O que antes era uma
suposição da medicina virou uma certeza nas últimas décadas: quem
consegue dormir com profundidade tem grandes chances de viver mais e
melhor. Além de descansar a mente e o corpo, dormir bem
afasta o estresse, regula a pressão arterial, controla o peso e mantém
longe o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, distúrbios
como a insônia, a apneia e o ronco dificultam a concentração e o repouso
e ainda são considerados um perigo ao coração. Por isso, é coerente que
se diga que eles afetam a longevidade e, portanto, devem ser tratados
de forma séria. Para resolver os dramas da noite em branco, comece
olhando para o quarto onde você dorme.
Mulher dormindo
Muitas
pessoas não observam o próprio quarto ou não dão importância a ele na
hora de analisar as razões do sono deficiente que possuem, mas
especialistas garantem que um ambiente perfeito pode curar muitos casos
de insônia
sem a necessidade de um tratamento específico ou maiores mudanças nos
hábitos e na alimentação, por exemplo. O local do pernoite altera
diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade
da noite dormida.
A primeira ênfase deve ser dada à luminosidade e ao silêncio. O quarto ideal deve ser sempre 100% escuro e silencioso. Aparelhos com luzes contínuas, mesmo que miúdas, e que emitem algum sinal sonoro devem ficar fora do ambiente e em uma distância em que suas ondas não atinjam o sono do indivíduo.
O especialista em sono e responsável pelo serviço de Medicina do Sono do Hospital Sírio Libanês, Maurício Bagnato, explica que, em muitos casos, a qualidade do ambiente é até mais importante do que a própria quantidade de horas dormidas, que podem variar de acordo com a individualidade.
"Vamos colocar oito horas como uma média do quanto as pessoas precisam dormir, mas, sobre o problema do sono, é preciso levar em conta a ambientação onde você dorme. O sono precisa ter um ambiente bom, bem escuro, silencioso e um colchão adequado ao seu peso", afirma.
A primeira ênfase deve ser dada à luminosidade e ao silêncio. O quarto ideal deve ser sempre 100% escuro e silencioso. Aparelhos com luzes contínuas, mesmo que miúdas, e que emitem algum sinal sonoro devem ficar fora do ambiente e em uma distância em que suas ondas não atinjam o sono do indivíduo.
O especialista em sono e responsável pelo serviço de Medicina do Sono do Hospital Sírio Libanês, Maurício Bagnato, explica que, em muitos casos, a qualidade do ambiente é até mais importante do que a própria quantidade de horas dormidas, que podem variar de acordo com a individualidade.
"Vamos colocar oito horas como uma média do quanto as pessoas precisam dormir, mas, sobre o problema do sono, é preciso levar em conta a ambientação onde você dorme. O sono precisa ter um ambiente bom, bem escuro, silencioso e um colchão adequado ao seu peso", afirma.
O local do pernoite altera diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade da noite dormida
Preparando a cama
Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. O toque macio dá mais sensação de bem-estar. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar. Outra coisa é a limpeza das peças. Troque a roupa de cama a cada semana para deixar o ambiente cheiroso e aconchegante.
Além disso, o travesseiro que assume o papel do seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.
Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna. Outra dica do é colocar um travesseiro entre as pernas na hora de dormir. Esse simples procedimento ajuda a estabilizar a coluna e diminui as chances de desconfortos dorsais durante o sono.
O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).
O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja.
O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão.
Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. O toque macio dá mais sensação de bem-estar. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar. Outra coisa é a limpeza das peças. Troque a roupa de cama a cada semana para deixar o ambiente cheiroso e aconchegante.
Além disso, o travesseiro que assume o papel do seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.
Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna. Outra dica do é colocar um travesseiro entre as pernas na hora de dormir. Esse simples procedimento ajuda a estabilizar a coluna e diminui as chances de desconfortos dorsais durante o sono.
O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).
O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja.
O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão.
Mulher dormindo
Temperatura e ar puro
A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.
A temperatura também deve ser controlada, pois um ambiente abafado não favorece o descanso. Contudo, o uso de aparelhos de ar-condicionado deve ser feito com moderação e cuidado.
"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.
CASO QUEIRA MAIS DETALHES, ENVIE UM COMENTÁRIO.
A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.
A temperatura também deve ser controlada, pois um ambiente abafado não favorece o descanso. Contudo, o uso de aparelhos de ar-condicionado deve ser feito com moderação e cuidado.
"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.
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