quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A esteira como único meio de treinamento de corrida

 Usar a esteira como único meio de treinamento reúne fatores positivos e negativos

Faz um dia maravilhoso lá fora. Sol, umidade relativa do ar adequada, temperatura agradável. Tempo bom para o seu treino de corrida do dia. Tudo perfeito, até que o tempo nubla, começa a ventar e vem aquela chuva indesejada. Nesse momento, você lembra da esteira que você tem em casa ou na academia de ginástica que frequenta. Bingo! O dia não estará perdido, graças a opção de realizar o treinamento em local coberto e protegido de condições climáticas desfavoráveis.
A esteira rolante é uma opção bem-vinda. Pode ser alojada em locais com pouco espaço e oferece a comodidade de treinar sem se deslocar para lugares longínquos.
Mas utilizá-la única e exclusivamente como meio de preparação física, para participar de eventos ao ar livre, é adequado? É possível transferir o que é realizado no equipamento para uma pista de corrida?
Em estudo realizado por pesquisadores da área de Educação Física de São Paulo e Rio de Janeiro, em 1997, concluiu-se que testes em laboratório para se determinar velocidade e frequência cardíaca de treino, em distância específica de 5.000 metros, possuem menor relação ao desempenho da corrida que os em pista.
A pesquisa citada acima, em condições de avaliação, deixa claro que a possível transferência do treino em esteira para a pista não garante manutenção de performance. Há diferenças contundentes entre os dois meios de treino que podem influenciar na busca por melhores resultados. Vamos a elas!
O impacto, a solicitação muscular e o gasto energético são expostos à prova, quando se trata de analisarmos o meio utilizado para correr. Na esteira rolante, considerando os modelos dos últimos anos, há a presença de sistemas de amortecimento que amenizam o impacto transferido às articulações, reduzindo a percepção de esforço do corredor.
A percepção de esforço é também influenciada pela ação muscular dos membros inferiores. Ao contrário da corrida em pista ou rua, os músculos da panturrilha, posteriores e adutores da coxa e glúteos (geram a força ou propulsão para o deslocamento frontal da corrida) são menos solicitados, implicando em menor esforço cardíaco, e consequentemente menor gasto energético.
O fato de correr sob uma esteira reduz essa ação muscular, pois acompanha-se a velocidade controlada pelo equipamento, o que não ocorre na rua, já que você é quem gera a força para correr. Estratégias de elevar a inclinação da esteira em até 2% podem aumentar essa solicitação muscular.
O controle de velocidade disponível na esteira rolante permite elaborar treinos especiais, tais como os de completar distâncias pré-determinadas e de trabalhar o ritmo (tempo). O ritmo de corrida na rua é trabalhado medindo-se o tempo para se concluir 1 km de distância, posteriormente, adequando a velocidade de deslocamento para o próximo quilômetro. Há monitores de frequência cardíaca no mercado incrementados com GPS, permitindo a visualização da velocidade executada em tempo real.
As questões psicológica e de motivação são pontos importantes. Treinos muito longos, acima de 60 minutos, podem se tornar mentalmente desgastantes em esteira. Se o seu objetivo é aumentar a distância de corrida, você encontrará um prazer imensurável ao desbravar parques, ruas e pistas próprias para a prática do esporte.
Quando se trata de condições adversas e de trânsito, a esteira rolante é muito vantajosa. Temperatura e umidade elevadas ou muitos baixas, chuva, vento, entre outros, são condições que dificultam o seu treino de corrida, no entanto, não podem ser evitadas ao participar de um evento. À noite, na rua, há o risco de surpresas desagradáveis com o trânsito de carros, ao contrário dos parques.
As vantagens e desvantagens de correr em esteira e na rua tornam os dois meios interessantes, ao serem mesclados em seu treino de corrida. Se você é um corredor inveterado e competitivo, a esteira complementará o seu treinamento. Mas se a sua intenção é apenas melhorar o seu condicionamento cardiorrespiratório, sem pretensões de estabelecer novas marcas e aumentar distâncias, a esteira será uma ótima companheira.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Você sabe usar enxaguante bucal?


Faça o teste e descubra se você é vítima dos mitos sobre o produto


Encher a tampa até a medida indicada, colocar o líquido na boca e bochechar durante um minuto. A receita básica para uso dos enxaguantes bucais é bastante simples, mas ainda afasta muita gente - o sabor ardido de algumas fórmulas, a falta de uma embalagem menor para levar na bolsa e dúvidas quanto à eficiência desses produtos costumavam pesar contra o uso habitual. Mas será que deixar este item de lado realmente prejudica sua higiene bucal? O dentista Maurício Duarte da Conceição, especialista no tratamento da halitose e ex-presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
  • Pergunta 1: A higiene bucal só fica completa com o uso de enxaguantes bucais?
    Oops, você errou a pergunta
    Sua resposta: Sim, eles complementam a escovação e o uso do fio dental.
    Resposta correta: Não, bastam a escovação cuidadosa e o uso de fio dental.

    Nota: O uso regular do fio dental e a escovação cuidadosa são suficientes para uma boa higiene bucal, segundo o dentista Maurício Duarte. "Eles removem resíduos de alimentos e previnem a formação de placas bacterianas e cáries", afirma.
  • Imagem de Resposta Correta
    Pergunta 2: Enxaguantes com álcool são mais efetivos?
    Parabéns, você acertou!
    Sua resposta: Não.

    Nota: "O uso de enxaguantes com álcool deve ser evitado a qualquer custo, pois esta substância resseca os lábios e as bochechas, agravando problemas como a formação da saburra lingual - placa bacteriana, em forma de uma capa esbranquiçada, sobre a língua. A saburra é a principal causa do mau hálito", alerta o dentista. Além disso, o álcool contido nos enxaguantes aumenta os riscos de câncer de boca e mata, indistintamente, as bactérias boas e ruins que fazem parte da flora bucal.
  • Imagem de Resposta Errada
    Pergunta 3: Tem que arder para limpar?
    Oops, você errou a pergunta
    Sua resposta: Sim. Essa é a prova de que as bactérias estão sendo mortas.
    Resposta correta: Não. Dor ou ardência não querem dizer eficácia.

    Nota: A relação entre eficácia e ardência da fórmula não existe. Normalmente, a sensação incômoda está ligada à presença do álcool, substância que altera o pH da boca e pode causar desde mau hálito até problemas digestivos.
  • Imagem de Resposta Correta
    Pergunta 4: Enxaguantes substituem a escovação dos dentes?
    Parabéns, você acertou!
    Sua resposta: Não, a escovação é sempre a melhor opção.

    Nota: Nenhum enxaguante bucal, por mais potente que seja, substitui a escovação. "Em pacientes hospitalizados ou com limitações para a escovação, o produto acaba sendo um importante coadjuvante", afirma o especialista. Mas ele alerta: enxaguantes bucais devem ser usados somente após orientação profissional e durante um período determinado.
  • Imagem de Resposta Errada
    Pergunta 5: Usar enxaguantes bucais todos os dias é prejudicial?
    Oops, você errou a pergunta
    Sua resposta: Sim, o uso diário enfraquece os dentes.
    Resposta correta: Não, isso vai depender da recomendação.

    Nota: Enxaguantes utilizados para tratamentos, como clareamento dental, devem ser usados somente por um período determinado e com acompanhamento profissional. Já os enxaguantes comuns, sem álcool e com flúor, podem ser usados diariamente desde que seu dentista tenha percebido alguma necessidade especial, como o combate ao mau hálito.
  • Imagem de Resposta Correta
    Pergunta 6: Os enxaguantes podem ser usados após toda escovação?
    Parabéns, você acertou!
    Sua resposta: Sim, se sua formulação não for agressiva.

    Nota: A escovação perfeita combina uma escova macia e de cabeça pequena (para não machucar as gengivas e alcançar todos os dentes) e fio dental. Com os dentes limpos e sem a placa bacteriana, o enxaguante pode ajudar na eliminação de eventuais resíduos que se soltaram do espaço ente os dentes, mas continuam na boca.
  • Imagem de Resposta Correta
    Pergunta 7: Enxaguantes bucais com álcool podem interferir no bafômetro?
    Parabéns, você acertou!
    Sua resposta: Não, a quantidade de álcool não interfere no teste.

    Nota: Nota: A concentração de álcool presente em enxaguantes bucais não é suficiente para ser detectada pelo bafômetro. Além disso, o álcool identificado pelo aparelho é o presente nos pulmões, e não o acumulado na boca.
  • Imagem de Resposta Errada
    Pergunta 8: Engolir um pouco tem problema?
    Oops, você errou a pergunta
    Sua resposta: Não. Como é feito para usar na boca, este risco é considerado pelos fabricantes.
    Resposta correta: Depende da quantidade.

    Nota: Somente em doses muito altas o enxaguante pode fazer mal ao estômago. Mesmo que você engolisse uma tampinha inteira, as chances de um problema seriam mínimas. No caso das crianças, o dentista Maurício recomenda treinar o bochecho somente com água antes de iniciar o uso do produto.
  • Imagem de Resposta Correta
    Pergunta 9: Quem tem mau hálito deve usar enxaguantes bucais para sempre?
    Parabéns, você acertou!
    Sua resposta: Não. É preciso consultar um profissional para diagnosticar e tratar o problema.

    Nota: O uso de enxaguantes bucais não é um tratamento contra mau hálito e, menos ainda, contra placa bacteriana. Fale com seu dentista para entender se existe alguma inflamação na boca relacionada ao mau hálito ou, se o problema for digestivo, procure ajuda de um médico gastroenterologista. "Usar enxaguante bucal todos os dias só vai mascarar o problema, que pode se agravar", afirma o especialista.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você sabe usar o teste de gravidez de farmácia?

O exame oferece o resultado na hora, mas precisa ser feito no período certo



A menstruação atrasada é o primeiro sinal de alerta - às vezes, acompanhado de outros sintomas como sono ou dor de cabeça sem motivo. Na pressa por alguma confirmação, fica difícil agendar uma consulta médica e esperar o resultado de um exame de sangue, daí a opção pelo teste de gravidez de farmácia, por mais que ele ainda deixe dúvidas no ar. "O método utilizado nos kits é o da detecção da fração beta do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) na urina", afirma a ginecologista Bárbara Murayama, especialista. "Esse hormônio começa a ser produzido quando o óvulo é fertilizado por um espermatozoide e, conforme a gravidez avança, mais hCG é produzido". Na maioria desses testes, compostos por um recipiente e uma fita, a presença de duas riscas na fita significa gravidez. Mas alguns erros de execução podem trazer o resultado equivocado. Para evitar que você confunda os resultados, responda o quis e descubra em que situações o teste de

sábado, 18 de agosto de 2012

Proteja seu filho da obesidade infantil


Veja como agradar o paladar das crianças e ainda assim manter um cardápio saudável


Manter as crianças dentro de uma dieta saudável dá trabalho, principalmente quando elas adoram ir ao supermercado e ficam com olhos gulosos para cima da sprateleiras de salgadinhos, doces e congelados. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso, podendo chegar à obesidade (situação em que os quilos sobrando já são encarados como doença). "Educar o paladar das crianças é a melhor forma de evitar problemas com a balança na idade adulta", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da empresa BeSlim. Ela e outros especialistas listam uma série de guloseimas campeãs de popularidade entre a turma infantil, mas que devem ser consumidas com muita moderação: Alimentos congelados
Hambúrgueres, empanados de frango, lasanhas e outras refeições prontas podem levar a obesidade, hipertensão e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Segundo a nutricionista Raquel Maranhão, da empresa BeSlim, esse tipo de alimento possui um alto teor de gordura, sódio e conservantes. "O ideal é consumi-los, no máximo, uma vez por semana e prepara-los grelhados ou assados ao forno, evitando a adição de óleos e molhos gordurosos", diz. A frequência com que esses alimentos devem ser consumidos é de uma a duas vezes ao mês.  

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Faça seus músculos crescerem mais após o treino


Alimentação, massagem e até o descanso ajudam na definição e no tônus


Durante a musculação, ou em outra atividade para ganhar força, as fibras musculares sofrem algumas pequenas lesões e vem da recuperação delas a hipertrofia do músculo. Como os músculos têm uma excelente capacidade regenerativa, após 24 horas de descanso, o corpo já está pronto para uma nova série de exercícios exercício.

Para que os músculos cresçam e fiquem definidos, entretanto, alguns cuidados são necessários nesse intervalo. "Respeitar o tempo de repouso para o músculo se regenerar e manter a alimentação correta são alguns exemplos", afirma o educador físico Gustavo Abade, da Assessoria Branca Esportes. Veja os bons hábitos capazes de deixar seu corpo mais adaptado à atividade física.

Tenha uma boa noite de sono

O hormônio GH, também chamado de hormônio do crescimento, ajuda diretamente no crescimento, principalmente durante a puberdade. À medida que você envelhece, o GH continua sendo produzido, em quantidades menores, mas ainda com um papel muito importante. Ele otimiza a regeneração muscular, desde que existam algumas horas de sono, pois é apenas nesse momento que o GH é liberado. "Costumo dizer aos meus atletas que o sono faz parte do treino", afirma o educador físico Gustavo Abade.

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