sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Mitos e verdades do adoçante

Como os adoçantes não contêm calorias, posso ingerir o quanto quiser

Mito. O nutrólogo Fernando Chueire diz que, para não oferecer riscos à saúde, o consumo de adoçantes deve respeitar os limites de ingestão diária aceitável (IDA). "Para encontrar os valores máximos para cada pessoa é preciso multiplicar a quantidade de determinado adoçante pelo peso corporal. Mas vale ressaltar que é difícil ultrapassar as recomedações diárias. Por exemplo, uma pessoa que pesa 60 Kg pode ingerir até 2.200 mg de aspartame, o que significa que ela pode beber até 6,3 litros de refrigerante diet ou light em um único dia", explica o médico. Confira os valores máximos diários para cada tipo de adoçante:
Aspartame: 40 mg x peso corporal
Acesulfame K: 15 mg x peso corporal
Ciclamato: 11 mg x peso corporal
Sacarina: 5 mg x peso corporal
Sucralose: 15 mg x peso corporal

Adoçantes causam câncer

Parcialmente mito. De acordo com a nutricionista Carolina Paz, "quando consumidos regularmente em excesso e acima dos valores recomendados os adoçantes podem possuir efeito tóxico sobre o organismo e, assim, aumentar os riscos de incidência de câncer". Fernando Chueire explica que "o resultado dos estudos, realizados até o momento, não comprovou a relação dos adoçantes com o desenvolvimento de câncer".

Adoçante engorda

Parcialmente mito. De acordo com estudo publicado na revista "NeuroImage", a sensação de saciedade ao consumir o mesmo produto com açúcar ou na versão diet é diferente. A falta da glicose, responsável por liberar neurotransmissores que dão sensação de bem-estar, pode levar ao consumo exagerado de produtos em versão dietética, que podem conter muita gordura e, assim, promover ganho de peso. Segundo Carolina Paz, "os adoçantes possuem pouco ou nenhum valor calórico e, portanto, não engordam diretamente. Indiretamente, eles podem engordar, já que certas pessoas aumentam o consumo de produtos nas versões diet e light por achar que não vão ganhar peso consumindo itens sem açúcar".

Crianças não devem consumir adoçantes

Mito. Para Fernando Chueire, o crescente número de crianças obesas ou com sobrepeso pode justificar a substituição do açúcar por adoçantes. "Crianças diabéticas também podem fazer uso do produto, sempre com orientação médica e nutricional adequada", explica o nutrólogo.

A estévia é inofensiva à saúde

Verdade. Apesar do sabor residual forte, é o adoçante mais recomendado por médicos e nutricionistas. "A estévia é um adoçante natural. Estudos em animais e humanos indicam que essa substância possui propriedades anti-hipertensivas e que poderiam reduzir a glicemia em pacientes com diabetes tipo 2", diz Carolina Paz.

  • Grávidas não devem ingerir adoçantes

    Parcialmente verdade. O nutrólogo Fernando Chueire diz que ainda não existem dados conclusivos sobre a relação entre o consumo de adoçantes pelas grávidas e má formações fetais. "Somente diabéticas e mulheres que precisam controlar o ganho de peso devem ingerir adoçantes durante a gravidez, dando preferência para a sucralose, acessulfame K, estévia e aspartame", explica o médico.
  • A sucralose não faz mal à saúde

    Verdade. A nutricionista Carolina Paz diz que "a sucralose é o adoçante que possui sabor mais próximo do açúcar, já que é um derivado da cana. Ela é altamente estável em diferentes temperaturas e, de acordo com estudos realizados até o momento, não causa cáries".
    • Adoçantes podem ser consumidos por qualquer pessoa

      Parcialmente verdade. Em geral, qualquer pessoa pode ingerir adoçantes, desde que respeite a quantidade máxima recomendada. De acordo com Fernando Chueire, "o aspartame está contraindicado para portadores de fenilcetonúria, já que pode dar origem ao retardo mental. O problema é facilmente diagnosticado em recém-nascidos, através do chamado Teste do Pezinho".
    • Somente diabéticos devem consumir adoçante regularmente

      Mito. Fernando Chueire explica que "pessoas obesas ou com sobrepeso podem substituir o açúcar por adoçante, desde que respeitem a ingestão máxima recomendada. Além das bebidas, como café e sucos, é preciso levar em consideração a quantidade de adoçante contido em produtos industrializados diet ou light, como bolos, biscoitos, balas e refrigerantes". Segundo Carolina Paz, "estévia e sucralose são os adoçantes mais indicados para consumo diário, já que são menos propensos a causar qualquer tipo de dano ao organismo".
    • Fonte:Por Renata Demôro
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A DOÇANTE FAZ MAL PARA SAÚDE?

Algumas substâncias são definitivamente polêmicas. Entra ano, sai ano, independentemente do número de novas pesquisas científicas que,  acima de quaisquer suspeitas ou interesses econômicos  apontem o contrário, muitos  se recusam a mudar seus conceitos (ou pré- conceitos) e optam por seguir a fila dos que caem batendo sem nem querer entender o que o conhecimento científico tem a nos dizer. Os adoçantes certamente estão nesta lista “negra”, são rotulados como “vilões” da saúde e responsabilizados por tumores, diabetes, vários tipos de câncer, queda de cabelos e tudo mais o que se desejar falar.

Vamos  entender o que os trabalhos científicos e entidades acima de quaisquer suspeitas atualmente nos dizem sobre o consumo seguro de adoçantes. Para ajudar a quem quiser refletir sobre o assunto.

Vivemos uma era de contradições: o mundo vive uma verdadeira “epidemia” de obesidade. Consumimos cada vez mais alimentos processados e, no contrapasso, o excesso de peso é antagônico ao modelo de beleza estética desejado por todos. Difícil situar-se no equilíbrio.

Os adoçantes, ou edulcorantes, tornaram-se uma das formas pelas quais  conseguimos consumir uma maior variedade de produtos gostosos sem ingerir calorias em excesso. Estão presentes em sucos, refrigerantes, doces, sorvetes, gelatinas e até no cafezinho diário, por opção própria de quem o utiliza.

Os adoçantes são substâncias que tem um poder edulcorante muito potente. Isso significa que uma pequena quantidade já é suficiente para adoçar os alimentos de forma bastante satisfatória. Por isso é que a quantidade normalmente utilizada de adoçante, para se obter o mesmo sabor doce é muito menor do que a quantidade de açúcar branco. No cafezinho, por exemplo, apenas 3 gotas são suficientes.

Estudos demonstram que não aumentam o apetite nem provocam  ganho de peso. Apenas adoçam. São produtos químicos? Sim. Como tantos outros que normalmente consumimos no dia a dia.

Fazem mal à saúde? Foram e continuam sendo exaustivamente estudados. Por todas as razões e interesses. E o que os estudos apontaram? Especialistas no assunto, de instituições insuspeitas como o FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, do JECFA (Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives) e do NCI (National Cancer Institute) dos Estados Unidos chegaram à conclusão de que os edulcorantes não causam câncer ou qualquer outro efeito adverso à saúde.

Estas instituições estabeleceram, para cada adoçante, a IDA, isto é, a Ingestão Diária Aceitável, que é quantidade que se pode ingerir por dia com segurança e sem efeitos deletérios à saúde. A IDA do aspartame, por exemplo, é de 50 mg/kg de peso ao dia. Isso quer dizer que uma pessoa de 70 kg pode consumir com segurança até 3500 mg por dia. Isso é muito. Vamos fazer contas: considerando que um refrigerante adoçado com aspartame tem, em média, 40 mg de aspartame por 350 ml ( 1 lata), significa que este adulto de 70 kg poderia tomar até 80 latas por dia! Ou até 100 sachês de adoçante de mesa por dia, levando em conta os que tem 35 mg de aspartame por sachê. Lembrando que o aspartame tem um poder edulcorante  150 a 200 vezes maior que o açúcar, fica fácil imaginar que é muito difícil  ultrapassar a IDA.

Leia os rótulos dos produtos, e faça suas contas. A IDA da sacarose é de 5 mg/kg,  a da sucralose de 15 mg/kg e a do acesulfame de potássio de 15 mg/kg/dia.

Estes são alguns dados. Informe-se mais, continuamente e forme, com robustez, seriedade  e consistência científica, sua opinião.


Amigo(a) Leitor caso você concorde ou descorde  fala aqui o seu comentário! Teria o prazer em responder.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Jejum intermitente!

Apesar de não ser uma ideia recente, jejuar para perder peso começou a fazer sucesso apenas em 2013, após o médico inglês Michael Mosley lançar o livro "A Dieta dos 2 Dias". Desde então o jejum intermitente se popularizou. Mas será que é uma boa dieta?  De acordo com a nutricionista Mariana Del Bosco, jurada do Ranking das Dietas do Viva Bem, as evidências científicas são difíceis de avaliar, pois existem diversos métodos sendo feitos e estudados. "Em animais o jejum mostrou benefícios em doenças degenarativas, doenças cardiovasculares, câncer, obesidade e diabetes. Em humanos a restrição continua e jejum intermitente trouxeram resultados similares", pondera. Também.


Amigos leitores veja que todas as pequisas são unanimas em afirma os benefícios que o Jejum Intermitente faz no seu corpo. Faça seu comentário aqui em baixo: Terei o prazer em me aprofunda no a sunto.

O que é o jejum intermitente?



Na publicação, o britânico propunha um método chamado 5 por 2, no qual a pessoa poderia se alimentar normalmente, mas sem exageros, por cinco dias e fazer um semi-jejum nos outros dois. Semi-jejum, porque os homens poderiam consumir até 500 calorias e as mulheres, 600. Do método de Mosley, que foi seguido por estrelas como Gwyneth Paltrow, Jennifer Aniston e Jennifer Lopez, surgiram outras vertentes da dieta, cada uma com uma janela alimentar diferente. Hoje, o jejum intermitente pode ser dividido em duas subclasses: o jejum de dias alternados e a alimentação restrita por tempo.


O jejum realmente emagrece?

Um estudo gigante publicado em 2017 no periódico Journal of the International Society of Sports Nutrition sugere que o jejum intermitente é igualmente eficaz para a perda de peso como a restrição diária de calorias (a tradicional dieta), principalmente entre aqueles com excesso de peso e obesidade. Os resultados variam, no entanto, dependendo das circunstâncias individuais e da quantidade de peso que o indivíduo deseja ou precisa perder. Isso ocorre porque o jejum intermitente não é uma "dieta", mas sim um programa de alimentação, que demanda adaptações alimentares a longo prazo. Como o jejum é uma prática difícil, muitos desistem logo no início.

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