quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Empresa paga 14º salário para funcionário que lê um livro por mês

Uma empresa com sede em Cáceres (MT) encontrou uma forma de aumentar as vendas, ampliar o conhecimento dos funcionários sobre o negócio e melhorar o relacionamento entre eles com a criação de um programa de leitura. Para incentivar a participação, a rede de concessionárias Cometa paga um 14º salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a unidade do empregado bata as metas de vendas e administrativas.
O principal objetivo do programa "Cometa Leitura" é o desenvolvimento profissional, por isso, é comum que líderes recomendem leituras para desenvolver certas habilidades nos funcionários e vice-versa.
"Alguns colaboradores comentam o quanto cresceram depois que passaram a ler com frequência, dizem que o relacionamento em casa melhorou e até voltaram a estudar", diz Cristinei Melo, presidente do Grupo Cometa.
Segundo Melo, na área de vendas, é possível perceber a relação entre o nível de leitura e a quantidade de vendas. Já na área administrativa, é mais difícil mensurar os benefícios, embora seja perceptível que os funcionários estão mais qualificados.
Para contar pontos e concorrer ao salário extra, o funcionário deve ler os livros das bibliotecas da empresa. Cada concessionária tem a sua, com cerca de 300 livros. Os temas vão de liderança, gestão, relações interpessoais, autoajuda, até publicações sobre a área de atuação do negócio.
Os funcionários também podem sugerir novos títulos e a direção decide se são pertinentes ou não. Além da leitura, é necessário entregar um resumo para a área de recursos humanos. 

Programa começou informalmente antes de integrar a cultura da empresa

  • Divulgação Cada concessionária tem uma biblioteca
Durante as visitas nas lojas, Francis Maris Cruz, fundador da empresa, entregava livros para os funcionários e, sempre que tinha oportunidade, perguntava se eles tinham lido e o que tinham aprendido. Aos poucos, o hábito foi sendo incorporado pelos funcionários e, em 2006, o projeto foi formalizado.
A leitura é opcional, mas a adesão é superior a 80%. A empresa tem 1.350 funcionários e 15 lojas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, além do escritório central em Cáceres (MT).

Reuniões ajudam a difundir o conhecimento

A empresa também promove reuniões mensais chamadas de "Círculo do Livro", em que alguns funcionários são sorteados para comentar suas leituras. "Assim, mais pessoas conseguem entrar em contato com aquele conteúdo e o colaborador trabalha a oratória, vai se desinibindo", diz Melo.
A presença nessas reuniões e em treinamentos promovidos pela empresa também conta pontos para conseguir o 14º salário. Quem não participa de pelo menos 80% dos encontros perde 25% do bônus.

Investimento em educação ajuda a reter funcionários

Outro incentivo oferecido é o MBA em gestão de concessionária. Professores contratados pela empresa elaboram um curso voltado às necessidades do negócio. O certificado não é válido perante o MEC, mas, segundo o presidente do grupo, tem mais importância do que um MBA de uma universidade. "O curso forma a mão de obra que nós precisamos no nosso negócio."
Os funcionários que participam do curso não assinam nenhuma cláusula de exclusividade, ou seja, estão livres para ir para a concorrência caso recebam uma proposta melhor. No entanto, Melo afirma que os funcionários não têm interesse de sair. "Nós fazemos várias campanhas de incentivo, damos bônus, premiações, inclusive viagens ao exterior. São coisas que dificilmente eles encontrarão em um concorrente junto com as possibilidades de crescimento que oferecemos."

Horário de verão termina no domingo; relógio deve ser atrasado



Após quase quatro meses, o horário de verão terminará à 0h do próximo domingo (17). Os brasileiros que moram nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, além do Estado do Tocantins, terão que atrasar o relógio em uma hora.
O principal objetivo do horário de verão é aliviar as redes de transmissão de energia nos períodos do dia em que o consumo é mais intenso, principalmente das 18h às 21h.
A expectativa da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) era economizar R$ 282 milhões. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.
Desde 2008, um decreto presidencial estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.
De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval --como ocorrera em 2012--, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

CONCURSO DO INSS: CARGO DE ANALISTA TEM 500 VAGAS COM SALÁRIO MENSAL DE R$ 6.813

 
 
O Instituto Nacional  do Seguro Social (INSS) recebeu autorização para a realização de concurso público, destinado ao preenchimento de 500 vagas de analista do seguro social. O cargo exige o nível superior e os rendimentos, após o reajuste salarial do início do ano, devem ser de R$6.813,25 (já incluso auxílio-alimentação de R$373).

A autarquia ainda não confirmou o valor da remuneração. O INSS tem prazo de seis meses para divulgar o edital, a contar da data de publicação da autorização do concurso. Com isso, o prazo para a divulgação do documento vai até 1º de agosto. 
No entanto, o INSS deverá liberar as regras antes disso como geralmente é feito pelo órgão. O primeiro passo para o concurso é a escolha da organizadora da seleção. A Assessoria de Imprensa do INSS informou que ainda não há data prevista para que a autarquia comece a receber as propostas das entidades interessadas em ficar à frente do processo seletivo. Outros fatores que ainda serão definidos pelo INSS são a distribuição das vagas por estado e por área de formação. No último concurso para analista do seguro social, organizado pelo Cespe/UnB em 2008, houve oportunidades para arquitetos, arquivologistas, biblioteconomistas, advogados, engenheiros e jornalistas, entre outras áreas.

O processo de seleção dos candidatos constou numa prova objetiva, composta por 150 questões, que versaram sobre as disciplinas de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Noções de Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Legislação Previdenciária e Conhecimentos Específicos. Um dos objetivos do concurso é o fortalecimento do quadro de pessoal do INSS por causa da criação das 720 agências previstas no Plano de Expansão da Rede de Atendimento do INSS, que fará com que a autarquia aumente a sua demanda de trabalho, passando a atuar em 1.670 cidades brasileiras. Segundo dados do INSS, há cerca de mil cargos vagos de analista na estrutura do instituto.

Sindisprev cobra celeridade nos preparativos


O diretor do Sindsprev-DF, João Torquato, desejar celeridade nos preparativos do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 500 vagas de analista do seguro social, autorizado pelo Ministério do Planejamento em 1º de fevereiro. “O concurso é de extrema importância. Mas o governo atrasou a sua realização. Esses servidores já deveriam estar trabalhando conosco. Agora, espero que a seleção seja realizada o quanto antes”, frisou.

Torquato explicou que a categoria reivindica a paridade salarial entre os ativos e aposentados, o que pode fazer com que milhares se aposentem no próximos meses, caso o objetivo de incorporar a gratificação recebida intregralmente na ativa aos rendimentos da aposentadoria seja alcançado nos próximos meses.

Sendo assim, os mais experientes não poderiam passar a experiência profissional para os novatos. “A teoria é uma coisa. Os novos a possuem, pois serão aprovados no concurso, mas não contam com a experiência dos mais velhos, adquirida no dia a dia. Isso não pode se perder”, justificou. O sindicalista estima que aproximadamente 50% dos mais de 30 mil servidores do INSS já estão em condições de se aposentar, havendo, inclusive, muitos desses profissionais ainda trabalhando somente por receberem o abono de permanência.

Para Torquato, para o INSS atender à demanda da população brasileira, que hoje gira em torno de 200 milhões de pessoas, é preciso contratar 15 mil analistas do seguro social, sobretudo, para ter servidores nas agências criadas pelo Plano de Expansão da Rede de Atendimmento. “Há uma grande defasagem de pessoal. A situação está caótica em todo o país”, alertou, além de acrescentar que o governo tem que autorizar também concursos para técnico do seguro social.

Loura de 16 anos tem QI mais alto que o de Einstein

 
 
Você que adora piadas sobre louras burras terá que se render a Lauren Marbe. A loura de 16 anos anotou 161 pontos em um teste de QI (quociente de inteligência). Ou seja: a jovem deLoughton (Inglaterra) tem QI mais alto que o de Albert Einstein! O físico tinha QI de 160, mas não dava grande importância ao teste.

Lauren deixou os seus professores boquiabertos após o teste cerebral no Mensa, o seleto clube que reúne as mentes mais desenvolvidas do planeta, contou reportagem do site "SWNS".

"Meus professores sabiam que eu era bem inteligente por causa das minhas notas, mas eles sempre pensaram que eu fosse uma loura meio atrapalhada", disse Lauren.

E a adolescente não faz mesmo o estereótipo da nerd que não larga os estudos. Lauren adora bronzeamento artificial, costuma frequentar manicures e salões de beleza, adora ir a festas e curte o reality "The Only Way Is Essex". Às vezes, a inglesa até se veste como as beldades do programa  (foto abaixo), que retrata jovens da região onde ela mora.
"Lauren é loura, mas parece que ela abalou o estereótipo da loura estúpida", disse Sue, mãe da inglesa.

A inglesa planeja ingressar em Harvard. Mas ainda sonha em se tornar uma estrela como a atriz britânica Denise Van Outen.

Descuidou no sexo? Saiba como usar a pílula do dia seguinte

Especialista alerta que remédio deve ser administrado com cautela e orientação médica.13/02/2013 - 09:17


Não importa a circunstância, usar preservativo em qualquer relação sexual é fundamental. Mas, mesmo com responsabilidade, ‘acidentes’ podem acontecer, entre eles, a camisinha estourar, a parceira falhar com o anticoncepcional ou o preservativo ficar "esquecido". E é exatamente aí que a pílula do dia seguinte entra em cena para impedir uma gravidez indesejada. Mas, atenção! O uso do medicamento não pode se tornar uma rotina.

Há 12 anos no mercado, a pílula do dia seguinte é composta por altas doses de progesterona e, como o próprio nome sugere, tem a finalidade de contracepção de emergência, explica a ginecologista e obstetra Dra. Flávia Fairbanks, do Hospital São Luiz, em São Paulo.

— O remédio deve ser usado o mais precoce possível, por via oral e após uma relação sexual desprotegida.

A médica avisa que é importante ficar atento quanto à sua eficácia, ou seja, a pílula do dia seguinte tem 95% de chances de funcionar nas primeiras 24 horas.

— O medicamento deve ser consumido, no máximo, em 72 horas após a transa. Agora, se for ingerido a partir do 4º dia, perde-se o efeito.

A Dra. Flávia também lembra que cada comprimido serve somente para a relação sexual que acabou de acontecer.

— Um erro muito comum é pensar que uma única pílula pode proteger várias relações que ocorrem no mês.

Efeitos colaterais

Por ser uma dosagem hormonal alta, o remédio pode desencadear uma série de efeitos colaterais na mulher, conforme cita a especialista.

— Náuseas, vômitos, dores de cabeça, sensação de inchaço e irregularidade na menstruação são os sintomas mais comuns.

Se o consumo do comprimido for frequente, há grande potencial de ocorrer uma instabilidade hormonal com impactos no ciclo menstrual, levando ao sangramento fora de época e uma série de outras complicações.

— Como essa dose de hormônio não é considerada um método contraceptivo, ela não pode ser ingerida toda semana, pois leva à alteração do metabolismo do corpo.

A venda da pílula do dia seguinte não exige prescrição médica mas, segundo o ginecologista Dr. Rogério Bonassi Machado, presidente da Comissão Nacional de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), alguns casos merecem atenção redobrada.

— Mulheres com doenças do fígado (hepatite ou cirrose) ou intolerância a galactose, deve receber orientação médica para o uso ou não da pílula. De qualquer forma, não há contraindicação específica para o remédio, somente essas recomendações.

Mitos e verdades

Segundo a ginecologista Dra. Flávia, existem dois tipos de pílulas do dia seguinte: uma usada em duas doses, com intervalo de 12 horas após a relação sexual; e a outra ingerida apenas em dose única, mais utilizada atualmente.

— Seu consumo deve começar quando o organismo feminino estiver maduro o suficiente para se expor a uma dose alta de hormônio, ou seja, a partir dos 15 ou 16 anos.

 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cultivar um hobby é estratégia para driblar o estresse e viver mais feliz



Dedicar-se a uma atividade capaz de desviar a atenção das preocupações e rechear o dia a dia com mais prazer e leveza deveria ser considerada uma tarefa tão importante quanto trabalhar e dormir. Ter um hobby é contar com uma válvula de escape para aliviar as tensões e, com isso, melhorar o humor e aumentar a disposição. Quem coloca o item "fazer o que gosta" na lista de prioridades, e abre espaço na agenda para um passatempo, qualquer que seja ele, escolhe ser mais feliz.

"O hobby beneficia o ser humano de forma integral. Já sabemos que tudo o que provoca satisfação gera uma reação positiva no organismo, tanto na esfera física quanto psicológica", afirma Ricardo Monezi, pesquisador do setor de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. A pausa para desfrutar momentos de prazer ajuda a afastar o estresse que, a longo prazo, afeta a memória e a concentração. "Pessoas que já estão apresentando esses problemas poderão se surpreender com a melhora ao praticarem algo de que verdadeiramente gostam", complementa ele.
 
Não bastassem esses benefícios, o hobby é também uma maneira de fazer e cultivar amizades, mesmo quando envolve uma atividade individual, como pintar, bordar ou escrever. "A atividade acaba funcionando como um estímulo para a pessoa expandir a rede de contatos dela, ainda que seja buscando referências de outras pessoas em grupos de mesma ocupação e comunidades virtuais", argumenta a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da filial brasileira da International Stress Management Association.

Vale por um tratamento
Alguns passatempos específicos podem até trazer vantagens extras. "A ciência já investiga, por exemplo, se fazer palavras cruzadas ou sudoku tem impacto positivo na mente, retardando o envelhecimento e prevenindo doenças relacionadas à senilidade", relata Monezi.

Quando o hobby em questão envolve uma prática esportiva, o coração é o principal vencedor. "Qualquer atividade física, recreativa ou competitiva, libera uma descarga de adrenalina e acelera o coração. A partir daí, o corpo começa a desenvolver mecanismos de ajustes cardiovasculares e o resultado direto é o ganho de condicionamento físico e de fôlego para se exercitar", enumera o cardiologista Antonio Sergio Tebexreni, da Universidade Federal de São Paulo.

Em ambos os casos, no entanto, é preciso que o hobby faça parte da rotina e seja praticado com frequência. Portanto, caso ainda não tenha um, é preciso começar já!

A busca pelo seu prazer
Se você já está se perguntando qual seria o hobby ideal, saiba que há muitas opções e quase nenhuma regra. "A principal característica deste tipo de passatempo é não envolver nenhum tipo de obrigação, ou seja, não pode haver um compromisso envolvido. O retorno tem que ser apenas a satisfação pessoal", explica Ana Maria.

Dessa forma, ir à academia para perder peso não pode ser considerado um hobby, já que há uma expectativa de retorno além do bem-estar momentâneo. Produzir artesanato para depois vender e aumentar a renda em casa também não. "Pode até ser um trabalho prazeroso, uma segunda profissão, mas não é hobby", esclarece a psicóloga.

O mais importante é escolher atividades que fazem bem e tornam a vida mais divertida. Tirar fotos, pintar, surfar, nadar, dançar, costurar, jogar cartas, ler, cozinhar, tocar um instrumento musical e até andar de bicicleta, entre infinitas opções. "Na dúvida, não tenha medo nem vergonha de experimentar várias atividades diferentes, até encontrar aquela que lhe dá mais prazer. Considere que o ser humano é instável, muda frequentemente os seus gostos e, nesse caso, a mudança nunca será prejudicial", finaliza Monezi.

Térmicas devem operar em tempo integral

Dono de 12% de toda a água doce do planeta, o Brasil está preparando uma mudança no sistema elétrico para não ficar mais tão dependente das hidrelétricas. As térmicas vão atuar ao lado das hidráulicas, em um sistema híbrido ou hidrotérmico.
Um dos passos para fazer essa mudança é a retomada nos próximos dois anos da contratação, pelo governo, de térmicas movidas a gás natural, mas não é o único.
O governo, segundo o plano desenhado no Ministério de Minas e Energia, está disposto a enfrentar a provável resistência para ampliar fortemente a geração térmica com carvão mineral e até a proposição de novos projetos de usinas nucleares em parceria com o setor privado.

Avener Prado/Folhapress
Canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, que deve começar a operar a partir do mês que vem
Canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, que deve começar a operar a partir de março
A energia das usinas térmicas é mais suja e poluente que a das hidrelétricas, mas ela oferece uma estabilidade maior para o sistema, hoje muito dependente das chuvas --como mostram os problemas no início deste ano.
Responsável por moldar toda essa mudança, o secretário de planejamento e desenvolvimento energético da pasta, Altino Ventura, disse que o conjunto do parque de geração hidrelétrica no Brasil --que representa 70% da matriz elétrica-- precisa ser reforçado com termelétricas.
"As hidrelétricas sozinhas já não dão conta de atender a demanda do país. Já usamos termelétricas para complementar a oferta, mas o que precisamos agora é buscar térmicas com custo de combustível barato para fazer com que gerem durante todo o tempo, como fazem as hidrelétricas", afirma.
Segundo Ventura, o governo terá o desafio agora de viabilizar a contratação de usinas térmicas que tenham custo de combustível baixo, até mesmo com preços abaixo de R$ 100 o megawatt/hora.
Hoje, as térmicas a gás natural disputam os leilões com preços acima de R$ 150 o megawatt/hora e têm perdido a competição para as eólicas.
Sem o preço mais baixo das térmicas, o país terá problemas em manter o plano de redução da tarifa de energia.
Hoje, há térmicas movidas a óleo diesel e óleo combustível com custo de até R$ 1.000 o MWh, valor que é repassado ao consumidor.
No caso das usinas nucleares, o problema é o valor do investimento e o tempo de implantação do projeto (dez anos), mas o custo da energia, após o início das operações, é baixo. Para as movidas a carvão, a vantagem é que há reservas abundantes com baixos preços no Sul.
Já a oferta de gás natural é mais complicada. A produção da Petrobras é baixa e a opção da importação do Gás Natural Liquefeito é cara. Por isso, o governo anunciou leilões de possíveis reservas de gás de xisto para dezembro.
MOTIVO
O governo se convenceu de que precisará adicionar térmicas na base da geração para atender o crescimento da demanda de 4,8% ao ano ao longo desta década. Até 2021, horizonte do atual Plano Decenal de Energia, a carga necessária para abastecer o Sistema Interligado passará de 61,5 mil MW médios para 90,3 mil MW médios.
O uso das termelétricas no país não é novo --o investimento cresceu após o apagão de 2001 e, hoje, soma mais de 30.000 MW em capacidade instalada. Mas elas eram contratadas para eventualidades, e não para o dia a dia.
Em média, essas usinas funcionam 39% do tempo. Agora, a ideia é que elas operem 100% do tempo, algo inviável hoje, já que há usinas com custos muito altos.
Por isso, a forma do leilão será alterada. Em vez de contratar as térmicas por disponibilidade, as usinas serão contratadas por quantidade de energia gerada. Por isso, o custo da energia tem de ser baixo.

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