quinta-feira, 28 de março de 2013

MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR


JOGOS

MEMBROS INFERIORES

OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES
São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé.
A coxa só tem um osso - o fêmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fêmur tem volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreitada - o colo anatômico. A extremidade inferior do fêmur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que trás dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fêmur é o maior de todos os ossos do esqueleto.
A perna e composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula (perônio). A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia.
Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossos tarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé.
Cintura Pélvica
Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto.

Musculos do tronco

MÚSCULOS DA CABEÇA

Para fins de estudo, os músculos da cabeça podem ser divididos em músculos da mastigação e músculos da mímica facial.

Músculos da Mastigação

Músculo Temporal

Músculo Masseter
Músculo Pterigóideo Medial
Músculo Pterigóideo Lateral


Músculos da Mímica Facial
Como o próprio nome já diz, os músculos da mímica facial são responsáveis pelas expressões faciais. São delgados músculos cutâneos que de um modo geral se originam ou da fáscia ou dos ossos da face e se fixam à derme, desta forma sua contração é capaz de mexer a pele e mudar a expressões faciais, fechar os olhos ou dilatar as narinas entre outros movimentos. É importante lembrarmos que todos os músculos faciais são inervados pelo VII par craniano, o nervo facial.

Músculo Epicrânio
- Músculo Occiptofrontal
- Músculo Temporoparietal
-Gálea Aponeurótica ou Aponeurose Epicrânica
Músculo Auricular Anterior
Músculo Auricular Superior
Músculo Auricular Posterior
Músculo Orbicular do Olho
Músculo Abaixador do Supercílio
Músculo Corrugador do Supercílio
Músculo Prócero
Músculo Nasal
Músculo abaixador do septo do nariz
Músculo Levantador do Lábio Superior
Músculo Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz
Músculo Levantador do Ângulo da Boca
Músculo Zigomático Menor
Músculo Zigomático Maior
Músculo Risório
Músculo Abaixador do Lábio Inferior
Músculo Abaixador do Ângulo da Boca
Músculo Mentual
Músculo Transverso do Mento
Músculo Orbicular da Boca
Músculo Bucinador

Tipos de contrações musculares

Classificação dos Músculos

Classificação das Articulaçoes e Graus de liberdade



Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade:

Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis;
Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados;
Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos.

ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES)
nAs articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM).
Há três tipos principais de articulações fibrosas:

Suturas: Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose.

Sindesmoses: Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar.

Gonfoses: Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar.

ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES)
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas:
Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS, (DIARTROSES)
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.

Classificação Funcional das Articulações

O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classificá-las funcionalmente.

Articulação Monoaxial
- Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial:

Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.

Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.

Articulação BiaxialQuando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulações biaxiais:

Articulação Condilar:Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.

Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometatársicas do polegar.

Articulação TriaxialQuando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.

Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.

Articulações Sinoviais presentes no corpo humano.
ATM
Coluna
Vertebral
Ombro
Cotovelo
Punho
Quadril
Joelho
Tornozelo

Elementos das Articulaçoes Sinoviais:
Constantes:
-Superfícies ósseas articulares
-Cartilagens articulares
-Cápsula articular:
a)Membrana fibrosa
b)Membrana sinovial
-Cavidade articular

Inconstantes:Discos
Meniscos
Orlas
Ligamentos

Saiba Mais:
Cinesiologia Articulações

Nomenclatura e direção dos movimentos

Termos de Relação:


* Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo.

* Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro).

Exemplo:
O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao coração.


* Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo.

* Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo.

Exemplo:
Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração.


* Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana.

* Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana).

Exemplo:
Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana.

* Mediano Intermédio Médio
Exatamente sobre o eixo sagital mediano. Entre medial e lateral. Estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior ou entre anterior e posterior.

Termos de Comparação:

* Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco.

* Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção.

Exemplo:
O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular).
* Superficial: significa mais perto da superfície do corpo.

* Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo.

Exemplo:
A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial).
* Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura.

* Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura.

Exemplo:
Se considerarmos a mão direita como referência, o membro inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência (mão direita).
Termos de Movimento:

* Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo.

* Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo.

* Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal.

* Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal.

* Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano.
* Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano.

* Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro.

* Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro.

* Oclusão: movimento em que ocorre o contato da arcada dentário superior com a arcada dentária inferior.

* Abertura: movimento em que ocorre o afastamento dos dentes no sentido súpero-inferior.

* Rotação Inferior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se medialmente e a cavidade glenóide move-se caudalmente.

* Rotação Superior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se lateralmente e a cavidade glenóide move-se cranialmente.

* Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, como elevar os ombros.

* Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, como baixar os ombros.

* Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise púbica.

* Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da sínfise púbica.

* Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro.

* Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro.

* Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido.

* Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido.

* Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo.

* Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos.

Classificação das Articulaçoes e Graus de liberdade




Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade:

Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis;
Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados;
Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos.

ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES)
nAs articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM).
Há três tipos principais de articulações fibrosas:

Suturas: Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose.

Sindesmoses: Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar.

Gonfoses: Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar.

ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES)
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas:
Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS, (DIARTROSES)
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.

Classificação Funcional das Articulações

O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classificá-las funcionalmente.

Articulação Monoaxial
- Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial:

Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.

Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.

Articulação BiaxialQuando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulações biaxiais:

Articulação Condilar:Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.

Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometatársicas do polegar.

Articulação TriaxialQuando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.

Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.

Articulações Sinoviais presentes no corpo humano.
ATM
Coluna
Vertebral
Ombro
Cotovelo
Punho
Quadril
Joelho
Tornozelo

Elementos das Articulaçoes Sinoviais:
Constantes:
-Superfícies ósseas articulares
-Cartilagens articulares
-Cápsula articular:
a)Membrana fibrosa
b)Membrana sinovial
-Cavidade articular

Inconstantes:Discos
Meniscos
Orlas
Ligamentos

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA  VERTEBRAL
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)





Articulações dos Corpos Vertebrais
Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior e pelos discos intervertebrais.
Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial anterior.
Ligamento Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória.
Ligamento Longitudinal Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Disco Intervertebral

Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras, do áxis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral. Cada disco é constituido por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.





Articulações dos Arcos Vertebrais
Cápsulas Articulares - são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dos processos articulares adjacentes.
Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral de áxis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que serve para preservar a postura vertical.
Ligamentos Amarelos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Nucal - é uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7).
Ligamento Nucal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Supra-espinhal - corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal.
Ligamentos Interespinhais - finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes.
Ligamentos Supra-espinhal e Interespinhal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamentos Intertransversários - estão interpostos entre os processos transversos.
Ligamento Intertransversal e Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Atlanto-Occipitais (C0 - C1)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares - circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Anterior - larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Posterior - é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas.
Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais - são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na base do processo transverso do atlas.
Ligamentos Atlanto-Occipitais (C0 - C1)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Membrana Tectórica - é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital.
Ligamentos Alares - começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa dos côndilos do occipital.
Ligamento Apical do Dente - estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares.
Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Articulações Atlanto-Axiais (C1 - C2)
A articulação do atlas com o áxis compreende as seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares - são delgadas e frouxas e unem as margens das massas laterais do atlas às da face articular posterior do áxis.
Ligamento Atlanto-axial Anterior - é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco posterior do atlas e à face ventral do corpo do áxis.
Ligamento Atlanto-axial Posterior - é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior das lâminas do áxis.
Ligamento Transverso do Atlas - é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais superior e inferior formam o ligamento cruciforme.
Ligamentos da Região Cervical Alta
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Costovertebrais
Essas articulações são divididas em duas partes:
 Articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral;
 Articulação costotransversárica, onde o colo da costela articula com o processo transverso das vértebras torácicas.
Articulação da Cabeça da Costela – é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. Os ligamentos dessa articulação são:
Cápsula Articular - é constituído por curtas e resistentes fibras unindo as cabeças das costelas às cavidades articulares formados pelas vértebras e discos intervertebrais.
Ligamento Radiado da Cabeça da Costela - une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos intervertebrais. Consta de três fascículos achatados que se inserem na parte anterior da cabeça das costela.
Ligamento Intra-articular da Cabeça da Costela - é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na crista entre as facetas articulares e, medialmente, no disco intervertebral, dividindo a articulação (cada uma com sua membrana sinovial própria).
Ligamento Radiado
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulação Costotransversais - é a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular - é fina e inserida na circunferência articular com um revestimento sinovial.
Ligamento Costotransversário Superior - insere-se na borda superior do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima.
Ligamento Costotransversário Posterior - são fibras que se inserem no colo da costela e na base do processo transverso e borda lateral do processo articular da vértebra acima.
Ligamento do Colo da Costela - são curtas e resistentes fibras que unem o dorso do colo da costela com o processo transverso adjacente.
Ligamento do Tubérculo da Costela - é um fascículo curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do processo transverso para a porção não articular do tubérculo da costela.
Ligamentos Costotransversários
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Esternocostais - as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são articulações planas, com excessão da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são:
Cápsula Articular - são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno.
Ligamento Esternocostal Radiado - feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras.
Ligamento Esternocostal Intra-articular - constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno.
Ligamento Costoxifóide - ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo xifóide.
Articulações Esternocostais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulações Intercondrais - articulações entre as cartilagens costais.
Articulações Costocondrais - articulações entre as costelas e as cartilagens costais.
Articulações esternais:
 Manúbrio-esternal - entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
 Xifoesternal - entre o processo xifóide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
Articulações Lombossacrais
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral.
Ligamento Ileolombar – inserido na face ântero-inferior da 5ª vértebra lombar e irradia na pelve por meio de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face ântero-superior do sacro e um feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação sacroilíaca, continuando acima com a fáscia toracolombar.
Ligamento Ileolombar
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Articulação Sacrococcígea
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo.
Ligamento Sacrococcígeo anterior - fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo posterior - superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso sacro.
Ligamentos Intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix.
Articulação Sacrococcígea
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Perguntas e respostas sobre artrite e exercícios físicos


Esse artigo responde perguntas gerais sobre artrite e exercícios físicos. A quantidade e tipo de exercício recomendado para cada indivíduo varia dependendo de quais articulações estão envolvidas, a severidade da inflação, o quão estáveis estão as articulações, e se houve algum procedimento para substituição da articulação. Um médico capacitado, que tenha conhecimento das necessidades médicas e de reabilitação de pessoas com artrite, trabalhando com um fisioterapeuta que também é familiar com pessoas com artrite, pode elaborar um programa de exercícios personalizado para cada paciente.


O que é Artrite?
Há mais de 100 formas de artrite a outras doenças reumáticas. Essas enfermidades podem causar dor, rigidez e inchaço nas articulações e outras estruturas de apoio do corpo como músculos, tendões, ligamentos e ossos. Algumas formas também podem afetar outras partes do corpo incluindo vários órgãos internos.
Muitas pessoas usam a palavra "artrite" para se referir a todas as doenças reumáticas. Porém, a palavra significa literalmente inflamação na articulação; que é inchaço, vermelhidão e dor causada por tecido lesionado ou enfermidade na articulação. O vários tipos diferentes de artrite englobam apenas uma parte das doenças reumáticas. Algumas enfermidades reumáticas são descritas como doenças do tecido, porque elas afetam o tecido conectivo do organismo -- a estrutura de suporte do corpo e seus órgãos internos. Outras são conhecidas como doenças autoimunes porque são causadas por um problema no qual o sistema imunológico danifica os próprios tecidos sadios do corpo. 


* Escleroderma
* Artrite reumatóide juvenil
* Espondilite anquilosante
* Gota
Nesse artigo o termo artrite será usado em termos gerais para referir à artrite e outras doenças reumáticas.

Pessoas com artrite deveriam praticar exercícios físicos?
Sim. Estudos têm mostrado que exercícios físicos ajudam pessoas com artrite de várias formas. Exercícios reduzem a dor e rigidez na articulação e aumenta a flexibilidade, força muscular, saúde do coração e resistência. Eles também ajudam na redução de peso e contribuem para uma sensação de bem-estar.
Como os exercícios se encaixam num plano de tratamento para pessoas com artrite?
Exercícios são uma parte do plano de tratamento amplo para a artrite. Planos de tratamento podem incluir descanso e relaxamento, dieta apropriada, medicação, e orientação sobre o melhor uso das articulações e modos de conservar energia (ou seja, não desperdiçar movimentos), assim como a utilização de métodos para aliviar a dor.
Que tipos de exercícios são mais adequados para alguém com artrite?
Três tipos de exercícios são os melhores para pessoas com artrite:
  • Exercícios de extensão de movimento (por exemplo dança) ajudam a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez. Esse tipo de exercício ajuda a manter ou elevar a flexibilidade.
  • Exercícios de força (por exemplo musculação) ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Músculos fortes ajudar a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite.
  • Exercícios aeróbicos ou de resistência (por exemplo pedalar a bicicleta) elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. O controle de peso pode ser importante para pessoas que têm artrite devido à pressão a mais do peso extra em várias articulações. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações.
Muitos clubes e centros comunitários oferecem programas de exercício para pessoas com limitações físicas. 
Como uma pessoa com artrite pode começar um programa de exercícios?
Pessoas com artrite devem discutir as opções de exercícios com seu médico e outros profissionais da área da saúde. A maioria dos médicos recomenda atividade física a seus pacientes. Muitas pessoas com artrite começam com exercícios leves, de extensão de movimento e aeróbicos de baixo impacto. Indivíduos com artrite pode participar de vários, mas não todos, esportes e programas de exercícios. O médico saberá quais (se algum) esportes não devem ser praticados.
O médico pode ter sugestões sobre como começar e pode direcionar o paciente a um fisioterapeuta. É melhor encontrar um fisioterapeuta que tenha experiência em trabalhar com pessoas com artrite. O fisioterapeuta irá elaborar um programa apropriado de exercícios e ensinar os clientes sobre métodos para alívio da dor, mecânica corporal adequada (disposição do corpo para uma tarefa dada, como levantar uma caixa pesada), proteção das articulações e conservação de energia.
Preparando-se para o exercício: Como começar
  • Discuta o programa de exercícios com seu médico
  • Comece com a supervisão de um fisioterapeuta ou preparador físico qualificado.
  • Aplique calor nas articulações doloridas (opcional; muitas pessoas com artrite começam seus programas de exercícios dessa forma).
  • Faça alongamento e aquecimento com exercícios de amplitude de movimento. 
  • Comece os exercícios de musculação devagar e com pesos leves (um peso de 0,5-1,0 kg pode fazer uma grande diferença).
  • Progrida lentamente.
  • Use bolsa de gelo depois dos exercícios (opcional; muitas pessoas com artrite começam seus programas de exercícios dessa forma).
  • Adicione exercícios aeróbicos
  • Considere exercícios recreativos apropriados (depois de fazer exercícios de extensão de movimento, alongamentos e aeróbicos). Poucas lesões na articulação afetada pela artrite acontecem durante exercícios recreativos se estes forem precedidos de exercícios de extensão de movimento, alongamentos e aeróbicos que colocam seu corpo na melhor condição possível.
  • Pegue mais leve se as articulações ficarem doloridas, inflamadas ou com vermelhidão, e procure a causa com seu médico para eliminá-la. 
  • Escolha o programa de exercícios que mais goste e faça dele um hábito.
Quais são alguns dos métodos para alívio de dor para pessoas com artrite?
Há métodos conhecidos para ajudar a para a dor por períodos curtos de tempo. Esse alívio temporário pode facilitar a prática de exercícios para pessoas com artrite. O médico ou fisioterapeuta pode sugerir um método que seja melhor para cada paciente. Os métodos abaixo têm funcionado para várias pessoas:
  • Calor úmido fornecido por toalhas molhadas, compressas quentes, banheira ou chuveiro pode ser utilizado em casa por 15-20 minutos três vezes por dia para aliviar os sintomas. Um profissional da saúde pode usar ondas curtas, microondas e ultra-som para levar calor mais profundamente às áreas da articulação não-inflamadas. O calor profundo é recomendado para pacientes com inflamação aguda nas articulações. Calor profundo geralmente é usado ao redor do ombro para relaxar tendões tensos antes dos exercícios de alongamento. 
  • Frio suprido por bolsa de gelo ou vegetais congelados enrolados na toalha ajudam a interromper a dor e reduzir o inchaço quando usado por 10-15 minutos por vez. Geralmente é utilizado para inflamações agudas nas articulações. Pessoas que têm o fenômeno de Raynaud não devem usar esse método. 
  • Hidroterapia pode diminuir a dor e rigidez. Exercícios em piscinas maiores podem ser mais fáceis porque a água tira algum peso das articulações doloridas. Alguns pacientes também podem encontrar alívio no calor e movimento fornecido pela piscina de hidromassagem.
  • Terapias de mobilização incluindo tração (puxão suave e contínuo), massagem e manipulações (uso das mãos para restaurar o movimento normal das juntas endurecidas). Quando realizados por um profissional treinado esses métodos podem ajudar a controlar a dor a elevar a mobilidade das articulações e flexibilidade dos músculos e tendões.
  • TENS (estimulação trans-cutânea elétrica dos nervos) e biofeedback são dois métodos adicionais que podem proporcionar algum alívio à dor, porém muitos pacientes acham que eles são muito caros e gastam muito tempo. Com TENS, um choque elétrico é transmitido por eletrodos colocados na superfície da pele. Os equipamentos TENS custam entre US$ 80-800. As unidades baratas são boas. Pacientes podem usá-los durante o dia e ligá-los ou desligá-los de acordo com a necessidade de controlar a dor.
  • Terapia de relaxamento também ajuda a reduzir a dor. Pacientes podem aprender a aliviar a tensão muscular para aliviar a dor. Fisioterapeutas devem ser capazes de ensinar técnicas de relaxamento. Spas e estações de férias as vezes têm cursos especiais de relaxamento 
  • Acupuntura é um método tradicional chinês para alivio da dor. Um acupunturista com qualificação médica posiciona agulhas em certas partes do corpo. Pesquisadores acreditam que as agulhas estimulam os nervos sensoriais profundos que dizem ao seu cérebro para liberar analgésicos naturais (endorfinas). Acupressure é similar à acupuntura, mas pressão é aplicada nos pontos ao invés do uso de agulhas.
Com que freqüência pessoas com artrite devem praticar exercícios físicos?
  • Exercícios de extensão de movimento podem ser feitos pelo menos a cada dois dias
  •  Exercícios de força podem ser realizados a cada dois dias a não ser que tenha dor severa ou inchaço nas articulações.
  • Exercícios aeróbicos devem ser feitos de 20 a 30 minutos três vezes por semana a menos que tenha dor severa ou inchaço nas articulações. De acordo com a American College of Rheumatology, rotinas de 20-30 minutos pode ser feitas em incrementos de 10 minutos no curso do dia.


Que tipo de exercício de força é melhor?
Isso varia dependendo da preferência pessoal, tipo de artrite envolvida e o quanto ativa é a inflamação. O fortalecimento muscular em pessoas com artrite pode ajudá-las a livrarem-se do fardo das articulações com dor. O treinamento de força pode ser feito com pequenos pesos soltos, equipamentos de musculação, isométricos, tiras elásticas e exercícios com resistência da água. O posicionamento correto é crítico porque se feitos incorretamente os exercícios de força podem causar estiramento muscular, mais dor e maior inchaço na articulação.
Há diferentes exercícios para pessoas com tipos diferentes de artrite?
Há vários tipos de artrite. Médicos experientes, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem recomendar exercícios que são particularmente úteis para um tipo específico de artrite. Médicos e terapeutas também conhecem exercícios específicos para a articulação dolorida em particular. Há vários exercícios que ultrapassam o limite para pessoas com um tipo particular de artrite ou quando as articulações estão inchadas e inflamadas. Pessoas com artrite devem discutir seus programas de exercícios com um médico. Os médicos que tratam pessoas com artrite incluem: reumatologistas, cirurgiões ortopedistas, clínicos gerais, médicos de família e especialistas em reabilitação.
Quando a quantidade de exercício é demais?
A maioria dos especialistas concordam que exercícios causam dor se durarem mais de 1 hora, são muito extenuantes. Pessoas com artrite devem ver com seus fisioterapeuta ou médico como ajustar o programa de exercícios quando notarem alguns dos seguintes sintomas de exercício extenuante: 
  • Fadiga incomum ou persistente
  • Fraqueza elevada
  • Extensão de movimento diminuída
  • Aumento do inchaço na articulação 
  • Dor contínua (dor que dura mais de 1 hora depois do exercício)
Alguém com artrite reumatóide deve continuar a exercitar-se depois de uma crise geral? E se for uma crise local de articulação?
É apropriado colocar as articulações suavemente em suas amplitudes totais de movimento uma vez por dia, com períodos de repouso, durante crises agudas sistemáticas ou crises locais. O Paciente pode conversar com seu médico sobre a qual a melhor quantidade de repouso durante crises gerais ou de um articulação.
Os pesquisadores estão estudando exercícios e artrite?
Pesquisadores estão examinando os efeitos dos exercícios e esportes na evolução de deficiências músculo-esqueléticas, incluindo artrite. Eles descobriram que pessoas que praticam a corrida em intensidade moderada tem risco baixo, se algum, de desenvolver osteoartrite. Entretanto, estudos mostram que pessoas que participam de esportes com impactos diretos de alta-intensidade nas articulações, como por exemplo o futebol, têm o risco de desenvolver a doença. Esportes envolvendo impacto repetitivo nas articulações e rotação (como basquete e futebol) também elevam o risco de osteoartrite. Diagnóstico precoce e tratamento efetivo de lesões esportivas e reabilitação completa devem diminuir o risco de osteoartrite decorrente dessas lesões.
Os pesquisadores também estão examinando os efeitos da força muscular na evolução da osteoartrite. Estudos mostraram, por exemplo, que o fortalecimento dos quadrícepes pode reduzir a dor no joelho e incapacidade relacionada à osteoartrite. Um estudo mostrou que o aumento relativamente pequeno na força (20-25%) pode resultar numa diminuição de 20-30% do risco de desenvolver osteoartrite no joelho. Outras pesquisas continuam a procurar e encontrar benefícios dos exercícios para pacientes com artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, espondilite anquilosante e fibromialgia. Eles também estão estudando os benefícios dos exercícios a curto e longo prazo em pessoas mais velhas.

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS (DIARTROSES)





As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.
Classificação Funcional das Articulações
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente.
 Articulação Monoaxial - Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô.
- Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.
- Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.
 Articulação Biaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulaçõees biaxiais: articulações condilar e selar.
- Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.
- Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar.
 Articulação Triaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.
- Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.
Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.
Estruturas das Articulações Móveis
Ligamentos
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças.

Ligamentos do Joelho
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares.
Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
Discos e Meniscos
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM.
Meniscos do Joelho
Disco da ATM
Bainha Sinovial dos Tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho).
Bainhas Sinoviais
Palma da Mão

Bainhas Sinoviais
Dorso da Mão

Bolsas Sinoviais (Bursas)
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.
Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro


Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro

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