Estudos mostram que sedentarismo é tão prejudicial quanto tabagismo
Estima-se
que 5,3 milhões de pessoas morreram em 2008 porque não praticavam
exercícios físicos moderados, por no mínimo 150 minutos semanais. Este
número, que corresponde a 9% das mortes no planeta, é maior que o número
de fumantes mortos, que chega a 5 milhões.
É
o que mostrou o estudo publicado por The Lancet, um dos jornais de
medicina mais lidos no mundo. A pesquisa realizada pela Brigham and
Women’s Hospital e pela Harvard Medical School chegou a conclusão que o
sedentarismo pode ser tão prejudicial quanto fumar, pois favorece o
surgimento de inúmeras doenças crônicas como a diabetes, hipertensão,
osteoporose e até câncer.
Outra
preocupação é que pessoas sedentárias tem maior predisposição para se
tornarem obesas e desenvolverem colesterol alto, câncer, e doenças
pulmonares.
Esse
estudo faz parte da série “A Pandemia da inatividade física” que o
jornal The Lancet está fazendo sobre atividades físicas, dias antes do
início das olimpíadas.. A série revela que quando não
utilizamos corretamente as facilidades e dispositivos da vida moderna
acabamos inibindo o mínimo de atividade física diária. São coisas
simples como deixar de usar o elevador para subir um andar que podem
contribuir para uma vida mais saudável.
O
tema não é coincidência. Foi escolhido por causa das olimpíadas de 2012
para ajudar a motivar milhões de pessoas inativas a não apenas
assistirem os jogos olímpicos de suas poltronas, mas a fazer alguma
atividade física.
O
estudo revela que apesar de 80% da população mundial viver em países de
baixa e média renda, apenas uma pequena fração de pesquisas sobre
atividades físicas tem sido focadas nestes países. Como uma das
conseqüências, estes países apresentam os maiores aumentos de doenças
não transmissíveis causadas pelo sedentarismo. O jornal conclui dizendo
que a alteração dessa situação deve ser uma prioridade na próxima
década.
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