quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uma noite de sono deve ter qualidade para garantir uma vida saudável.

Você já parou para pensar em quanto tempo passamos dormindo? Em média, uma pessoa normal dorme praticamente 1/3 da sua vida. Mas engana-se quem considera esse período como perdido. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono.
O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida.
“O sono é uma necessidade de recuperação essencial ligada a todos os órgãos do corpo. Funções como conservação de energia, metabolismo anabólico, amadurecimento do sistema nervoso central, consolidação da memória e secreção hormonal são desempenhadas enquanto dormimos”, explica o neurologista Ricardo Alves.
Segundo o neurologista, o sono é dividido em ciclos. As fases de sonolência e de sono leve fazem parte do sono superficial, que são o primeiro e segundo estágios. Quando o sono se intensifica, a atividade elétrica cerebral fica mais lenta. Esse é o terceiro estágio ou sono de ondas lentas, que representa o instante do descanso cerebral e da reorganização da memória.
O climax dos processos acontece no sono REM (Rapid Eye Moviment). É a fase em que sonhamos, em que ocorre o relaxamento completo da musculatura do corpo. “O REM equivale a cerca de 25% do nosso sono. Durante esse tempo, o corpo efetua a renovação de toda a musculatura. O conteúdo aprendido durante o dia é processado e armazenado na nossa memória”, explica Alves.
Para o também neurologista Marcelo Ramos, as interferências ao sono podem ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas ele citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários, as pessoas chamadas de corujas, que possuem mais energia ao entardecer e as chamadas de cotovias, que deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo. Para exemplificar interferências orgânicas Ramos relaciona o ronco, a apneia, a insônia, a narcolepsia, o bruxismo e a síndrome das pernas inquietas.
A quantidade de sono é importante, mas vai depender de cada pessoa. Na maioria dos casos, a população adulta precisa dormir de 6 a 8 horas por noite. Mas evite dormir menos do que isso. Para se ter uma ideia da importância do sono, a Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, realizou um estudo com 11 pessoas de idades entre 18 e 27 anos. Elas foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina tornaram-se semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não aguentaram mais de dez dias sem dormir. A consequência: morte por infecção generalizada.

MELHORE A QUALIDADE DO SEU SONO

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