terça-feira, 21 de maio de 2013

900 mil brasileiros sacaram R$ 152 milhões após boatos sobre fim do Bolsa Família



A Caixa Econômica Federal informou que 900 mil brasileiros compareceram aos postos de autoatendimento de suas agências para sacar antecipadamente o benefício do Bolsa Família no final de semana. Levaram R$ 152 milhões. Tudo isso graças a uma onda de boatos. Na sua versão mais cruel, o boato sustentava que o governo extinguiria o programa. Na mais generosa, espalhava que, em homenagem ao Dia das Mães, Dilma Rousseff decidira liberar um pagamento extra.
Segundo a Caixa, a movimentação foi maior nas agências assentadas em 13 Estados. Pará, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro. Tão surpreendente quanto a correria foi a capacidade da Caixa de prover R$ 152 milhões em pleno sábado e domingo. A PF abriu inquérito para localizar os boateiros. O diabo é que esquadrinhar boato é tão difícil quando amarrar vento em pé de árvore. Ou encaixotar fumaça.
Fonte: Blog do Josias de Sousa

Exército abre 520 vagas no concurso de admissão à EsPCEx


O Exército Brasileiro irá lançar concurso de admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Ao todo serão oferecidas 520 vagas destinadas à matrícula no curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico.
As inscrições terão início em 20 de maio e seguem até 19 de junho de 2013. A taxa de inscrição cobrada será de R$ 80,00. Os interessados poderão se inscrever através da página da EsPCEx na internet (clique AQUI).
Para participar da seleção, os candidatos terão de atender os seguintes requisitos: ser brasileiro nato, do sexo masculino; ter concluído a 3ª série do Ensino Médio; possuir idade de, no mínimo, 17 e, no máximo, 22 anos; não estar na condição de réu em ação penal; estar em dia com suas obrigações perante o Serviço Militar e a Justiça Eleitoral, quando aplicável; e ter, no mínimo, 1,60m de altura.

sábado, 18 de maio de 2013

Sexo anal: especialistas tiram dúvidas sobre a prática sexual


Esclareça questões sobre hemorroidas, DSTs, sangramento e dor durante o sexo


Sexo anal causa hemorroidas? Sexo anal engravida? Qual o risco de contrair o vírus HIV? Essas e outras questões estão entre as maiores dúvidas de quem já pratica ou pensa em praticar a relação anal. Além dessas, também entram os cuidados com a higiene, há também o risco de doenças, a maneira adequada de fazê-lo e os mitos que rondam essa prática. Pensando nisso, conversamos com especialistas e tiramos as principais dúvidas sobre o sexo anal para que possa ser praticado com saúde. Confira: 

O sexo anal vai sempre doer?

Sexo anal aumenta o risco de transmissão da Aids, por isso a importância da camisinha
Não deveria. Se ocorrer dor em todas as relações, é sinal de que algo está errado. A especialista afirma que tomar certos cuidados evita a dor, como o uso de lubrificantes e estar com o corpo relaxado, sem tensões. "O casal deve estar em sintonia e confortável com a situação, garantindo o prazer do ato para as duas partes", afirma a ginecologista Sueli Raposo, do Laboratório Exame, em Brasília. "No caso das mulheres, a relação anal tende a ser mais dolorosa porque a região não tem a mesma elasticidade da vagina".

É necessário usar lubrificante?

Sim, pois a região anal não tem lubrificação própria. "O ideal é usar lubrificantes específicos para a prática, preferindo os mais neutros", aconselha a ginecologista Sueli. "Evite uso de produtos com anestésicos que prometem tirar a dor, pois anestesiando o local o risco de traumas é maior, já que a sensação de incômodo será diminuída no momento da prática." Os lubrificantes a base de água são os mais recomendados, pois não aumentam o risco de reações alérgicas. 

É normal ocorrer sangramento durante a relação anal?

A chance de gravidez é nula no sexo anal, pois o intestino não tem nenhuma comunicação com os órgãos reprodutores femininos
"Pode ocorrer sangramento quando houver algum trauma que ocasione fissuras ou microfissuras", afirma Sueli Raposo. Se ocorrerem sangramentos em todas as relações ou na maioria das relações, é importante procurar um especialista. Para evitar esse transtorno, é fundamental o uso de lubrificantes próprios para esse tipo de relação. 

O risco de contrair o vírus HIV é maior?

Sim. O sexo anal é considerado como um dos modos mais frequentes de se contrair o vírus HIV, causador da Aids. "O líquido seminal de uma pessoa soropositivo carrega grande quantidade de carga viral (HIV), e durante o ato pode ocorrer microfissuras na região do ânus e reto, facilitando a contaminação", diz o urologista Augusto Cunha Campos Gonçalves, diretor-presidente do Hospital Belo Horizonte. Além disso, na relação anal é possível contrair qualquer tipo de DST, como HPV, gonorreia, clamídia, herpes e hepatite C. "Por isso, mesmo na relação anal o mais importante é usar camisinha", completa a ginecologista Sueli. 

O sexo anal provoca hemorroidas?

A relação anal violenta ou sem lubrificação adequada pode causar lesões na região anorretal, mas não provoca hemorroida. "No entanto, se o sexo anal for praticado por pessoas que já tem hemorroidas, esse quadro poderá se agravar", afirma o ginecologista José Carlos Riechelmann, presidente do Comitê Multidisciplinar de Sexualidade Humana da Associação Paulista de Medicina. Hemorroidas são veias inchadas e dolorosas na parte inferior do reto ou do ânus. Elas resultam do aumento da pressão nas veias do ânus. A pressão faz com que as veias inchem, tornando-as doloridas, especialmente quando a pessoa está sentado. Entre as principais causas de hemorroidas estão o esforço excessivo durante a evacuação, constipação, permanecer sentado por longos períodos e infecções anais. 

O orgasmo com sexo anal é igual ao com sexo vaginal?

Orgasmo com sexo anal depende de fatores como lubrificação e conforto
Isso vai depender de uma série de fatores. "Em geral, a pessoa que esta penetrando vai sentir mais prazer, pois o canal anal é mais estreito", explica a ginecologista Sueli. "Mas tudo vai depender da lubrificação da região anal, das preliminares, do grau de excitação da pessoa que está sendo penetrada, da sintonia do casal para aprimorar a prática sexual, tudo isso pode fazer a mulher sentir tanto prazer quanto uma relação vaginal". 

A higiene é necessária antes e depois do sexo anal?

Sim, os cuidados com a higiene e o uso de camisinha evitam que as bactérias normais no intestino entrem em contato com a uretra, provocando infecções uretrais ou urinárias. Os riscos de uma relação sem higiene adequada envolvem desde contaminações bacterianas até a transmissão de doenças, como as hepatites A e B, já que a transmissão é facilitada por conta das microfissuras que podem ocorrer no ânus durante o ato. "É importante lembrar que nunca se deve ter uma relação anal e em seguida a vaginal, não sem antes trocar o preservativo e limpar bem a região para evitar contaminação", alerta a ginecologista Sueli. Entre os cuidados com a higiene estão evacuar antes da relação, evitando que as fezes surjam durante a prática; higienizar bem o local com água e sabonete antes e após o sexo anal; a pessoa que penetrou deve urinar após a transa, para limpar a uretra, e lavar o pênis. 

A mulher corre o risco de engravidar?

Caso haja problemas como sangramentos ou infecções, procure um médico
Não. A penetração no sexo anal vai abranger parte do canal anal e do reto (a porção final do intestino), que são duas regiões que fazem ligação com o intestino grosso (cólon) no corpo humano. No caso do sexo vaginal, a penetração ocorre pela vagina que é o canal diretamente ligado aos órgãos reprodutores femininos, como útero, trompas de falópio e ovários - local onde o pênis deposita os espermatozoides na relação sexual. "A chance de gravidez é nula no sexo anal, pois o intestino não tem nenhuma comunicação com os órgãos reprodutores femininos, que é onde ocorre a fecundação do óvulo e espermatozoide", diz a ginecologista Sueli. 

O sexo anal possui alguma contraindicação?

Pessoas que possuem hemorroidas em estágio de inflamação ou estão com fissuras na região anal devem evitar esse tipo de relação. "Além disso, ambos os parceiros devem estar à vontade com a situação, diminuindo a chance de problemas", afirma Sueli Raposo.

Depressão está relacionada ao risco de AVC em mulheres na faixa dos 50 anos


Chances de derrame são quase duas vezes maiores entre aquelas que convivem com a doença


A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Diversos estudos vêm apontam a relação a doença com o aparecimento de outros problemas de saúde. O mais recente foi publicado no dia 16 de maio no periódico norte-americano Stroke. A pesquisa, realizada pela School of Population Health at the University of Queensland, na Austrália, mostra que mulheres que sofrem de depressão têm quase duas vezes mais chances de sofrer um acidente vascular encefálico (AVC) em comparação com mulheres da mesma faixa etária que não sofrem com o problema.

Os pesquisadores coletaram informações de mais de 10.000 mulheres com idade entre 47 e 52 anos. Elas responderem perguntas sobre saúde física e mental a cada três anos entre 1998 e 2010. Na pesquisa, 24% delas disseram sofrer de depressão. Durante o estudo, 177 mulheres tiveram seu primeiro AVC. Após eliminar outros fatores que aumentam risco de derrame - como tabagismo, alcoolismo e hipertensão -, mulheres com depressão mostraram-se 1,9 vezes mais propensas a ter um AVC em comparação com mulheres que não tinham depressão.

Este não é o primeiro que mostrou tal relação. O norte-americano Nurses' Health Study encontrou um risco 30% maior de AVC entre mulheres com depressão. No entanto, este é um dos estudos mais amplos já realizados sobre esta relação. Segundo os pesquisadores, esta pesquisa agrega evidência científica à discussão e chama atenção para a necessidade de adequados prevenção, diagnóstico e tratamento da depressão entre mulheres na faixa dos 50 anos.

Sete atitudes que ajudam no tratamento da depressão

Sentir uma tristeza muito profunda, que não passa, é motivo suficiente para procurar um profissional de saúde mental, que poderá receitar medicação e terapia. Mas além do tratamento, quem sofre desse mal também pode tomar atitudes que melhoram o quadro da doença. Confira a seguir.
Pratique exercícios físicos

A saúde da mente começa pelo corpo. "O exercício físico libera endorfinas e aumenta os níveis de serotonina e dopamina, potencializando o efeito antidepressivo do tratamento", explica a neurologista Thais. Além disso, o organismo só funciona adequadamente se estiver com o equilíbrio de fatores físicos, psíquicos e sociais. "Quando algum desses fatores é prejudicado ou beneficiado, os demais sofrem as consequências", diz a psicóloga e terapeuta comportamental Denise Diniz, coordenadora do Setor de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp. Dessa forma, se o paciente com depressão consegue ânimo para se exercitar, também conseguirá melhorar questões psíquicas, tais como a depressão. 
Mantenha a agenda em dia - Getty Images Mantenha a agenda em dia

Uma das principais manifestações da depressão é a falta de iniciativa e de vontade para realizar até mesmo tarefas cotidianas, como levantar-se da cama. "Fazer uma agenda e programar o dia ajuda a dar motivação e compensar essa defasagem", afirma Adriana de Araujo, psicóloga e autora do livro "O Segredo Para Vencer a Depressão" (Editora Universo).

No entanto, todo cuidado é pouco na hora de estabelecer as atividades do dia. Adriana conta que fica difícil para o paciente com depressão seguir a mesma rotina de antes da doença. A agenda deve ser realista, de acordo com a capacidade dessa pessoa. "Se os desafios estabelecidos não são cumpridos, a sensação de fracasso aumenta, piorando o quadro da doença", alerta.
Alimente-se bem - Getty Images Alimente-se bem

Comer demais ou simplesmente não comer é clássico de quem sofre de depressão. Mas manter a alimentação saudável é um passo importante para a recuperação. Thais Rodrigues explica que jejuns prolongados demais ou exageros alimentares modificam a química do corpo, em especial entre aqueles que abusam de carboidratos simples, como doces, em busca de conforto. "Isso provoca variações bruscas nos níveis de glicemia, insulina e serotonina", diz a neurologista. O indicado pela especialista é comer a cada três ou quatro horas, preferindo carboidratos integrais e alimentos com triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Exemplos desses alimentos são: leite, carnes magras, banana e nozes.
Fuja do álcool - Getty Images Fuja do álcool

Embora a sensação inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco. "Depois que esse efeito passar, a pessoa precisará consumir mais álcool, existindo o perigo do abuso e até do vício", alerta a neurologista Thais.
Volte a ver beleza nas pequenas coisas - Getty Images Volte a ver beleza nas pequenas coisas

"Quando você resgata uma coisa menor, torna mais fácil aproveitar coisas maiores", aconselha a psicóloga Adriana de Araújo. Volte a observar as coisas simples do dia a dia, ou seja, tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, apreciar uma caminhada de 10 minutos, olhar o pôr-do-sol, entre outras distrações. ?A depressão tira a atenção das coisas belas e prazerosas da vida, então você tem que reaprender a focar no que não consegue ver por causa da doença?, afirma a profissional.
Ocupe-se com atividades divertidas - Getty Images Ocupe-se com atividades divertidas

A partir do momento que as pequenas belezas da vida estiverem mais evidentes, fica mais fácil recomeçar a encarar atividades que um dia já foram divertidas. Se isso não parece animador, então procure novas diversões. Busque novidades, aprenda coisas novas e prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas. "Evitar a exposição, na medida do possível, a informações negativas e aumentar as positivas ajuda muito", aconselha a neurologista Thais Rodrigues.
 
 
Reconquiste uma boa noite de sono

Pessoas com depressão, geralmente, dormem demais ou não conseguem pegar no sono. Segundo a neurologista Thais Rodrigues, isso ocorre devido a alterações nos níveis de serotonina e noradrenalina, hormônios que regulam o sono. "O problema é que o sono é essencial para o cérebro regular novamente esses hormônios e amenizar os efeitos da depressão", afirma. Se o problema for falta de sono, a psicóloga Denise indica exercícios de respiração, que relaxam e facilitam o adormecer. Se dormir demais for o problema, a psicóloga Adriana recomenda pedir a alguém próximo que o desperte quando achar que você está passando da conta.  

Conheça a melhor fruta para emagrecer, reduzir o colesterol e a pressão alta


Veja as melhores aliadas para tratar o diabetes, prevenir a azia, entre outros problemas


consumo de frutas é muito importante para uma alimentação equilibrada. Quanto maior a variedade delas, melhor para a nossa saúde, já que suas diferentes cores garantem uma quantidade maior e mais variada de fitoquímicos, elementos que fazem bem para a nossa saúde. "As frutas possuem cores diferentes, pois tem vitaminas e minerais em diferentes quantidades", explica o nutricionista Israel Adolfo. Porém, essas propriedades variadas garantem efeitos específicos em alguns casos, o que faz com que algumas frutas sejam muito importantes para o dia a dia. O ideal é consumir de três a cinco porções diárias para obter a quantidade de vitaminas, nutrientes e fibras que o organismo necessita para funcionar. Mas já que a ideia é otimizar os benefícios dessa turma para a sua saúde e para a dieta, está na hora de fazer as escolhas certas. Veja que frutas você não pode deixar de incluir no cardápio, de acordo com a necessidade:

Maçã para dar saciedade e reduzir o inchaço

A chave para o emagrecimento está em reduzir as calorias ingeridas e aumentar as gastas. Para ter sucesso na primeira empreitada, aumentar a saciedade é essencial, e as frutas em sua maioria oferecem essa característica. "Todas são muitos importantes no processo de diminuição da gordura corporal, pois são ricas em fibras e proporcional uma grande oportunidade de mastigar. Para isso, índico frutas mais duras, como a maçã", classifica o nutricionista Israel Adolfo.

Para completar o combo, a mação oferece outras vantagens, como a presença de pectina. "Esse é um tipo de fibra solúvel que se transforma em gel no estômago e arrasta a gordura para fora do organismo", ensina a nutricionista e clínica Daniela Jobst, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional no Brasil. Suas fibras insolúveis da casca ficam no estômago por mais tempo, retardando mais ainda a fome. E fechando o currículo da fruta, ela ainda tem uma boa quantidade de potássio, nutriente que elimina o sódio extra do corpo, reduzindo a retenção de líquidos e, com ele, parte do inchaço.
Abacate - Foto: Getty Images

Abacate para reduzir o colesterol

Essa fruta é rica em gordura monoinsaturada, aquela considerada amiga do nosso organismo. "O ácido oleico, a mesma gordura do azeite de oliva, protege os vasos sanguíneos e o coração contra infartos, tromboses, entupimento das veias, doenças cardíacas e bloqueia a ação do LDL, chamado de colesterol ruim", explica a nutricionista Daniela. Por isso, o consumo regular do abacate reduz os níveis de colesterol total e eleva os de HDL, o chamado colesterol bom. Mas vale um alerta, já que a fruta tem muitas calorias. "Para apresentar apenas os benefícios, deve ser consumida na quantidade de uma colher de sopa ao dia", ressalta Israel Adolfo. E nada de consumi-lo com açúcar, prefira o cacau em pó se há necessidade de incrementar o gosto, como sugere a nutricionista clínica Nicole Trevisan.
Banana - Foto: Getty Images

Banana para diminuir a queimação

A banana, principalmente quando está verde, tem substâncias que protegem as paredes estomacais, favorecendo quem sofre com gastrite e azia. "Um estudo preliminar cita que a fruta possui um flavonoide conhecido como leucocianidina, que previne contra o desenvolvimento de úlceras estomacais", explica o nutricionista Israel Adolfo. Além disso, antes de amadurecer ela tem mais amido, que é digerido primeiramente na boca, o que faz com que o estômago produza menos ácido para efetuar a digestão e irrite menos as paredes estomacais, como ressalta Daniela Jobst. Com o processo de maturação, esse amido vai se convertendo em frutose. Mas é preciso cuidado com um tipo em específico. "A banana nanica é ácida, não sendo indicada para quem tem gastrite", alerta a nutricionista Nicole Trevisan.
Limão - Foto: Getty Images

Limão para quem tem diabetes

A maior parte dos benefícios da fruta é voltada para a saúde do coração, que não deixa de ser prejudicada quando a pessoa tem diabetes, já que a alta da glicose no sangue desgasta e prejudica as artérias e veias. "A alta concentração de ácido nicotínico no limão protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma tendência para quem tem a doença. O alimento também diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose", ensina a nutricionista Daniela Jobst.

Ele também evita hemorragias, devido à presença de ácido cítrico e ácido ascórbico, o que é vantajoso ao paciente com diabetes devido a sua dificuldade de cicatrização. Por fim, a parte branca do limão e a casca também contém pectina, "quando ela é dissolvida em água, produz uma massa viscosa que auxilia no trânsito intestinal e na saciedade, retardando a absorção dos açúcares", desvenda Nicole Trevisan. Isso evita picos glicêmicos, inimigos de quem tem diabetes.
Uva - Foto: Getty Images

Uva para proteger o envelhecimento celular

Frutas de cores avermelhadas são ricas em antioxidantes. "Eles são compostos necessários para neutralizar os radicais livres, evitando assim que reajam com alguma célula e as destruam. Eles são naturalmente formados em nosso organismo nas reações metabólicas habituais e em situações como estresse, consumo de álcool, tabagismo, entre outros", define Israel Adolfo. Normalmente, os radicais livres são causadores de lesões nas células e tecidos, o que pode provocar diversas doenças à longo prazo. A uva é uma fruta rica em antioxidantes, principalmente na casca e na semente. "As pró-antocianidinas, presente nas cascas e sementes da fruta, são considerados super antioxidante, 20 vezes mais potente que a vitamina C e 50 vezes mais que a vitamina E", explica a nutricionista Daniela Jobst.
Acerola

Acerola para aumentar a imunidade

A laranja que nos perdoe, mas não há fruta com mais vitamina C do que a acerola. De acordo com a Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) da Unicamp, uma laranja tem cerca de 57 mg de vitamina C, contra 104 mg, aproximadamente, de uma única acerola. E o nutriente é muito importante para o sistema imunológico, pois participa da produção das células de defesa do organismo além de modular o funcionamento da nossa proteção natural. "Encontramos vários artigos que ressaltam a importância desta vitamina no aumento e manutenção da atividade de células do sistema imunológico, como, por exemplo, os mastócitos e macrófagos", considera o nutricionista Israel Adolfo.

Morango para blindar o coração

Um estudo conduzido pela Harvard School of Public Health em Boston (Estados Unidos) em 2013 demonstrou que mulheres que consumiam morangos e mirtilos tinham menos chances de infartos do miocárdio. A grande responsável pelo benefício é uma substância chamada antocianina, presente em frutas de coloração vermelha e azul. "Ele também ajuda a reduzir a pressão graças à procianidina", acrescenta Daniela Jobst, nutricionista funcional a clínica. 

Consumo diário de bebidas açucaradas aumenta risco de cálculo renal


Refrigerantes e sucos industrializados elevam as chances em 23%, aponta estudo


Um novo estudo desenvolvido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women, em Boston, nos Estados Unidos, afirma que beber grandes quantidades de refrigerantes e sucos de fruta açucarados pode aumentar as chances de sofrer com o cálculo renal. A pesquisa foi publicada online dia 15 de maio no Clinical Journal of the American Society of Nephrology.

O trabalho envolveu mais de 194 mil pessoas, que foram acompanhadas por mais de oito anos. Os participantes responderam a questionários sobre seu histórico médico, estilo de vida e quais remédios tomavam. Informações sobre a dieta também foram coletadas a cada quatro anos.

Após o período de análise, os pesquisadores descobriram que aqueles que bebiam uma ou mais porções de bebidas açucaradas diariamente, como o refrigerante, tiveram um risco 23% maior de pedras nos rins do que aqueles que bebiam menos de uma porção por semana. O estudo mostrou que essa relação existia também para aqueles que ingeriram, além dos refrigerantes, outras bebidas açucaradas, como os sucos industrializados de frutas ou o ponche de frutas.

Os cientistas declaram que já existem muitas razões de saúde para evitar bebidas açucaradas, e que o maior risco de pedra nos rins é só uma delas. Outras condições associadas ao consumo dessas bebidas foram diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. Eles afirmam ainda que a hidratação é importante para prevenir o cálculo renal - cerca de seis a oito copos de líquido por dia - e que a água parece ser a melhor maneira de afastar o problema.

Sete cuidados para prevenir o cálculo renal
A pedra no rim se forma quando algumas substâncias secretadas pela urina - como o cálcio - estão presentes no órgão em quantidade excessiva, causando um processo de cristalização, formando a pedra. O tamanho do cálculo influencia a intensidade da dor - até quatro milímetros podem ser expelidos espontaneamente, sem dor. "Acima desse tamanho, a chance de episódios com dor aumenta", conta o nefrologista André Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Confira alguns cuidados que especialistas recomendam para evitar que o cálculo se desenvolva e até mesmo para ajudar o corpo a expeli-lo. 
Hidrate-se
A principal recomendação para evitar as pedras e auxiliar o tratamento é ingestão de líquidos acima de dois litros por dia. "Isso deixa a urina menos concentrada, auxiliando a diluição dos cristais", explica o nefrologista Eduardo Garcia, do Hospital Samaritano de São Paulo.

mulher suando com a mão na testa - Foto Getty Images Atenção redobrada em climas quentes
A incidência de cálculo renal aumenta cerca de 30% no verão. "O principal motivo é a maior perda de líquido pela transpiração, levando a uma urina mais concentrada", conta Pedro Rocha, Nefrologista do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Por isso, se você já tem pedras no rim ou quer evitá-las, aumente a ingestão de água nos dias quentes e use roupas mais leves, evitando a transpiração excessiva.
um copo de dose cheio e outro vazio - Foto Getty Images Evite o excesso de álcool
"A ingestão de álcool em grandes quantidades pode levar à desidratação e à elevação no ácido úrico", explica o nefrologista André Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia. As bebidas fermentadas são as que têm maior teor desse ácido e seu consumo elevado pode levar a um agravamento das pedras ou ao surgimento delas.
saleiro caído em cima da mesa - Foto Getty Images Modere a quantidade de sal
O sal pode ser tido como o grande vilão na formação de cálculos renais. "O consumo elevado leva a uma maior excreção de sódio pelo rim, o que pode aumentar a produção de cálcio, fósforo, acido úrico ou oxalatos, causando a pedra no rim", conta o nefrologista André Sloboda.
tábua de carne e jarra de leite - Foto Getty Images Atenção às proteínas e ao cálcio
Em casos de cálculo renal mais grave, é recomendado evitar a ingestão de alimentos fontes de proteínas ou de cálcio em grandes quantidades. "O excesso de proteína animal aumentará a secreção de acido úrico urinário, podendo agravar ainda mais o cálculo", conta o nefrologista Pedro Rocha.

A restrição do cálcio é aplicada a pessoas que desenvolveram pedras formadas por esse nutriente - o cálculo renal por excesso de cálcio é o mais comum. É preciso esse controle para não formar mais pedras ou aumentar as já existentes.
homem durante uma consulta médica - Foto Getty Images Tratamento clínico e cirúrgico
Em casos de pedra nos rins acima de quatro milímetros, é necessário o auxilio de medicamentos analgésicos, para que ela possa ser expelida sem dor, e outros medicamentos que ajudem a sua passagem - todos receitados por um médico.

De acordo com os especialistas, é recomendado o tratamento cirúrgico quando as pedras possuem mais de 10 milímetros, já que são mais agressivas. Há dois tipos de cirurgias: litotripsia (emissão de ondas de choque que quebram o cálculo) e procedimentos endoscópicos (retirada da pedra através de sondas e cateteres).

Para todos os casos, a recomendação é conversar com o seu médico e descobrir qual é o método mais adequado.
Fique atento!
Existem doenças sistêmicas que podem ter o cálculo renal como o seu primeiro sintoma. Alguns exemplos são gota, doenças autoimunes, doenças inflamatórias intestinais e doenças renais. ?Quando o cálculo renal aparece junto com febre, pode sinalizar uma infecção associada e deve ser motivo para procurar assistência médica imediata?, conta o nefrologista Eduardo Garcia.

Todo cuidado é pouco: se você está desconfiando que o seu cálculo renal pode ser sintoma de qualquer complicação mais grave, fale com seu médico. 

Dicas para fazer depilação com cera em casa sem erros


Tomar um banho antes e investir em um produto após garantem pele lisinha e sem marcas


Sim, nós sabemos que o ideal mesmo é fazer a depilação com cera com uma esteticista profissional, que domine bem a técnica. Mas a realidade é que muitas mulheres (e até homens) optam por fazer depilação em casa. Os motivos são variados: falta de tempo, economia, timidez e até quem prefira resultados caseiros. Mas atenção para você que opta por realizar o método por conta própria: "um dos principais cuidados é ter cautela para não se machucar durante a retirada dos pelos", explica a dermatologista Angélica Pimenta, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Então, que fique claro, delicadeza é o primeiro requisito. Mas não confunda a delicadeza com falta de agilidade, pois você dependerá de mãos rápidas no movimento puxa-puxa. O blog conversou com os especialistas e mostra os outros detalhes indispensáveis num passo a passo da depilação caseira perfeita. Confira a seguir.

Tome um banho antes

Antes da depilação, é fundamental que a pele esteja higienizada, sem resíduos de cremes ou óleos corporais e sem nenhum tipo de lesão - para evitar a contaminação por fungos e bactérias. "Também não se deve fazer a depilação quando a pele está sensível", explica a cirurgiã geral especializada em medicina estética, Joana D`arc Diniz, diretora cientifica da Sociedade Brasileira de Medicina Estética."Aconselho ainda que a pele seja preparada para a depilação um ou dois dias antes do procedimento, com uma esfoliação leve que não cause irritação ou manchas no local".
Cera de depilação - foto: Getty Images

Escolha a melhor cera para você

 A cada dia aparecem mais tipos de cera para depilação no mercado. De acordo com a dermatologista Angélica Pimenta, a cera branca e a de jojoba podem ser usadas por quem sente mais dor; já a cera com algas ajuda a hidratar a pele e pode ser usada por quem tem a pele muito seca; a cera com mel é muito eficaz, mas o efeito é um pouco mais doloroso que as outras. "Além disso, quem tem sensibilidade aumentada ao uso de produtos cosméticos deve procurar usar ceras com substâncias calmantes, menos agressivas", diz a especialista.

Se você está em dúvida entre a cera quente ou a fria, saiba que nenhuma das duas oferece perigos se usadas adequadamente. "No entanto, a cera quente pode provocar flacidez quando aplicada frequentemente, sobretudo em regiões onde a pele é mais fina, como buço e sobrancelha, e predispor o aparecimento de pelos encravados", explica Joana D`arc Diniz. "Além disso, quando há exposição ao sol sem bloqueador solar após a depilação com cera quente ou se ela for aplicada sobre algum tipo de lesão pode ainda causar manchas ou escurecer a pele".

Atenção:

 -Use sempre as ceras industrializadas, que são avaliadas e testadas antes de serem colocadas à venda.

- Toda pessoa que tem alergia a uma substância específica deve ser orientada pelo seu dermatologista sobre o tipo de produto que pode ser usado.

- Ter uma pele sensível não significa que você não apresentará irritação com o uso de uma cera hipoalérgica.

- Não reutilize a cera mesmo que ela seja aquecida em altas temperaturas - isso não é suficiente para eliminar as bactérias mais resistentes.
Material para depilação - foto: Getty Images

Acerte no material

"Todo o material, como espátulas, luvas e plásticos, usado para fazer depilação deve ser descartável e utilizado apenas uma vez, o que garante que o material que chega ao consumidor seja também esterilizado" explica a especialista em medicina estética Joana. Além disso, o material que irá puxar a cera deve ser de plástico ou então papéis específicos para essa finalidade. Atualmente, o mercado oferece kits que vem com o material completo. Não utilize pedaços de tecidos, como jeans, ou papéis que não sejam próprios, pois podem machucar a pele.
Aplicação da cera - foto: Getty Images

Sentido de aplicação da cera

As especialistas recomendam: a cera dever aplicada na direção do crescimento dos pelos para as pontas, respeitando o sentido em que nascem. Essa regra vale para todas as regiões do corpo. Se numa mesma área, como as axilas, os pelos crescem para ambos os lados, você terá cuidar para fazer aplicações diferentes priorizando os dois sentidos.
Depilação - foto: Getty Images

A puxada

A especialista em medicina estética Joana D'arc explica que a retirada da cera deve ser feita de maneira rápida e na direção oposta ao crescimento do pelo. "Quando terminar verifique se todos os pelos foram eliminados, os que sobrarem devem ser retirados com uma pinça". Aplicar a cera várias vezes no mesmo local pode irritar a pele.
Depilação facial - foto: Getty Images

Área íntima, virilha e rosto

"O ideal é utilizar ceras que provoquem menos dor, como a cera branca e a de jojoba", explica a dermatologista Angélica Pimenta. "Sempre indico o uso de protetor solar na face após a depilação, para diminuir a chance de manchar a pele, e pomadas anti-inflamatórias na virilha e região íntima para diminuir a chance de formar a indesejável foliculite, que são aquelas "bolinhas" que podem aparecer após a depilação", conta a especialista. Confira aqui outras dicas para fazer a depilação no rosto.

Já com a pele lisinha

Depois da depilação, o ideal é passar um gel à base de substâncias calmantes, como a camomila, a sálvia e a calêndula. Também é importante não agredir a pele, que estará sensibilizada, com calças apertadas e de tecidos ásperos, tampouco se expor ao sol. Mas vale destacar também que uma pele bem cuidada e hidratada corre menos risco de sofrer com irritação e pelos encravados. "Tenha o hábito de hidratar a pele diariamente, os hidratantes mais recomendados são as loções pós-banho que são menos gordurosas", recomenda Joana D'arc Diniz. "Após a depilação, evite hidratantes e óleos para que os poros não sejam obstruídos - causando foliculite -, assim como produtos que contenham substâncias esfoliantes, como sementes e pós arenosos, produtos à base de álcool, ácidos (principalmente o glicólico), que podem manchar a pele".

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