Conheça sete gafes imperdoáveis cometidas no ambiente de trabalho
Existem tipos de comportamento que não são bem vistos no ambiente de
trabalho e comprometem a avaliação de quem age de acordo com tais
padrões. São considerados pelos especialistas como verdadeiras gafes, e
geralmente quem comete esses deslizes não percebe quão nocivos eles
podem se tornar.
Um exemplo clássico é o do empregado que passa por cima de seu superior
hierárquico direto na tentativa de conseguir um aumento de salário,
aponta Minoru Ueda, autor do livro “Competência Emocional – Quanto
Antes, Melhor!” (editora Qualitymark).O esquecidinho
Não confie muito na memória. Se o chefe não está em sua mesa e você atende ao telefone dele, é melhor anotar o recado para não passar pelo constrangimento de se esquecer de transmitir a mensagem. Esses lapsos podem fazer com que você não inspire mais confiança em seus superiores.
Não confie muito na memória. Se o chefe não está em sua mesa e você atende ao telefone dele, é melhor anotar o recado para não passar pelo constrangimento de se esquecer de transmitir a mensagem. Esses lapsos podem fazer com que você não inspire mais confiança em seus superiores.
“Isso quebra o contrato psicológico de confiança entre o colaborador e o
gestor”, alerta o consultor e professor da FIA-USP (Fundação Instituto
de Administração da Universidade de São Paulo).
Muitos dos “foras” estão relacionados à aparência do profissional. “Há
os que se vestem de uma forma muito ‘fashion’ em um escritório que não
tem essa orientação”, cita Ueda. “E os que derramam litros e litros de
perfume.”
Para evitar esses enganos, aconselha, é necessário conhecer bem a
cultura da organização – e já no momento em que se apresenta para uma
entrevista de emprego. A gafe, no caso, pode custar uma oportunidade.
Falar alto – e muito – é um costume em geral repreensível. Pior ainda se o que se diz está relacionado a aspectos, pessoais ou profissionais, da vida de alguém: fofocas são potenciais geradores de conflitos que minam os relacionamentos na equipe.
e-Mala
Com as relações virtuais, novas maneiras de ser inconveniente passaram a atormentar o clima no escritório.
Ueda menciona como exemplo o que chama de “e-mala”. São as pessoas que
usam o e-mail corporativo para transmitir spams ou correntes do tipo
“Quem não repassar para 20 amigos terá sete anos de azar”.
Outro centro de discórdias é o facebook. É preciso cuidado para não
externar na rede opiniões contundentes sobre religião, política ou temas
polêmicos como aborto ou legalização das drogas. Você não sabe quem da
empresa lerá seus pontos de vista – e até que ponto o fato de não
compartilhar deles prejudicará sua imagem no trabalho.
Em geral, considera o especialista, não enxergar a inadequação das
próprias ações envolve a incapacidade de estabelecer limites para si
mesmo e de fazer uma autoanálise que coloque em xeque deficiências
comportamentais. A humildade ao reconhecer o erro, frisa, é o primeiro
passo para não mais incorrer nele.
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