sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Brasileiro gasta 16% da renda com comida e 7% com carro; calcule sua média



brasileiro gasta em média 16% de sua renda com alimentação (dentro e fora de casa) e 7% com compra de carros. A maior despesa mensal é de 29%, com habitação, item que inclui aluguel, contas de luz, água, gás, telefone fixo e celular, internet e TV por assinatura, entre outros.

Os dados constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e se referem aos anos de 2008 e 2009. Apesar de ter sido finalizada há três anos, a pesquisa só foi divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (14).
Com educação, o brasileiro gasta por mês 2,5% de seu rendimento. Com plano de saúde, é 1,7%. Recreação e cultura consomem 1,6%. A despesa com aluguel atinge quase 13% do orçamento mensal. O transporte público representa 2,2% dos gastos mensais.

Esta é a segunda vez em que a POF é realizada em todo o país. A primeira com essa abrangência ocorreu em 2002-2003. Segundo o IBGE, a Pesquisa de Orçamentos Familiares tem o objetivo de medir os gastos e os rendimentos das famílias, além de permitir traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos.

Doações: evangélicos gastam mais e espíritas, menos

A religião interfere na quantidade gasta mensalmente com pensões, mesadas e doações. Os percentuais são significativamente maiores nas famílias de evangélicos de missão (20,2%), evangélicos de origem pentecostal (19,2%) e outros evangélicos (13,3%), enquanto representa apenas 7,6% para as de espíritas, 9,2% para as de católicos e 9,5% para as de sem religião e não determinadas.

A POF mostrou que a despesa média mensal familiar com viagens foi de R$ 50,16. Para as famílias com rendimentos de mais de R$ 3.015,00 mensais, a despesa média foi de R$ 147,63, quase o triplo da média nacional.

Nas viagens, o peso do transporte foi de 48,7% na média nacional para todas as classe de renda. O segundo item com maior peso foi alimentação, com 22,6%. Para quem ganha acima de R$ 3.015,00, os itens pacotes turísticos (12,8%) e alojamento e aluguel de imóveis por temporada (11,6%) tiveram participação bem mais significativa.

Quanto maior o nível escolar, maior os gastos com viagem. Se a pessoa tem pelo menos o nível médio incompleto, a estimativa de despesa média mensal familiar com viagem foi de R$ 187,61, quase quatro vezes a estimativa nacional (R$ 50,16).

A maior parte das viagens é motivada por férias: lazer, recreio e férias compõem 37,9% das razões para viajar. Depois vêm visita a parentes e amigos (22,3%), negócios e motivos profissionais (15,8%) e tratamentos médicos (8%).



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Adapte a sua dieta ao horário de treino

Saiba como deve ser o prato de quem treina de manhã, à tarde ou à noite


Quem começa só quer saber de resultados e, quanto mais rápidos eles vierem, melhor. O problema é que, nessa pressa toda, muita gente se esquece de um ponto fundamental nessa história: a importância da dieta para eliminar gordura e tonificar os músculos. O corpo pede nutrientes específicos e em quantidades certas - tanto antes quanto depois do treino. "Treinar com o estômago cheio demais ou com falta de carboidratos e proteínas, por exemplo, pode prejudicar o seu desempenho e a própria recuperação do organismo, atrapalhando os resultados desejados", afirma a nutricionista funcional Camila Borduqui, do Centro de Estética da Clínica Alan Landecker. Para ajustar o cardápio, há alguns cuidados que variam de acordo com o período do dia escolhido para a atividade física. De manhã, logo ao acordar
Deixe o café da manhã reforçado para depois do treino. Antes do exercício, prefira alimentos ricos em amido: pães, barra de cereal, bolo, biscoito simples e frutas pobres em fibras, como pêssego e melão. "Eles são fontes de carboidratos simples, que tem absorção rápida e energia imediata para o treino, poupando a reserva de proteína que alimenta os músculos", afirma a nutricionista Graça Albuquerque, especialista em nutrição esportiva.

Evite o consumo de opções ricas em açúcar, como mel e doces, ou alimentos com alto índice glicêmico, como melancia e açúcar refinado. "Esses alimentos podem gerar um aumento rápido da glicose no sangue, o que provoca descarga imediata de insulina no sangue e, como consequência, uma possível hipoglicemia ou sensação de fraqueza durante o treino", diz a nutricionista Camila Borduqui.  

Compare os prós e contras do refrigerante light, diet e zero


ire suas dúvidas antes de incluir a bebida na dieta


Os refrigerantes light, diet e zero também são alvo de polêmica quando o assunto é alimentação saudável. O adoçante das bebidas causa câncer? A quantidade de sódio é muito grande? É só tirar o açúcar do refrigerante que a bebida pode ser muito bem-vinda às refeições? Como todo alimento ou bebida, o refrigerante precisa ser consumido com moderação e dentro de uma dieta balanceada. "Ingerir o líquido em excesso durante as refeições, por exemplo, pode comprometer a digestão, por isso recomendo a ingestão máxima de 200 ml da bebida por refeição", conta a nutricionista Roberta Stela, do programa de emagrecimento Dieta e Saúde. O quiz a seguir entrega as respostas dos especialistas sobre essas e outras dúvidas. Confira.

técnicas para melhorar o fôlego no treino de corrida


Cuidados com respiração e ritmo garantem melhor desempenho


Pernas fortes e coração saudável fazem a diferença na hora de correr, mas há outro fator importante que não pode ser deixado de lado: a força dos pulmões. Se a capacidade respiratória for limitada, o cansaço aparece mais cedo e a distância percorrida certamente será menor. "Apesar de a respiração ser automática, é preciso ter mais atenção quando ela fica ofegante, pois os músculos demandam mais esforço", conta o educador físico e triatleta Paulo Pestana, do Rio de Janeiro. Ele e o técnico de atletismo Carlos Ventura contam que é possível melhorar o fôlego e aprimorar o desempenho da corrida. Confira os passos a seguir. Corra regularmente
A regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como Manual do Corredor (Ícone Editora). Por isso, procure estabelecer uma programação com horários certos.  

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Siga as dicas e pare de fumar


Veja como abandonar o cigarro sem entrar em crise


Hábitos anti-fumo
O primeiro passo é, sem dúvida, decidir firmemente largar o cigarro. Sem essa determinação, nada vai funcionar. Por isso, é preciso estabelecer os motivos para abandonar o vício e, uma vez listados, planejar a data de preferência, um momento tranqüilo da vida, longe de estresse. Se você fumar mais de 15 por dia, procurar um médico pode fazer toda a diferença. Além disso, é preciso identificar os gatilhos que disparam a vontade de fumar: tem gente que gosta de acender um cigarro depois café, ou quando vai a um barzinho ou depois da relação sexual. Trace estratégias para neutralizar esses momentos.

Mas os brasileiros têm motivos para comemorar. Uma pesquisa recente mostrou que o Brasil é um dos países à frente na luta contra o tabagismo: em 14 anos, o número de fumantes no país caiu 35%. Enquanto em 1989 34,8% dos brasileiros fumavam, esse número desceu para 22,4% em 2003.

Como só uma minoria consegue se manter firme na decisão sem encarar um processo pra lá de doloroso e fracassado a Medicina tem remédios à disposição para ajudar a vencer o desconforto da parada de fumar. Aqui entram drogas à base de nicotina, a bupropiona (um antidepressivo de primeira linha) e a vareniclina, que chegou recentemente. O tratamento costuma durar entre 8 e 12  semanas, mas pode ser prolongado. A taxa de sucesso está entre 30% e 60%. Atenção: os remédios nunca devem ser tomados sem orientação médica.

Os medicamentos nicotínicos são os adesivos e o chiclete de nicotina, prescritos de tal forma que a quantidade da droga seja similar à consumida pelo fumante. Gradativamente, essa dose é reduzida. É eficaz e seguro, mas você deve largar o cigarro imediatamente para não haver intoxicação. A bupropiona é muito eficaz, mas o tratamento costuma durar até 12 meses.

Qual programa devo escolher para parar de fumar? Um programa para parar de fumar deve:

Ter ao menos de 4 a 7 sessões que incluam material de auto-ajuda e terapia
Sessões que durem, no mínimo, de 20 a 30 minutos
Continuar até duas semana depois que você parou de fumar
Caber no seu bolso

Muitos programas são de graça ou custam muito pouco, outros custam mais. Fuja de programas que prometam fazer você parar de fumar facilmente ou que anunciem um método secreto, que funciona melhor do que outros. Não se esqueça de que não existe mágica!
Pastilha
O que devo saber sobre a terapia de reposição da nicotina?

Chicletes e pastilhas: liberam a nicotina aos poucos pela boca

Adesivos de nicotina: são fixados na pele e liberam de forma gradual a nicotina da pele para o seu sistema circulatório

Spray nasal de nicotina: é usado como qualquer outro spray nasal

Spray de nicotina: joga um vapor de nicotina pela sua boca e garganta

Como funciona

A terapia de reposição da nicotina ajuda a diminuir a abstinência e o desejo de suprir seu corpo com nicotina. Contém cerca de 1/3 a ½ da quantidade de nicotina contida em um cigarro. As pessoas se tornam dependentes da nicotina porque ela aumenta o nível de certas substâncias químicas, como a dopamina no cérebro. Isso traz uma certa sensação de prazer e relaxamento, que leva a pessoa a querer fumar mais.

Com os adesivos, pastilhas, sprays ou chicletes de nicotina, o nível de dopamina é mantido no cérebro, por isso os sintomas da abstinência deixam de existir. A diferença é que esses produtos de reposição do nível da nicotina levam mais tempo do que um cigarro para liberar a nicotina no seu corpo. Assim são menos propensos a causar dependência. A terapia de reposição é segura quando usada de forma adequada.

Vale lembrar que a nicotina não é a substância mais prejudicial do cigarro. Alcatrão, monóxido de carbono e outras substâncias químicas do cigarro fazem mal à saúde.

Por que ela é usada
A terapia de reposição da nicotina é usada pela maioria das pessoas que está tentando parar de fumar. É especialmente útil se você tem um forte vício pela nicotina. Mas ela pode não ser adequada se você está grávida ou tem problemas do coração. Consulte seu médico sobre isso. Esse tratamento também não é recomendado para pessoas menores de 18 anos porque esses medicamentos só foram testados em adultos. Os efeitos colaterais em jovens são desconhecidos.

Qual a eficácia desse tratamento?
Usar algumas formas de terapia de reposição da nicotina dobra sua chance de parar de fumar. Todas as formas de reposição da  nicotina parecem ser igualmente eficientes quando usadas de forma adequada. Suas chances de parar de fumar aumentam quando você combina uma terapia de reposição da nicotina com um programa completo para parar de fumar, o que inclui estabelecer uma data para o último cigarro, um plano para lidar com as tentações, ter ajuda médica e terapia ou grupos de apoio.  
Parar de fumar
Efeitos colaterais
Todas as formas de reposição da nicotina possuem efeitos colaterais, mas eles variam conforme a modalidade escolhida. Parar de usar repentinamente a reposição de nicotina pode causar os mesmos sintomas que você teria ao parar de fumar. Mas os sintomas são amenizados se você diminuir gradualmente a dose do tratamento aos poucos. É possível alguém se tornar dependente desses tratamentos, mas isso é raro.

Chiclete: gosto ruim, sensação de comichão na língua enquanto é mascado, soluço, náusea, queimação e dor na mandíbula de tanto mascar.

Pastilha: mal-estar no estômago, soluço, azia, dor de cabeça, gases.

Adesivos: erupção cutânea no local onde o adesivo é colocado e problemas para dormir quando se usa um adesivo de 24 horas. Isso pode acontecer porque seu corpo não está acostumado a receber nicotina enquanto você está dormindo. Remover o adesivo às 20h pode ajudar a reduzir os efeitos colaterais.

Spray nasal: sensação de queimação no nariz ou na garganta, que costuma desaparecer com uma semana de uso, nariz escorrendo, olhos lacrimejando e tosse. Afeta principalmente as vias respiratórias. Por isso pode não ser uma boa opção se você tiver problemas respiratórios.

Inalador: tosse, garganta arranhando, estômago revirado. Também pode não ser uma boa idéia se você tiver problemas respiratórios.

Para pensar
Não fume enquanto você estiver fazendo o tratamento de reposição da nicotina. Você pode ter uma overdose, com dor de cabeça, enjôo, náusea, confusão mental e vômito. Quando você tiver terminado a terapia de reposição da nicotina, você terá diminuído em muito sua dependência. Também terá se acostumado a não fumar nos horários habituais. Ao terminar o tratamento, você ainda pode apresentar alguns sintomas de abstinência. Mas eles não vão durar e serão menos intensos.

E se eu voltar a fumar de novo? Um escorregão é o termo usado quando você fuma de um a dois cigarros depois que deixou de fumar. A maioria das escorregadas ocorre cerca de uma semana depois de a pessoa ter parado de fumar. Mas muitas pessoas voltam a fumar depois de uma escorregada, por isso não se deixe escorregar pensando que você pode parar depois de um cigarro. É comum um escorregão despertar sentimentos negativos, como auto-crítica e depressão. Isso pode trazer a sensação de falta de controle e, possivelmente, a mais escorregões e até ao retorno ao fumo.

Quando você der de cara com uma forte tentaçãoReconheça os vários benefícios para a saúde que você tem experimentado. Evite pensar que um cigarro não faz mal . É pouco provável que apenas um cigarro seja suficiente. Lembre-se o quão difícil foi parar e reconheça que você não quer enfrentar esse desafio de novo. Evitar escorregões é a melhor alternativa, mas se não for possível, responda imediatamente a ele. Um escorregão não é uma recaída, mas, se você não estiver preparado, pode levar a uma recaída.

Depois de escorregar, considereReconheça o escorregão como um breve retorno a um velho hábito, uma ação que nada diz sobre seu comportamento futuro. Escorregões não são sinais de fracasso, por isso, não desista. Fale com alguém em quem você confie sobre isso. Dificulte o acesso aos cigarros. Não compre um pacote e não vá a lugares onde seja fácil pedir um cigarro a alguém. Não se deixe acender outro cigarro por pelo menos duas horas. Só aí decida se você realmente precisa dele.
Cigarro
Estabelecendo metas
Um jeito de conseguir atingir seu objetivo é ir estabelecendo pequenas metas. Toda vez que você conquistar uma delas, terá uma sensação de orgulho, o que o ajudará no caminho para livra-se do vício. Estabeleça seus objetivos de forma clara: Escreva-os ou diga a alguém o que você está tentando fazer. Objetivos precisam ter quando , por quanto tempo e o que. Por exemplo: Vou escrever um diário com o meu comportamento sem o cigarro por uma semana.

Recompense-se ao atingir um objetivo: parar de fumar é um processo longo e cada pequeno sucesso merece uma comemoração. Não se puna ao não atingir suas metas. Em vez disso, se dê um agrado ao atingi-las.

Determine seu ritmo: você pode querer ou precisar parar de forma gradual, ao longo de meses ou até de um ano. Estabeleça uma velocidade razoável.

Seja realista: você pode se sentir muito excitado com seu plano para parar de fumar. Tome cuidado para não estabelecer metas que estejam acima daquilo que você pode cumprir. Coloque metas realistas.

Prepare-se para parar
Quando você sente prazer em fumar, é difícil pensar em parar. Estar preparado pode ajudar. Antes de jogar o cigarro fora, prepare-se para uma vida sem nicotina.

Motivação
O que poderia motivá-lo a parar de fumar? Pense nisso. Manter-se saudável é um bom motivo para os adolescentes pararem de fumar. Talvez você queira ter mais o controle de sua vida do que se sentir controlado pelo cigarro.

Riscos
Quais os riscos associados ao fumo? Faça uma lista. Converse sobre isso com o seu médico. Você pode se preocupar com:

Problemas de saúde. Você perde o fôlego quando sobe escadas? Seus sintomas de asma estão piorando? Você está tossindo muito?

Riscos à saúde de longo prazo. Você teme um infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC)? E alguma doença pulmonar ou câncer?

Riscos aos outros. Você teme que membros da sua família tenham câncer de pulmão ou doenças do coração? Você já pensou que seus filhos podem começar a fumar por conta do seu exemplo? Você está ciente que seu bebê pode ter morte precoce se você fuma? Talvez seus filhos tenham infecções de ouvido regularmente. Você está consciente que seus filhos possam vir a sofrer de asma?

Recompensas
O que você ganha em parar?

Uma aparência mais jovem e um corpo saudável. Dê um bom exemplo aos outros, especialmente às crianças. Se você fuma, seu filho tem maior tendência a fumar. Se seu filho adolescente fuma, ele tem 1,5 vezes mais chances de parar de fumar se você der o exemplo. Se seu filho nunca fumou durante a adolescência, há maior probabilidade de ele nunca começar a fumar no futuro. Economize dinheiro abandonando as despesas com fumo.

Dificuldades
O que poderia fazê-lo voltar a fumar? Tentações podem ser eventos, lugares ou mesmo pessoas. Você tem o hábito de fumar depois do almoço ou durante o happy hour nas sextas-feiras? Você não pode evitar sempre esses perigos. Mas pode desenvolver uma estratégia para ajudá-lo. Outras barreiras e possíveis soluções incluem:

Abstinência de nicotina. Pessoas que fumam diariamente têm sintomas (como irritabilidade, insônia ou falta de concentração) quando tentam parar de fumar. Há medicações que podem ajudar a controlar esses sintomas. Começar um novo hobby e fazer exercícios também pode ser benéfico.

Tentativa fracassada. Se você não conseguiu parar anteriormente, não seja duro consigo mesmo. Estudos mostram que cada vez que você pára, fica mais forte e aprende mais sobre o que ajuda e atrapalha nesse processo. Muitas pessoas tentam parar muitas vezes antes que isso finalmente aconteça.

Ganhar peso. Você pode engordar quando deixar de fumar. Não tente evitar isso adotando uma dieta rigorosa ao mesmo tempo. Isto tornará o processo ainda mais difícil. Em vez disso, mantenha-se ativo o que ajuda a queimar calorias. Muitos medicamentos que ajudam a parar de fumar também podem contribuir para evitar que você engorde até estar pronto para lidar com os quilos extras.
Depressão. Remédios e terapia podem ajudar a tratar depressão.

Falta de apoio da família ou amigos. Encontrar pessoas que valorizem seus esforços pode aumentar suas chances de parar.

Estresse. O estresse pode levar de volta ao fumo. Aprenda novas maneiras de tratar o estresse para vencer essa dificuldade.

Álcool. Ingerir bebida alcoólica pode aumentar sua vontade de fumar. Você pode tentar beber menos durante as três primeiras semanas sem o cigarro.

Morar com fumante. Se a pessoa decidisse parar também, seria mais fácil para você. Se essa opção não existe, converse com ela para não fumar perto de você.

Sentir falta de hábitos ou rituais ligados ao fumo ou não ser capaz de evitar tentações que o levam a um cigarro ou cachimbo. Uma estratégia que não funciona bem é substituir cigarros por charutos ou cachimbos como um primeiro passo para deixar de fumar. Passar a fumar um cigarro "light" também é outra estratégia errada. Esses cigarros "light" não são mais seguros que os cigarros tradicionais.

Adolescentes, especialmente garotas, temem engordar, não se dar bem em eventos sociais ou não ser capazes de contornar situações estressantes se pararem de fumar. Roupas da moda e mais disposição podem aumentar suas chances de se dar bem. Além disso, sentir-se bem fisicamente pode ajudar os adolescentes a lidar com o estresse de uma maneira mais saudável do que por meio do cigarro.

Repetição
Lembre-se sempre por que você quer parar de fumar. Faça uma lista de suas razões para parar e os benefícios futuros. Ponha essa lista na cabeceira da cama, na sua carteira, ou na geladeira. Dê uma olhada nela sempre que puder, durante o período de luta contra o cigarro. Adicione a qualquer momento alguma outra razão ou novo benefício, caso você lembre. Se você já tiver tentado parar antes, lembre-se que a maioria das pessoas tenta muitas vezes antes de conseguir pra valer. Não desista. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Alimentos que ajudam a perder peso


Dicas para uma dieta saudável


Tome um bom café da manhã.
Adoce os alimentos com mel de abelha.
Não coma carboidratos ou açúcares depois das cinco da tarde.
Elimine as frituras.
Consuma água.
Substitua o óleo vegetal pelo azeite de oliva.
Não misture carboidratos durante as refeições (por exemplo, arroz e batatas).
Não coma frutas depois do meio-dia (lembre-se que a maioria deles contém altos teor de açúcar).
Coma pequenas refeições a cada três horas.
Elimine a farinha branca e substitua-a por grãos integrais.
Diminua o consumo de alimentos ricos em açúcar. Entre eles, cenoura, beterraba e banana. (Embora sejam muito saudáveis, não abuse de seu consumo).
Elimine bebidas energéticas de sua dieta, porque têm muito açúcar.
Consuma água de coco. Não tem calorias e é muito saudável.
Coma carnes brancas.
Consuma alimentos que tenham vitaminas, para ter um organismo saudável.
Inclua a prática de exercícios em sua vida.
Nunca se esqueça de que comer em casa é sempre mais saudável!

Apneia do sono pode ser diagnosticada pelo som do ronco



Certa vez, durante um congresso, o físico Adriano Alencar dividiu o quarto com um colega que sofria de apneia do sono. Após uma noite em claro devido aos roncos, ele se perguntou por que não havia conseguido dormir. "Percebi que o problema não era o barulho do ronco, mas a irregularidade dos ruídos."
O "insight" foi o estopim de um experimento que ele, o médico Geraldo Lorenzi-Filho, do Laboratório do Sono do Incor, e colegas da USP realizaram, rendendo um artigo que será publicado em breve no periódico "Physica A".
Nele, os pesquisadores apresentam uma maneira alternativa de diagnosticar a apneia obstrutiva do sono, baseada na análise das irregularidades do ronco. A doença, estima-se, atinge 32% da população da Grande São Paulo e pode aumentar o risco de problemas como doenças do coração e diabetes.
O diagnóstico padrão é feito por meio da polissonografia, um exame que avalia uma série de dados durante o sono, como ondas cerebrais, respiração e oxigenação sanguínea. Mas, para fazê-lo, o paciente precisa passar a noite toda no consultório.
O ronco é um fenômeno comum e, muitas vezes, não está ligado a nenhuma doença. Por outro lado, o ronco irregular é um dos principais indicadores de apneia do sono.
Segundo Alencar, que é professor do Instituto de Física da USP, "outros pesquisadores procuraram entender a relação entre ronco e apneia pela intensidade do barulho ou pela frequência.
Nós simplificamos o modelo e nos baseamos apenas nos intervalos irregulares entre um ronco e outro".
No experimento, 17 pacientes do laboratório do sono do Incor foram submetidos a uma polissonografia e, ao mesmo tempo, seu ronco era gravado. Os sinais acústicos foram analisados por um software desenvolvido pelos próprios pesquisadores.
Eles partiram da hipótese de que, em pacientes com apneia do sono, os intervalos entre um ronco e outro ocorreriam entre 10 s e 100 s, e propuseram um índice baseado no número desses intervalos dividido pelo tempo.
A comparação desse índice com a medida padrão, o número de eventos de apneia registrados numa noite dividido pelo tempo, apresentou uma correlação expressiva. 
O próximo passo, já em andamento, é repetir o experimento com 200 pacientes. Desta vez, os pesquisadores vão submetê-los primeiro ao diagnóstico pelo ronco e conferir se os resultados batem com os da polissonografia.
Para Simone Fagondes, do Departamento do Sono da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, "os resultados da pesquisa são promissores, e o estudo representa um importante avanço para estabelecer parâmetros e recomendações para a avaliação e a classificação do ronco, além de ter confirmado a relação entre o ronco e a apneia do sono."
Alencar afirma que a ideia não é substituir o diagnóstico padrão pela análise do ronco. "Nossa proposta é de um complemento, um pente fino, que indicará ou descartará o uso do exame mais detalhado nos pacientes".

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