quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Google quer proteger Gmail de extensões maliciosas




O Gmail anunciou hoje a implementação do 'Content Security Policy', uma nova política que pretende prevenir as contas de e-mail de scripts maliciosos e plug-ins do navegador que potencialmente podem roubar dados de usuários.

O sistema implantado pelo Google cria listas que desabilitam downloads silenciosos de sites não seguros. A estrutura de defesa instrui o browser para executar e renderizar apenas códigos de sites seguros, mesmo que estes estejam camuflados.

A nova alteração não atinge as extensões mais populares para Gmail. No caso dos navegadores, a empresa pede que, caso alguma extensão deixe de funcionar, o usuário faça um downgrade para a versão mais antiga do browser.

Chrome, Firefox e Safari são navegadores compatíveis com a nova política de segurança, O Microsoft Internet Explorer tem suporte limitado para as novas diretrizes de segurança.

Carboidratos à noite! Pode ou não pode?





"Café da manhã de rei, almoço de príncipe e jantar de mendigo". Com base nesse dito popular, muitas pessoas também tentam simplificar a complexidade do organismo humano afirmando que basta cortar os carboidratos à noite para perder gordura corporal. É importante deixar claro que quando falamos em redução da gordura corporal, esperando obter a tão sonhada definição muscular, a estratégia não é tão simples assim.

Primeiro, precisamos entender qual a real função do carboidrato na dieta! Esse nutriente é nossa principal fonte energética! Quanto maior o gasto energético, maior a necessidade de carboidratos na dieta. Esportistas que apresentam um alto gasto calórico, com treinamentos de até três ou quatro horas diárias, precisam ingerir muito mais carboidrato do que alguém que se exercita três vezes na semana, por uma hora. Parece fácil, não é? Mas o que observo são pessoas com um nível baixo de atividade física, insistindo em ingerir mais carboidratos do que deveria. Dessa forma, nunca vão alcançar o resultado desejado.

Já pararam para pensar por que as dietas restritas em carboidratos fazem tanto sucesso? Não, elas não são melhores do que as dietas ricas em carboidratos. A verdade é que elas se adaptam facilmente à rotina das pessoas que não fazem muita atividade física. Aqueles que se exercitam por mais de uma hora todos os dias dificilmente se adaptariam a uma dieta sem carboidratos (* Lembrando que atletas de alto nível de algumas modalidades esportivas, algumas vezes, se adaptam melhor a uma alta ingestão de gorduras do que a uma grande quantidade de carboidratos, mas isso é assunto para outro artigo. Toda regra possui sua exceção).

Eu, por exemplo, passo entre oito e doze horas sentado trabalhando diariamente. Seria uma grande tolice da minha parte imaginar que durante esse período eu poderia ingerir grandes quantidades de carboidratos. Minha maior ingestão de carboidratos é realizada à noite, na refeição que antecede meu treinamento! Ou seja, uma maior ou menor ingestão de carboidratos é determinada não pelo horário do dia, mas sim pelo gasto energético. O que você vai fazer nas próximas três horas? Vai trabalhar sentado? Então você não precisa de uma grande ingestão de carboidratos! Vai treinar? Então é a hora de introduzir mais carboidratos na refeição! Não existem regras "engessadas". O que existe é a correta manipulação dos nutrientes dentro do dia a dia. Seu treino hoje será mais intenso do que o treino de amanhã? Então, sem dúvida, hoje, você precisará de mais carboidratos do que amanhã em sua refeição pré-treino!

Outro período de grande importância para a ingestão de carboidratos, é o pós treino. Neste momento, como os níveis de glicogênio estarão baixos, a ingestão de carboidratos será direcionada para a síntese de glicogênio e não contribuirá para o acúmulo de gordura corporal. Portanto, para quem treina tarde da noite, não vejo problemas em introduzir carboidratos na última refeição. Ela será realizada em um momento cuja necessidade de carboidratos, gerada pelo treino, é mais importante do que a potencialização hormonal (GH - hormônio de crescimento) proporcionada quando se omite a ingestão de carboidratos antes de dormir.

Uma estratégia interessante e simples que pode ser utilizada para se distribuir adequadamente a ingestão de carboidratos ao longo do dia para indivíduos fisicamente ativos seria:

Café da manhã: 20% do total de carboidratos / dia
Refeição pré-exercício: 20% do total de carboidratos / dia
Refeição pós-exercício: 20% do total de carboidratos /dia
Demais 3 refeições (divididas em partes iguais): 40% do total de carboidratos / dia

Para quem se exercita logo cedo, os 20% da ingestão total de carboidratos referente ao café da manhã poderiam ser invertidos para a última refeição do dia. Desta forma, não se acordaria com os níveis de glicogênio tão depletados, proporcionando um melhor rendimento no treinamento. Vale lembrar que quando citamos alimentos fonte de carboidratos, damos preferência para aqueles de maior qualidade, como batata doce, cará, inhame, arroz integral, macarrão integral, pães integrais, frutas, aveia, só para citar alguns. A escolha dos alimentos dependerá do nível da dieta e dos objetivos pessoais. Um atleta competitivo de bodybuilding optará mais por batata doce, enquanto um esportista visando resultados menos expressivos, pode muito bem se beneficiar com pães integrais, aveia, granola e/ou frutas como alimento fonte de carboidratos. Agora, alguém que não fará nenhuma atividade física à noite e, antes de dormir, come um grande prato de macarrão ou batatas fritas certamente vai reforçar o seu estoque de gordura corporal. A não ser, claro, que tenha um metabolismo privilegiado.

Já para uma pessoa que não se exercita logo ao acordar ou no período noturno, é uma boa estratégia reduzir a ingestão de carboidratos à noite. Afinal, durante o sono, gastamos menos energia do que durante o dia, e nesse caso, podemos pensar no aumento do estímulo na produção de hormônio do crescimento (GH) que tem seu pico durante o sono profundo e é aumentado com um controle na ingestão de carboidratos na última refeição.

Atualmente vejo uma tendência de simplificar ao máximo aquilo que é extremamente complexo. Para se realizar um treino efetivo, tenta-se o uso de pré-treinos a todo o custo quando, na verdade, nada melhor para o aporte energético do que uma REFEIÇÃO pré-treino bem feita. Ou então, acredita-se que a omissão da ingestão de carboidratos antes de dormir será o suficiente para reduzir a gordura corporal, quando na verdade "segredo" é distribuir corretamente os alimentos fonte de carboidratos ao longo do dia de acordo com a demanda gerada pelo exercício. Entenda as demandas do seu organismo, analise suas respostas para cada tipo de alimentação e/ou estratégia adotada. Com o passar do tempo, você entenderá, na prática, não apenas na teoria, como nutrir essa máquina perfeita que é o organismo humano. Procure sempre seu nutricionista! Viva em dieta, viva melhor!

Aprenda mais sobre nutrição na segunda edição do livro VIVA EM DIETA, VIVA MELHOR.

Você encontra no livro:
01 - Receitas com bom valor calórico;
02 - Tudo sobre nutrição para, OBESOS, ATLETAS PROFISSIONAIS E NÃO PROFISSIONAIS, VEGETARIANOS, TERCEIRA IDADE.
03 - Programas Alimentares (o que comer? quando comer? Por que comer?)
04 - Entendendo os nutrientes;
05 - Tudo sobre suplementação alimentar;
06 - Qual a forma correta de utilizar a suplementação de acordo com o seu objetivo;
07 - Erros comuns no uso de Suplementos;

Na correria, muitas vezes é difícil se alimentar com uma frequência maior. Saiba por que comer de 3 em 3 horas é importante.









terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Conheça os poderes da vitamina D para a sua saúde

"Nenhum medicamento até hoje descoberto cura as moléstias de peito e vias respiratórias ou restabelece os débeis, os anêmicos e os escrofulosos [tuberculosos] com tanta rapidez".” Esse era o texto de uma propaganda sobre óleo de fígado de bacalhau no jornal O Estado de S. Paulo em setembro de 1890. Embora o tônico supostamente prevenisse um sem-fim de doenças, as razões por trás disso eram um mistério. Isso porque, na época, não se conhecia a vitamina D, um dos principais componentes desse óleo — ela seria revelada pela ciência apenas em 1922. Passado quase um século de sua descoberta, a substância continua dando o que falar. “Hoje, sabemos que 200 genes regulam seu aproveitamento e que ela responderia por 80 funções no organismo”, contextualiza o endocrinologista americano Michael Holick, da Universidade de Boston, um dos maiores estudiosos do tema.
Todo esse buchicho levou a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) a lançar o primeiro consenso sobre o assunto por aqui. No documento, eles destacam a importância da vitamina D em diversas áreas da saúde baseados em evidências recentes. “A ideia é solucionar questões que permaneciam em aberto, facilitando o trabalho do profissional”, afirma a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das autoras do artigo. A diretriz ainda traça uma recomendação mínima de aporte diário em diferentes momentos da vida (0 a 12 meses: 400 UI; 1 a 8 anos: 400 UI; 9 a 18 meses: 600 UI; 19 a 69 anos: 600 UI; mais de 70 anos: 800 UI; gestantes e lactantes: 600 UI).
Ocorre que, infelizmente, o número de pessoas com deficiência do nutriente impressiona. Apesar de ele variar, estima-se que mais da metade dos brasileiros não atinge os índices preconizados. “A exposição diária ao sol, nossa principal fonte, é cada vez menor”, observa o endocrinologista Francisco Bandeira, da Universidade de Pernambuco. E essa escassez pode cobrar um preço elevado na saúde de ossos, músculos, coração...
O papel mais conhecido da vitamina D é na saúde óssea. “A deficiência dela se relaciona ao raquitismo em crianças e à osteomalacia, quando os ossos ficam menos densos, em adultos”, ensina Marise. Vamos por partes. Uma vez disponível, o nutriente viaja até o intestino, onde facilita a absorção do cálcio presente nos alimentos. Portanto, sua falta leva a uma menor disponibilidade do mineral que compõe o esqueleto. E, ao longo das décadas, isso abre as portas para a osteoporose. Aliás, o cuidado deve ser redobrado em mulheres na menopausa e nos idosos, mais suscetíveis às alterações que corrompem a ossatura.

Efeitos dos pés à cabeça

O alvo da nossa reportagem é protagonista em outro componente básico da locomoção: a musculatura. “Ela participa da formação de fibras musculares e garante, por meio do melhor aproveitamento do cálcio, a contração adequada desse grupo de células”, destaca o endocrinologista Antonio Carlos do Nascimento, de São Paulo. A exemplo do que ocorre com a massa óssea, sua rareza nos músculos provoca atrofia e fraqueza. Nos indivíduos de idade avançada, o cenário patrocina quedas. E isso, junto com ossos fragilizados, faz subir bastante o risco de fraturas.
Mas será que restabelecer os níveis da vitamina seria suficiente para evitar tais problemas? Parece que sim. Pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, deram suplementos da substância a pessoas acima de 60 anos por 12 meses. Ao final do período, o perigo de os tombos acontecerem caiu 49%. Outros levantamentos relatam que músculos importantes nas passadas, como os flexores do quadril e os extensores do joelho, ficam fortalecidos quando há a reposição. “A suplementação é indicada nessa faixa etária, até porque, depois dos 70 anos, a pele perde a capacidade de gerar o suficiente de vitamina D, mesmo se exposta ao sol”, justifica o endocrinologista Sergio Maeda, da Unifesp, outro que assina o documento da Sbem.
Os obesos também precisam se atentar às baixas do nutriente. É que os adipócitos, células onde a gordura se deposita, retiram a vitamina D da circulação. “Quanto maior o tecido adiposo, mais ela é sequestrada”, assegura a endocrinologista Victoria Borba, da Universidade Federal do Paraná. Não está provado, porém, se a falta da molécula estimula o ganho de peso. “Os estudos nesse sentido são preliminares e trazem resultados conflitantes”, diz.
Fato é que o coração se dá mal com essa carência. Um artigo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, atesta que o déficit predispõe doenças cardiovasculares. Contudo, a explicação de tal fenômeno permanece uma incógnita. Algumas teorias dão conta de que a vitamina D regularia a renina, uma enzima importante no ajuste da pressão arterial. Outras defendem que atuaria na proliferação de células cardíacas e vasos sanguíneos. “Em Pernambuco, vimos que indivíduos com a deficiência tinham infartos mais graves”, revela Bandeira. Além disso, o consenso brasileiro calcula que desfalques sérios elevam em 50% a probabilidade de morrer por acidente vascular cerebral (AVC) e ampliam de três a cinco vezes o risco de morte súbita.
A despeito de tantos perrengues, aparentemente a suplementação não tem efeito positivo em coração, veias e artérias. Pelo menos experts da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, não encontraram uma relação entre o consumo de pílulas ou gotinhas e o menor perigo de eventos cardíacos numa experiência com 5 mil voluntários. O conselho, nesse sentido, seria não deixar os níveis abaixo do estipulado por muito tempo.
Recentemente, a descoberta de receptores de vitamina D nas células beta do pâncreas, responsáveis por fabricar insulina, levou os cientistas a avaliarem um possível elo com o diabete. “O pâncreas só vai secretar esse hormônio da maneira correta se estiver com a concentração adequada do nutriente”, endossa o endocrinologista Anthony Norman, da americana Universidade da Califórnia, que detectou, na década de 1960, esses receptores no intestino e, posteriormente, em outros órgãos. “Em resumo, acreditamos que a deficiência contribuiria para o aumento da glicose no sangue”, teoriza.
O consenso da Sbem reúne outros trabalhos científicos, todos em fase preliminar, que apontam um risco duas vezes maior de desenvolver diabete tipo 1 entre crianças com déficit da vitamina — se suplementadas, a associação despencava 33%. Já em ratos adultos com taxas mínimas, a elevação da substância na circulação acarretou uma queda de 4% na probabilidade de o tipo 2 da doença aparecer. É esperar para ver se esses indícios se confirmam.

Na caça por mais evidências

Certos tumores começam a figurar na lista de males provocados pelo estoque baixo de vitamina D. “Em estudos populacionais, sua falta foi ligada ao câncer de intestino, embora os resultados tenham sido inconclusivos em relação aos de mama e próstata”, comenta Maeda. Em testes de laboratório, especialistas conseguiram inibir o crescimento de células tumorais com a administração da molécula. “Entretanto, os efeitos em seres humanos não foram comprovados e a suplementação não pode substituir abordagens terapêuticas convencionais”, pondera o médico.
As enfermidades infecciosas são outro nicho de achados promissores. “A vitamina D estimularia os macrófagos, um tipo de célula de defesa, a sintetizar proteínas que combatem as bactérias causadoras da tuberculose”, exemplifica o endocrinologista Francisco José Albuquerque, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Por incentivar o sistema imunológico, ela também exerceria uma influência bastante positiva contra infecções vaginais, cutâneas, bucais...
Doenças autoimunes como lúpus e artrite reumatoide, por sua vez, parecem se tornar ainda mais agressivas quando a vitamina D está no chão. Mas, ao abordar esse tipo de encrenca, não há ponto que suscite mais polêmica do que a suplementação da molécula contra a esclerose múltipla. De um lado, alguns poucos profissionais defendem piamente sua aplicação, em doses cavalares, nos pacientes. Do outro, a Academia Brasileira de Neurologia contraindica a prática, argumentando que não existem provas suficientes para oferecê-la como terapia única. “Esse tratamento é meramente experimental, sem quaisquer conclusões definitivas”, afirma Nascimento.
Aliás, a ausência de pesquisas contundentes em diversas áreas da saúde que envolvam a vitamina D é o ponto que mais preocupa as autoridades. “Nós temos exemplos de outras vitaminas e hormônios supervalorizados no passado. Depois, ficou provado que eles não eram tão espetaculares assim”, contrapõe Albuquerque. Para bater o martelo nos tópicos menos consolidados, diversos trabalhos vêm sendo conduzidos neste exato momento — espera-se que as primeiras conclusões sejam publicadas a partir de 2017. “O maior deles, o estudo Vital, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, vai corroborar, ou não, o que se especula acerca da substância”, antecipa a endocrinologista Marta Sarquis, da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi-se o tempo em que a vitamina D estava na penumbra de elixires mágicos. Mas ainda falta muito para compreendermos todos os seus mistérios.

Castanha na dieta, fertilidade em alta

Castanha na dieta, fertilidade em alta

Boa notícia para a ala feminina: o selênio, mineral presente nos cereais integrais, nas leguminosas e na castanha-do-pará, é um aliado e tanto da mulher que deseja engravidar. Quem afirma é a pesquisadora Melanie Ceko, da Universidade de Adelaide, na Austrália. Ela demonstrou que a substância participa da formação de folículos no ovário, o que, por sua vez, auxilia na produção de óvulos saudáveis. Portanto, quando o sonho é se tornar mãe, caprichar no selênio parece ser uma boa pedida – e basta só uma castanha-do-pará para suprir a demanda diária.

Foto: Castanha na dieta, fertilidade em alta 

Boa notícia para a ala feminina: o selênio, mineral presente nos cereais integrais, nas leguminosas e na castanha-do-pará, é um aliado e tanto da mulher que deseja engravidar. Quem afirma é a pesquisadora Melanie Ceko, da Universidade de Adelaide, na Austrália. Ela demonstrou que a substância participa da formação de folículos no ovário, o que, por sua vez, auxilia na produção de óvulos saudáveis. Portanto, quando o sonho é se tornar mãe, caprichar no selênio parece ser uma boa pedida – e basta só uma castanha-do-pará para suprir a demanda diária.

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