sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A cirurgia bariátrica é uma solução para você emagrecer?


Veja os pré-requisitos para quem quer perder peso com redução de estômago


A obesidade é considerada a maior epidemia do século XXI. Isso porque, embora esteja associada a fatores genéticos, ela também é reflexo de maus hábitos que vêm ganhando cada vez mais espaço: alimentação desequilibrada e sedentarismo. No Brasil, a prevalência do problema em adultos passou de 9,3% para 14,7%, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE em parceria com o Ministério da Saúde realizada entre 1989 e 2009. De lá para cá, os especialistas notam que o problema só aumentou e tem afetado também as crianças.

Como esperado, o aumento do número de pessoas com excesso de peso também fez crescer a procura por tratamentos emagrecedores. Entre eles, a cirurgia bariátrica que, ao contrário de muitas promessas de efeito duvidoso e ameaças à saúde, é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. A redução do estômago pode ser realizada a partir de duas técnicas: na primeira, chamada gastrectomia vertical, o estômago é cortado e se transforma num tubo que dá continuação ao esôfago. Já o bypass gástrico diminui o estômago e também corta uma parte do duodeno, medida que compromete a absorção dos nutrientes.

Mas, de forma geral, a cirurgia bariátrica é considerada como uma alternativa segura de tratamento para obesidade. "A nossa única ressalva aparece quando o paciente pensa na redução e estômago como primeira alternativa para perder peso, descartando a importância da dieta e da atividade física", afirma o cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Ele e outros especialistas tiram suas dúvidas sobre o assunto no teste a seguir.

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