento que vai ocorrer dali em diante", diz Cecília. Para Vera, não se admite um conflito de opiniões justamente nessa hora. Um dos lados vai precisar convencer o outro. "Os noivos devem entrar em acordo total", diz.
 
Padrinhos que não se conhecem
Se algum dos casais formados pelos noivos ainda não se conhece, é importante oferecer um encontro antes do casamento. "Parece bobagem, mas foi melhor apresentar um amigo meu para a amiga que seria o par dele. O namorado dela não foi convidado para ser padrinho, mas é muito ciumento. Ofereci um almoço em casa para todos se conhecerem e isso deixou a situação mais confortável", diz Caroline Bandeira, que se casou em novembro de 2012 e convidou dez pares de padrinhos.

Bento 16 revelará descobertas do caso VatiLeaks aos cardeais antes de conclave, diz jornal

Antes da renúncia oficial do papa Bento 16, programada para o dia 28 de fevereiro, o pontífice vai se reunir com todos os cardeais para revelar as descobertas feitas pela comissão de inquérito que apura o escândalo do vazamento de documentos confidenciais da Santa Sé, chamado VatiLeaks. A informação foi publicada pelo jornal italiano "La Stampa", nesta sexta-feira (22).

ENTENDA O PROCESSO SUCESSÓRIO DO PAPA

Quando o chefe da Igreja Católica renuncia a sua função ou morre, seu sucessor é eleito pelos cardeais reunidos em conclave na Capela Sistina, onde ficam isolados do mundo exterior.

Cinco cardeais brasileiros deverão participar do conclave que se reunirá para eleger o sucessor do papa Bento 16. Segundo a última lista do Vaticano, há um total de 116 cardeais aptos a votar no conclave.

Para poder votar na escolha do papa, o cardeal precisa ter menos de 80 anos. O Brasil tem um total de nove integrantes no Colégio Cardinalício do Vaticano, mas quatro deles já ultrapassaram a idade limite.
A previsão é que a reunião seja realizada no início da próxima semana. As revelações serão feitas pelos cardeais Julián Herranz (Espanha), Jozef Tomko (Eslováquia) e Salvatore De Giorgi (Itália). Os três foram designados por Bento 16 no ano passado para iniciar uma investigação sobre os escândalos que vieram à tona em maio de 2012. 
As investigações se transformaram em um relatório de 300 páginas que foi entregue ao pontífice em dezembro do ano passado. O documento é sigiloso, mas, conforme informado pelo jornal italiano "La Reppublica", revela um sistema de "chantagens" internas baseado em fraquezas sexuais e ambições pessoais.
O periódico, que relacionou as descobertas com a renúncia de Bento 16, também apontou a existência de uma "rede transversal unida pela orientação sexual", além da descrição de casos de mau uso de dinheiro e relações homossexuais dentro da Cúria Romana.
As revelações feitas por Bento 16 e pela comissão de inquérito poderão orientar os cardeais durante o conclave, que irá eleger o novo papa. Ainda não há definição quando a reunião de cardeais eleitores terá início. Mas, espera-se que o próximo pontífice seja conhecido até a Páscoa, no final de março. 

A renúncia 

O papa Bento 16 anunciou sua renúncia no dia 11 de fevereiro em um discurso pronunciado em latim durante um encontro de cardeais no Vaticano. Ao justificar sua decisão, o pontífice de 85 anos alegou fragilidade por conta da idade avançada.

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O pontífice disse que "no mundo de hoje (...), é necessário o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado".
O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motivo da renúncia. Mas, segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", uma disputa interna de poder praticada por ex-aliados nos últimos meses pode ser uma das razões para a tomada de decisão do pontífice. Esta é a primeira vez na era moderna que um papa da Igreja Católica renuncia ao pontificado.
Já o jornal italiano "La Reppublica" relacionou à renuncia do pontífice a um relatório com cerca de 300 páginas sobre o escândalo do vazamento de documentos confidenciais da Santa Sé, redigido por três cardeais e entregue à Bento 16 em dezembro de 2012. O Vaticano reconheceu a existência do documento, mas descartou qualquer relação com a decisão do papa.
A renúncia de bento 16 será oficializada no dia 28 de fevereiro. E o cargo ficará vago até a eleição do próximo papa. A expectativa é  que o Conclave de cardeais, eleja um novo papa ainda em março, antes da Páscoa. O Vaticano anunciou que a eleição deve começar entre 15 e 20 de março. A data, no entanto, pode ser adiantada para o dia 10, caso os cardeais cheguem ao país.
Cinco cardeais brasileiros deverão participar do conclave. Segundo a última lista do Vaticano, há um total de 116 cardeais aptos a votar no próximo papa. Para participar da papa, o cardeal precisa ter menos de 80 anos. O Brasil tem um total de nove integrantes no Colégio Cardinalício do Vaticano, mas quatro deles já ultrapassaram a idade limite.
Em sua primeira aparição pública desde o anúncio da renúncia, o papa Bento 16 disse que tomou a decisão "pelo bem da igreja". Bento 16 agradeceu pelo "amor" e apoio dos fieis.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Motivos para usar desodorante, além de combater o mau cheiro


Ele hidrata, controla o suor e trata as manchas



Usar desodorante é tão essencial quanto escovar os dentes ou tomar banho. É um cuidado de higiene do qual depende o seu bem-estar. Mas se a sua única razão para fazê-lo é combater o mau cheiro, nós te damos pelo menos mais três motivos para quando for escolher um produto. São eles:

Controlar o suor
Quem faz isso são os desodorantes antitranspirantes. "Enquanto os desodorantes comuns tem a função de mascarar o odor, os agentes antitranspirantes, principalmente o hidróxido e cloridróxido de alumínio contidos nestes produtos, minimizam a quantidade de suor eliminado", explica a farmacêutica Soraya Carvalho de Oliveira.

O verdadeiro culpado pelo odor esquisito debaixo dos braços não é o suor. Eliminado pelas glândulas sudoríparas, responsável por equilibrar a temperatura do corpo e expulsar substâncias tóxicas por meio de secreções, o suor não tem cheiro. As grandes culpadas pelo mau cheiro são as bactérias, que se alojam em áreas quentes e úmidas.

A proteção 24 horas é cada vez mais comum. No entanto, ela só acontece caso as axilas sejam higienizadas e secas de forma adequada durante o banho, eliminando resíduos que podem favorecer a proliferação de bactérias, responsáveis pelo mau cheiro.
Desororante
Hidratar as axilas
Dá para contar com eles para deixar a pele lisinha. Para reconhecer um bom desodorante hidratante e um que não faz tanto efeito o segredo está na sua fórmula e textura. Além de conter um teor de creme hidratante em sua composição, existem consistências que são mais apropriadas para a hidratação.

""Desodorantes nas versões creme, bastão e roll-on são sempre as melhores opções para quem quer ficar com a axila hidratada. Já os líquidos, com base alcoólica, não hidratam e tem efeito contrário, pois ressecam a pele", explica a dermatologista Meire Parada, da Unifesp.

Mas saiba a hora certa de passar para evitar uma possível irritação da pele. Por isso, evite passar desodorantes, e outros produtos químicos, nas 24 horas seguintes à depilação das axilas.
Tratar manchas
Se você está no grupo de mulheres que não costuma procurar centros estéticos para tratar o escurecimento das axilas, pode experimentar os desodorantes antitranspirantes que prometem ajudar a reverter o problema.

O produto possui nutrientes que ajudam acelerar o processo de renovação da pele, ajudando a remover as células escuras.

Por que os meninos têm dificuldade de terminar um relacionamento?



Toda garota já ouviu uma dessas frases de um menino pelo menos uma vez: “Não estou preparado para um relacionamento sério nesse momento”, “eu gosto de você, mas é melhor a gente não ficar juntos!” ou “o problema não é com você, é comigo”. Essas são apenas algumas das desculpas mais usadas pelos meninos na hora de terminar um relacionamento, seja um namoro ou uma ficada que está virando algo mais sério. E por que eles quase sempre fazem isso? Por que a maioria enrola e deixa as meninas sem entender o motivo do término ou se sentindo culpadas?
Buscando uma resposta para esse comportamento, a tt conversou com a psicóloga Regina Moya, que revelou que esse “não saber como terminar com uma garota” acontece geralmente por um desses dois motivos:
01: o menino está apaixonado, mas tem medo de assumir um relacionamento – Sim, isso acontece. Pelo menos é o que a especialista garante: “alguns meninos acham que não devem ter um relacionamento mais sério nessa fase da vida. Então, quando percebem que estão gostando pra valer de uma garota, resolvem terminar para não terem que ‘quebrar a regra do não compromisso’”, conta Regina. Estranho, não? Mas ela afirma que isso é bem comum no mundo dos garotos.
02: o menino não está apaixonado e não quer ficar mais com a menina, mas não quer perder a possibilidade de ficar com ela mais uma vez no futuro - Ok, isso parece sacanagem, mas a psicóloga Regina diz que tem muito rapaz fazendo isso por aí. “Esse comportamento está relacionado ao lado possessivo do homem, que de certa forma não quer liberar a garota para outro”, explica.
Você não está livre de se envolver com um menino que não sabe como terminar uma relação, o que é muito chato e às vezes a responsabilidade acaba sobrando pra garota. Regina também dá essa dica: se o relacionamento não está legal, talvez valha a pena você mesma tomar a iniciativa do “pé na bunda”, ao invés de os dois ficarem empurrando uma relação que não vai dar em nada. “A menina precisa reparar no comportamento dele e não ter medo de tomar uma decisão quando necessário”.
Só não vale repetir a velha desculpa: “o problema não é você, sou eu!”,ok?!

Perigo na paquera: como identificar se o cara é problema

Assim como a personagem Lucimar, de Salve Jorge, muitas mulheres começam um relacionamento com homens cafajestes ou mentirosos sem perceber que estão sendo enganadas. Na novela, Lucimar acredita que seu namorado Russo é um dono de um café na Turquia, quando na verdade ele está envolvido com o tráfico de mulheres. Saiba como evitar o envolvimento com um “homem-problema” e buscar um companheiro que valha a pena:

Homem na cama com duas mulheres
Foto: Shutterstock Images
Identificando o sujeito
A psicóloga e terapeuta de casais Miriam Barros dá dicas de como identificar um homem mentiroso:
- O indivíduo começa a mudar os compromissos na última hora;
- Diz que falou uma coisa quando na verdade falou outra;
- Conta histórias esquisitas para justificar alguma falha sua;
- Nunca reconhece os próprios erros ou defeitos;
- Se coloca sempre numa posição de vítima;
- Nunca conta nada sobre a própria família;
- Fala apenas de coisas fúteis;
-Só fala brincando e foge de qualquer conversa séria.
“Essas são algumas dicas, mas é lógico que somente a convivência e a consistência nas atitudes é que vão mostrar se realmente ele é um homem – problema”, explica a terapeuta.
“Será que estou sendo enganada?”
Existem meios de perceber se a relação não vale a pena. O homem, muitas vezes, não faz questão de esconder suas atitudes desrespeitosas. Segundo a especialista, se o parceiro ficar frio e distante de repente, pode ser um indício de que ele está enganando a mulher : “Se o homem evita ficar a sós com ela; se sai para atender o celular longe; se esconde as mensagens que recebe; se começa a ficar muito ausente; se evita carinhos e sexo; se fica bravo com qualquer pergunta; se dá desculpas esfarrapadas para as suas ausências e mancadas… Essas são algumas pistas, mas existem homens que são muito bons em disfarçar e esconder o que estão fazendo”.
Ousadia que encanta
Grande parcela do público feminino é atraída pelos “cafajestes”, isto é, homens que não se prendem a uma mulher só e gostam de iludir as parceiras. “Infelizmente, os homens cafajestes são muito sedutores, têm mais traquejo e são mais ousados. A maior parte das mulheres se encanta com isso”, conta a psicóloga.
Como encontrar o parceiro ideal
Encontrar o parceiro ideal não é uma tarefa fácil, mas não é impossível: antes de engatar em um relacionamento sério, que tal prestar mais atenção nas atitudes do paquera? “Existem muitas coisas que as mulheres podem observar, como por exemplo: se ele é consistente naquilo que fala e nos compromissos que combina; se ele liga, manda mensagem; se ele faz questão de saber o que a mulher prefere e onde ela gostaria de ir; se ele leva as coisas profissionais a sério; se tem família e como se relaciona com ela…o importante é saber o que você procura num parceiro e quais os valores e características são importantes para você”, conclui a terapeuta.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Esqueça os clichês sobre homens que te impedem de se relacionar



Certos chavões, em especial aqueles que dizem respeito ao comportamento, costumam atravessar gerações e sobreviver às mudanças na sociedade. "O cenário social ainda apresenta resquícios de antigos modos de pensar ou agir, o que provoca conflitos de valores e posturas", diz a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar.
Ela conta que o fato de hoje as pessoas terem mais liberdade ainda assusta muita gente, que não teve a mesma facilidade para evoluir. Por isso, ideias pré-concebidas sobre como homens e mulheres agem no amor sobrevivem. Livrar-se de delas e desenvolver uma linha própria de pensamento é o ponto de partida para viver um relacionamento saudável. Veja por que cinco clichês que emperram a vida afetiva das mulheres devem ser esquecidos.
 

1. Homem tem medo de mulher bem-sucedida

 
Para Mara Lúcia Madureira, psicóloga cognitivo-comportamental, muitas mulheres não conseguem lidar direito com o sucesso profissional, a autonomia financeira e a vida amorosa ao mesmo tempo. "Aí, tendem a extrapolar os limites de suas conquistas sócio-econômicas, estendendo suas competições para o contexto amoroso e conjugal. Por agirem assim inconscientemente, costumam atribuir apenas ao homem o fracasso de suas relações", explica.

O psicólogo Rafael Higino Wagner afirma que comportamento feminino ajuda a perpetuar alguns mitos. "Todo homem gosta de saber que sua parceira é inteligente, articulada e bem-sucedida. Um dos ingredientes do romance é justamente esse: admirar o parceiro", diz. Porém, muitas mulheres que assumem cargos de chefia ou são autoritárias levam essa postura para a vida pessoal, atitude que dificulta qualquer paquera ou início de relação. É mais fácil, portanto, acreditar que os homens são medrosos do que refletir sobre o próprio comportamento.

2. Homem não resiste a uma cantada bem dada 

Segundo a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar, hoje, os homens se garantem muito mais do que nas gerações passadas, em que tinham de sair com o maior número possível de mulheres para provar sua masculinidade. Atualmente, eles se sentem bem mais à vontade para dispensar uma candidata, e por vários motivos: estão satisfeitos com a vida sexual com a parceira que têm, não enxergam a mulher como objeto a ser consumido e descartado, não se sentem atraídos pela garota ou simplesmente não estão a fim.

Na opinião de Mara Lúcia Madureira, atualmente, a capacidade de resistir ou não às tentações está muito mais calcada nas experiências pessoais do que no gênero. "Esse não é um problema masculino, mas humano. Pessoas são mais ou menos vulneráveis às paixões, segundo suas crenças pessoais, sem que isso tenha nada a ver com seus pares", declara.
 

3. Homem não consegue ficar sozinho 


"Há algumas décadas, poderia ser verdade que homens tivessem dificuldade de permanecer sozinhos por longos períodos, devido ao condicionamento e à dependência da figura materna. Hoje, isso não faz nenhum sentido. Homens conseguem ficar solteiros, divorciados e viúvos por períodos tão longos e passar tão bem quanto qualquer mulher", diz a psicóloga cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira.

Para Rafel Higino Wagner, os homens são mais práticos, lidam melhor com algumas situações e demonstram maior objetividade com o término de uma relação, o que pode passar a impressão de que sempre estão entrando em relacionamentos para não ficarem sozinhos. "Esse pensamento pode impedir que a mulher se entregue à relação", afirma.

4. Homem não gosta de romance

 
Afirmar que os homens não gostem de romance é uma ideia preconceituosa. Para Rafael Higino Wagner, o que acontece é que a maioria sente um bloqueio para demonstrar os sentimentos de imediato, reflexo daquele pensamento de que "homem não chora". "Isso os faz serem mais controlados. Eles esperam mais para expressar as emoções, com medo justamente de sofrer. Mas vários apreciam o romance, sim", diz.

Acreditar nesse clichê e não dar tempo ao tempo, segundo o psicólogo, pode detonar uma relação promissora. "Muitas mulheres não têm paciência para que o homem mostre o quanto está envolvido e acabam intimidando o parceiro, pondo tudo a perder", conta Rafael.
 

5. Quanto mais difícil a mulher mais o homem a quer

 
Dificultar uma relação pode ser desestimulante e extinguir a chance de um romance. Carmen Cerqueira Cesar diz que o homem tem, sim, que sentir um espaço um pouco vazio para ele avançar com seu desejo. "Mas isso não tem nada a ver, como muitas pensam, com transar ou não no primeiro encontro", explica. "Caso se faça de difícil, o cara pode desistir e achar que ela não está interessada", diz Carmen.

O jogo de sedução muitas vezes alimenta o ego, pois não ter total certeza do que a outra pessoa sente é atraente e sedutor. Mas é necessário um mínimo de reciprocidade para que essa conquista continue, explica Rafael Wagner. "Homens se sentem atraídos por qualidades de uma mulher, e a rejeição não é combustível para nenhum sentimento. Se jogar de cabeça e deixar que o homem saiba todas as suas intenções pode acabar com a brincadeira da conquista, com a atração pelo desconhecido, mas ser inacessível com certeza afastará qualquer sujeito".

Síndrome do pequeno poder é consequência de chefe omisso



Até ontem, ele era apenas um colega de trabalho. Mas bastou receber uma pequena promoção para que o poder lhe subisse à cabeça. Mesmo não sendo seu chefe, ele passa a lhe pedir tarefas que não são de sua obrigação, começa a te tratar com arrogância e não perde uma oportunidade de vangloriar-se de seu novo status. Esse comportamento é conhecido como a "síndrome do pequeno poder".
"Isso acontece com alguém que perde a razão e passa a agir como um imperador, ultrapassando os limites da autoridade", diz a professora Janaina Ferreira, especialista em gestão de equipes e pessoas do Ibmec do Rio de Janeiro.

E esse poder nem sempre é real. É o caso do funcionário que está no cargo hierárquico mais baixo da empresa, mas abusa de estagiários ou colegas recém-contratados. "É um desvio de comportamento. A pessoa não tem poder nenhum, mas ao fantasiar ter, age como se tivesse e acaba puxando o próprio tapete, pois mostra que é inadequada para ocupar um cargo de liderança", diz Janaina.
Quando a síndrome do pequeno poder toma conta de alguns funcionários, é sinal de que falta um chefe que encare o problema. "O líder que não gosta de tomar decisões ou de delegar tarefas adora que alguém assuma suas funções. Quando ele se omite, aquele que gosta de poder assume suas atribuições e um terceiro fica oprimido", afirma Janaina. "Isso causa conflitos e deteriora relacionamentos interpessoais", diz.

Quem sofre da síndrome

O tipo de funcionário que está sujeito a sofrer da síndrome do pequeno poder é aquele com baixa inteligência emocional, pouco autoconhecimento e que está insatisfeito com a posição que ocupa. "Se o que ele deseja não lhe é concedido por meio de uma promoção, ele faz sua fantasia de autoridade virar real ao oprimir alguém", explica Janaina.
Segundo a professora Renata Maglioca, do Progep (Programa de Estudos em Gestão de Pessoas) da FIA (Fundação Instituto da Administração), há pessoas que têm como grande propósito profissional ter status e usar o trabalho como forma de vivenciar o poder."Por ter tanta ânsia por comandar, quando consegue, não sabe fazê-lo de maneira madura e segura", diz Renata. A exposição e as cobranças que vêm junto com a autoridade podem perturbar o recém-promovido, que tenta camuflar o problema fazendo com que os outros também se sintam inseguros.
A prepotência também pode ser consequência da influência de referências ultrapassadas sobre hierarquia: aquela em que o chefe é a pessoa que não pode ser questionada e sempre tem razão. "Hoje, o mercado de trabalho não espera esse tipo de liderança", afirma Renata.

Como lidar com colega assim?

Se o colega lhe pede para fazer determinada tarefa, vale ser cooperativo e ajudá-lo. Mas se a situação se repete com frequência e ele age com arrogância ao pedir auxílio, é preciso saber dizer que você não pode ajudá-lo em alguns momentos –mesmo que esteja com tempo sobrando. "Se ele não é seu chefe, não determina quando você deve fazer algo ou não", afirma Janaina. "Só existe um opressor se o oprimido permitir. Você não pode acatar ordens descabidas. Gentilezas todos fazemos, mas há limites", diz ela.
A princípio, Renata, do Progep, acredita que é necessário mostrar para o colega autoritário que você está do lado dele, sem se afastar. Se nada mudar, proponha uma conversa franca. Se ainda assim a questão não for resolvida, leve o problema ao superior ou RH. "Tem gente que diminui a autoestima do outro para poder crescer. E não dá para ficar passivo se a situação te incomoda ou é destrutiva para a equipe", diz ela.

Você sofre da síndrome?

Como são raras as empresas que preparam o funcionário para a promoção, ninguém está livre de ser acometido pela síndrome do pequeno poder. Para administrar bem uma posição de liderança, os especialistas recomendam buscar cursos de gestão.
Para Renata, a primeira coisa que se deve fazer ao conquistar um cargo mais alto é ter consciência de que há um risco de mais cobranças e que é normal sentir insegurança. "Se você tem essa clareza, terá tranquilidade de dizer ao outro que precisa de ajuda. Você não precisa saber tudo e deve reconhecer isso", afirma.

Para a psicóloga Ana Cristina Limongi-França, professora do departamento de administração da FEA-USP, diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho e coordenadora da FIA, entender a cultura da empresa, saber interagir com seus subordinados e ter diálogo com um chefe, para pedir orientações, são medidas fundamentais.

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