Diferentemente do que acontecia nos tempos da vovó, o destino de
roupas que não servem mais, sofás desbotados e armários demodê mudou.
Agora, em vez de irem parar no lixo ou numa instituição de caridade,
esses objetos ganham novos lares com vendas promovidas através da
internet.
A web entrou em cena como um dos principais meios para passar adiante objetos usados. A novidade é que não se usam mais apenas sites especializados em vendas. Blogs, tumblrs e até mesmo páginas no Facebook agora também passaram a ser usados como meios para vender tudo aquilo que não se quer mais.
A web entrou em cena como um dos principais meios para passar adiante objetos usados. A novidade é que não se usam mais apenas sites especializados em vendas. Blogs, tumblrs e até mesmo páginas no Facebook agora também passaram a ser usados como meios para vender tudo aquilo que não se quer mais.
Mais do que uma fonte de renda, o objetivo desse novo mercado é
passar adiante aquilo que um dia já teve uma história e precisa de novos
ares. A venda online é uma maneira de se livrar de um objeto sem
depreciá-lo, afinal, muitas vezes são coisas de que ainda se gosta, mas
apenas não se quer mais.
Já a motivação de alguém que compra esse artigos, na maioria dos casos, é economizar ou adquirir produtos que são feitos com materiais melhores e com design que não existe mais. Por isso, artigos vintage costumam estar entre os mais procurados.
Já a motivação de alguém que compra esse artigos, na maioria dos casos, é economizar ou adquirir produtos que são feitos com materiais melhores e com design que não existe mais. Por isso, artigos vintage costumam estar entre os mais procurados.
A palavra de ordem é: Lavou, tá novo!
IDA VENDE TUDO
Inspirada pela conhecida prática do Família vende tudo, a jornalista Ida Feldman também resolveu vender tudo e mais um pouco. Tudo começou com um móvel antigo que tinha em sua casa e não sabia mais onde colocar. Resolveu então divulgar para amigos através do seu e-mail (que segundo ela contém um mailing de dar inveja) fotos do móvel já com um preço estabelecido por ela.
IDA VENDE TUDO
Inspirada pela conhecida prática do Família vende tudo, a jornalista Ida Feldman também resolveu vender tudo e mais um pouco. Tudo começou com um móvel antigo que tinha em sua casa e não sabia mais onde colocar. Resolveu então divulgar para amigos através do seu e-mail (que segundo ela contém um mailing de dar inveja) fotos do móvel já com um preço estabelecido por ela.
Inesperadamente, em poucos dias, quatro pessoas se interessaram pelo
produto e se diziam dispostas a pagar por ele. “Eu não esperava uma
resposta tão rápida. E achei ainda inusitado que um móvel antigo fosse
despertar o interesse nas pessoas”, conta.
Ao perceber a facilidade de venda pela internet, Ida pensou: "Por que não vender as coisas dos outros também?". Foi aí que surgiu a ideia de criar uma lojinha virtual, na qual vende as coisas dos amigos para outras pessoas.
Funciona assim: quem tem um móvel, um eletrônico, ou qualquer outra coisa que queira se desfazer precisa tirar fotos do objeto, estipular o valor e mandar para Ida, que é quem irá divulgar o produto através do seu e-mail, blog e também pela sua página no Facebook. Vendido o artigo, ela fica com 20% do valor e faz um comprador feliz.
“Eu divulgo as fotos do produto já com os valores para todos os meus contatos e pessoas que sei que podem se interessar. Existe sempre uma conversa com o dono do produto, se a gente vê que muito tempo se passou e não conseguimos vender, diminuímos um pouco o preço até que alguém se interesse”, explica.
Assim como a tradição Família vende tudo, vinda dos Estados Unidos, surgiu como uma maneira de renovar as energias, Ida acredita que o mesmo acontece com as pessoas que a procuram.
“Tanto da minha parte quanto da deles, obter uma fonte de renda não é o principal. É algo como renovar mesmo as energias e passar adiante aquilo que para você já não é mais útil, mas para outra pessoa pode ser”, completa.
Ao perceber a facilidade de venda pela internet, Ida pensou: "Por que não vender as coisas dos outros também?". Foi aí que surgiu a ideia de criar uma lojinha virtual, na qual vende as coisas dos amigos para outras pessoas.
Funciona assim: quem tem um móvel, um eletrônico, ou qualquer outra coisa que queira se desfazer precisa tirar fotos do objeto, estipular o valor e mandar para Ida, que é quem irá divulgar o produto através do seu e-mail, blog e também pela sua página no Facebook. Vendido o artigo, ela fica com 20% do valor e faz um comprador feliz.
“Eu divulgo as fotos do produto já com os valores para todos os meus contatos e pessoas que sei que podem se interessar. Existe sempre uma conversa com o dono do produto, se a gente vê que muito tempo se passou e não conseguimos vender, diminuímos um pouco o preço até que alguém se interesse”, explica.
Assim como a tradição Família vende tudo, vinda dos Estados Unidos, surgiu como uma maneira de renovar as energias, Ida acredita que o mesmo acontece com as pessoas que a procuram.
“Tanto da minha parte quanto da deles, obter uma fonte de renda não é o principal. É algo como renovar mesmo as energias e passar adiante aquilo que para você já não é mais útil, mas para outra pessoa pode ser”, completa.
VERÔ VENDE
O programador musical e editor de conteúdo Alexandre Bezzi
também vende tudo, mas como ele mesmo diz: "muitas vezes com o coração
na mão!". O esquema de Bezzi é um pouco diferente do de Ida, já que o
foco dele são roupas, calçados, revistas e agora brinquedos.
Dono de um acervo lotado de coisas muito bem-guardadas e conservadas,
Bezzi um dia resolveu se desfazer aos poucos desses objetos por dois
motivos: ocupavam muito espaço e muita coisa acabava esquecida.
"Tinha muita coisa que estava guardada e eu nem usava mais. Um dia, por exemplo, vi várias jaquetas no meu armário e me dei conta de que no Brasil nem faz tanto frio assim. Além disso, também tinha calças já apertadas", contou. Então com a ajuda da sua sócia, Verônica Hornyansky, decidiu colocar algumas coisas à venda no Tumblr Verô vende.
Enquanto Bezzi reúne acervos pessoais, Verônica garimpa peças de brechós brasileiros e internacionais. “Como cuido muito bem das minhas coisas desde pequeno, ainda tenho objetos da década de 80 que estão em ótimo estado. Verônica também tem o cuidado de revender peças de boa qualidade e em bom estado”, conta.
“É claro que existem coisas que dão um aperto no coração na hora de vender, afinal todas têm uma história em particular. Mas eu penso que é legal passar adiante. O que eu sempre guardei com muito carinho pode ganhar uma nova história nas mãos de outra pessoa", explica Bezzi.
E você, já está pronto para praticar o desapego?
"Tinha muita coisa que estava guardada e eu nem usava mais. Um dia, por exemplo, vi várias jaquetas no meu armário e me dei conta de que no Brasil nem faz tanto frio assim. Além disso, também tinha calças já apertadas", contou. Então com a ajuda da sua sócia, Verônica Hornyansky, decidiu colocar algumas coisas à venda no Tumblr Verô vende.
Enquanto Bezzi reúne acervos pessoais, Verônica garimpa peças de brechós brasileiros e internacionais. “Como cuido muito bem das minhas coisas desde pequeno, ainda tenho objetos da década de 80 que estão em ótimo estado. Verônica também tem o cuidado de revender peças de boa qualidade e em bom estado”, conta.
“É claro que existem coisas que dão um aperto no coração na hora de vender, afinal todas têm uma história em particular. Mas eu penso que é legal passar adiante. O que eu sempre guardei com muito carinho pode ganhar uma nova história nas mãos de outra pessoa", explica Bezzi.
E você, já está pronto para praticar o desapego?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SEJA BEM VINDOS.