quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mania de perseguição nem sempre é percebida por quem tem; faça o teste e avalie-se



Basta um olhar torto do chefe, da amiga ou até de um desconhecido na fila do cinema para os piores pensamentos virem à tona: “Ele me odeia”, “O que será que fiz de errado dessa vez?”, “Está achando minha roupa cafona”... Muita gente pena, calada, com a mania de perseguição. Ela pode ser interpretada como uma necessidade inconsciente de ser o centro das atenções –a pessoa que acredita que os outros estão prestando atenção nela, no fundo, se sente isolada e sozinha e anseia camuflar uma grande timidez. Mas não é uma regra.
"Quem acha que o tempo todo é vigiado, em geral, é inseguro, possui baixa autoestima e não tem autoconfiança”, diz a psicóloga Cecília Zylberstajn, de São Paulo, que explica que todos nós temos uma consciência que nos aponta como o outro nos percebe. Quem tem mania de perseguição, porém, conta com essa percepção distorcida e leva tudo para o lado pessoal, sem considerar o contexto. É o caso de alguém que passa perto de um grupo em que todo mundo está rindo e, imediatamente, se coloca como alvo de chacota.
A intensidade com que a mania de perseguição acontece varia de indivíduo para indivíduo, mas sempre causa angústia e mal-estar. Quando exagerada, prejudica, e muito, a vida social, pois a reclusão é a solução para evitar o público, já que há um medo terrível de ser alvo de comentários negativos, recriminação, desaprovação ou risadas. “A pessoa passa a achar que o mundo conspira contra ela e desconfia de todos”, diz a psicóloga Marina Vasconcellos, que lembra que o comportamento pode estar associado ao estresse pós-traumático -depois de ser vítima de um assalto, por exemplo.
Na maior parte das vezes, a vítima não se dá conta de que apresenta a mania de perseguição –está tão imersa na certeza absoluta de que os outros não param de prestar atenção nela, que não conseguem fazer uma autoavaliação. Os especialistas avisam que, em exagero, o comportamento pode se tornar patológico e ser sintoma de alguma doença psiquiátrica mais séria, como o início de uma síndrome do pânico –caso que requer tratamento com terapia e medicamentos.
Dicas para encarar o problema
Mas como diferenciar? Se algum episódio isolado desencadear alguma desconfiança –ver aquela colega venenosa conversando com outras pessoas e olhando para você com uma expressão irônica, por exemplo–, não há problema. Mas se você se sente o tempo todo observado, enganado, excluído, traído ou perseguido pode estar paranoico. Nos ambientes corporativos, em especial os muito competitivos, é comum a mania se manifestar, acompanhada de uma sensação de insegurança em relação ao emprego. É preciso pensar com frieza sobre o assunto, pois quem é vítima desse problema, frequentemente, não o percebe.
“A mania de perseguição também costuma dar as caras em situações de estresse, quando as pessoas estão com os nervos à flor da pele”, diz a psicóloga Angélica Capelari, professora da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Nesses casos, o perfeccionismo e a intolerância com os próprios defeitos fazem com que a pessoa veja no outro seu próprio reflexo, o que a torna vítima do excesso de autocrítica.
Por mais difícil que seja, é possível combater o transtorno no dia a dia. “O primeiro passo é questionar as próprias atitudes e assumir a parcela de responsabilidade no relacionamento, pois toda relação tem dois lados”, explica Cecília Zylberstajn. Um exemplo? Antes de julgar que a cara feia do chefe é resultado de algo que você fez, pergunte-se se realmente você fez algo tão grave que justifique tamanho mau humor.
Outra dica, dessa vez de Angélica Capelari, é aprender a controlar os próprios pensamentos. “Quando achar que alguém está olhando torto em sua direção ou criticando você, tente desviar a mente para outro assunto. Não alimente algo que pode ser apenas uma impressão.”
Marina Vasconcellos prefere apostar no diálogo. “Se acredita que todo mundo fala de você, divida essa impressão com as pessoas mais próximas. Ouça a resposta e depois tire as próprias conclusões”. A especialista também aconselha uma checagem direta. “Pergunte, com jeitinho, é claro, se fulano estava falando de você. E, aí, com uma boa conversa, resolva o que tiver de resolver.” Evitar que a dúvida continue a te corroer é, definitivamente, a melhor estratégia.

Antipatia à primeira vista tem explicação; saiba qual é e como agir



Todo mundo já passou por isso: conheceu alguém e a primeira impressão foi negativa. Essa repulsa instintiva pode mudar ao nos darmos a chance de conhecer melhor o indivíduo, mas também pode se confirmar. Porém, poucas pessoas param para pensar que essas sensações em relação a outra pessoa se originam em situações e fatos de nossa história pessoal. "Em geral, o comportamento do outro nos remete a algo ou alguém que não nos fez bem. É um mecanismo de alerta e defesa que nos faz dar um passo atrás, ficar espertos e observando o outro", afirma Olga Tessari, psicóloga e autora do livro "Dirija Sua Vida Sem Medo", editado por ela. 
Segundo a psicóloga, a antipatia será mais forte quanto mais desagradável tiver sido a experiência do passado. "E pode estar também relacionada a valores diferentes dos nossos. Se eu cultivar a humildade, por exemplo, vou me incomodar com pessoas esnobes. Essas diferenças podem dar espaço para que nasça a antipatia", diz a escritora. A psicóloga Daniela Levy concorda com Olga. "Se conhecermos pessoas com físico ou jeito que nos lembra alguém do passado que não nos proporcionou uma experiência positiva, projetaremos sentimentos negativos sobre ela que, às vezes, nem é desse jeito" diz Daniela.
Ambas concordam, também, quanto à importância de dar uma segunda chance à pessoa com a qual o "santo não bateu". "Essa primeira impressão nem sempre corresponde à realidade. Mas, se houver confirmação de que ela é realmente antipática, deixe para lá. Melhor não insistir. Se tiver de nascer algum sentimento positivo, acontecerá naturalmente", afirma Olga. E antes de dar outra oportunidade a quem causou essa repulsa é necessário ter disposição para olhar para si. "É importante tentar descobrir porque a pessoa desencadeou a emoção negativa. Há a possibilidade de que, nessa nova tentativa, a sensação de que a pessoa é antipática seja reforçada", afirma Daniela.
Segundo Olga, é muito comum que pessoas tímidas sejam rotuladas de arrogantes. "Essas pessoas costumam ser mais isoladas, não conversam, passam essa impressão errada. Por isso, vale a pena criar uma oportunidade para mudar de ideia".

Se apesar das tentativas a pessoa ainda continua parecer antipática, o melhor é evitá-la. Se isso não for possível, lembre-se de que não temos o controle sobre os outros e não desperdice energia. "É preciso aceitar a pessoa que faz parte do nosso círculo familiar ou profissional como ela é e tentar conviver com cordialidade. Assim, evitamos problemas e sofrimento", diz Olga.

Quando você desperta a antipatia alheia
Não podemos nos esquecer do outro lado da moeda: quando nós parecemos antipáticos para as pessoas. "Também podemos ter jeitos e trejeitos que incomodam, mexem sem querer em alguma ferida, e levam alguém a lembrar uma mágoa ou situação ruim", explica Olga. Para esses casos, vale o mesmo conselho, principalmente quando temos de conviver com aqueles que não foram com nossa cara.

"Se é alguém com  quem se trabalha, por exemplo, acho interessante insistir e mostrar que você é uma boa pessoa. Se for um indivíduo que não faz diferença, é gasto de energia desnecessário", diz Daniela, lembrando que isso não deve virar uma missão de vida. "É bom tentar mostrar que se é legal, mas se não rolou, deixe correr, porque tem gente que vive em função de querer agradar e acaba não se orientando pelos próprios desejos". 
Se os "santos não batem" no trabalho
Se as pessoas antipatizam com você, humildade é importante para quem quer desfazer essa má impressão, principalmente no ambiente profissional. "É preciso ouvir com o coração aberto o porquê de as pessoas te acharem antipático. Normalmente, não há certo ou errado. Tem parte que faz sentido e outra que não faz. Mas ouvir o outro é mais positivo do que se fechar, pois afasta ainda mais as pessoas", opina Henrique Pistilli, administrador de empresas com especialização em comportamento e desenvolvimento humano.
A situação pode ser mais complexa quando essa repulsa parte do funcionário em relação ao chefe. Para Pistilli, se o superior não for uma pessoa aberta para conversar e se comunicar, a convivência se tornará complicada. "Ficará difícil mudar qualquer coisa. Nos casos mais críticos, o melhor é tentar trocar de área ou de empresa."
Não é novidade para Pistilli situações em que a postura da chefia gera antipatia nos funcionários. "Fui contratado por uma empresa cujo dono era muito tímido e controlador. Ele colocou câmeras em todas as salas para saber o que acontecia. Concluímos que ele gerava medo e antipatia nas pessoas. Tivemos de fazer um processo de mudança de cultura na companhia", conta o administrador que costuma trabalhar com instituições em momento de conflitos. 

Sedentarismo pode matar tanto quanto o tabagismo, diz estudo


Estima-se que 1 em cada 10 mortes está relacionada à inatividade física


Todo mundo sabe que o tabagismo é altamente prejudicial à saúde e que o hábito leva milhões de pessoas ao óbito todos os anos. Mas um novo estudo publicado no The Lancet mostrou que o sedentarismo pode ser tão prejudicial quanto fumar, uma vez que favorece o desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas, como o diabetes. A pesquisa foi realizada pela Brigham and Women?s Hospital e pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos.
Os especialistas descobriram que não praticar exercícios moderados por, pelo menos, 150 minutos durante a semana (tempo recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention), estava relacionado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008. O número representa 9% de todas as mortes anuais no planeta. O perigo do mau hábito foi comparado ao do tabagismo, que mata cerca de cinco milhões de pessoas todos os anos.
O número, entretanto, é contestado por Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e base-populacional da Organização Mundial da Saúde. Segundo ele, a estimativa é de que a inatividade física seja responsável por 3,2 milhões de mortes por ano no mundo. Ainda assim, ele reforça que o sedentarismo, de fato, é um importante fator de risco para inúmeras doenças que podem matar, ficando atrás apenas da hipertensão, do tabagismo e do colesterol alto.
Para começar a praticar exercícios, nem sempre é necessário fazer grandes mudanças na rotina. Ir ao trabalho de bicicleta, optar pelas escadas ao invés do elevador ou descer alguns pontos antes do local onde você costuma sair do ônibus também são maneiras de movimentar o corpo.

Conheça as doenças que você pode prevenir ao largar o sedentarismo

Você pode até enumerar uma lista razões para não praticar exercícios - falta de tempo e de dinheiro costumam ser as principais justificativas. Mas será que você realmente conhece os perigos do sedentarismo? Veja a seguir algumas das principais doenças relacionadas à inatividade física.
Diabetes
O aumento da gordura localizada, principalmente na região abdominal, é um dos principais fatores de risco para a resistência à insulina. Isso faz com que esse hormônio não consiga mais agir no organismo, resultando no aumento das taxas de açúcar no sangue.
Câncer
A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, por isso, quem pratica exercícios e, consequentemente, tem maior controle sobre o peso, reduz o risco de ter a doença.
Hipertensão
Se você pensa que o coração de pessoas que são fisicamente ativas trabalha mais se enganou. Como o músculo não é regularmente exercitado, ele acaba se esforçando mais para fazer com que o sangue percorra todo o organismo. Assim, quem pratica exercícios aumenta a capacidade e a resistência cardiovascular.
Obesidade
Excesso de consumo de alimentos ou falta de estímulo para a queima de energia são os grandes responsáveis pela obesidade. Desse modo, além de ajustar a alimentação, é necessário movimentar o corpo para acelerar o metabolismo e, com isso, criar um equilíbrio que leve à manutenção do peso.
Osteoporose
Exercícios também ajudam na formação de massa óssea, reduzindo o risco de osteoporose. Além disso, atividades físicas ainda auxiliam na fixação do cálcio nos ossos.

sábado, 14 de julho de 2012

Substitua os analgésicos no combate à dor crônica


Hábitos saudáveis ajudam o corpo a relaxar e diminuem necessidade de medicação


Uma fisgada nas costas ou uma dor mais forte nas pernas, de vez em quando, não é motivo de grande preocupação - a não ser que o incômodo persista ou tenha intensidade crescente. Nessas condições, dois cuidados são fundamentais: buscar um especialista para entender a origem do problema e controlar o consumo de analgésicos, evitando a dependência deste tipo de medicamento. "O tratamento especializado para dor crônica e a mudança de hábitos ajudam a amenizá-la", afirma a anestesista Fabíola Peixoto Minson, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). As dores mais comuns, segundo ela, afetam a coluna e a cabeça (enxaqueca). Contra elas, veja dicas simples e saudáveis.

Pratique exercícios

As dores pelo corpo atrapalham a prática de exercícios e, num círculo vicioso, a falta de exercícios piora as dores pelo corpo. Algumas condições, como fibromialgia e certos desvios de coluna, impedem ou atrapalham os movimentos. Nesses casos, o acompanhamento de um fisioterapeuta ou profissional de Educação Física é fundamental. "Mas vale lembrar que a atividade física pode ser praticada em outros ambientes, além da academia", afirma a fisioterapeuta Mariana Schamas, do grupo de caminhada Pare a Dor. Caminhadas ao ar livre, dança, tai chi chuan, yoga, pilates e até serviços de casa são alternativas para melhorar o condicionamento físico. O bem-estar imediato também sai ganhando, porque há liberação da endorfina enquanto você treina e esta substância é um analgésico natural do organismo, oferecendo uma sensação de relaxamento. Praticando exercícios pelo menos meia hora, três vezes por semana, por pelo menos dois meses, você sentirá menos dores, o que diminui até mesmo o uso de analgésicos. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Enfrente o clima seco com medidas simples

A baixa umidade do ar ameaça a sua saúde e disposição



As complicações do clima seco são de tirar o fôlego, literalmente. Os roblemas para o sistema respiratório são vários: os casos de pneumonias, gripes, sinusites, alergias e resfriados crescem até 25%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo quando a baixa umidade do ar faz com que os índices de poluição aumentem. Para além dos problemas respiratórios, o tempo seco pode causar dores de cabeça, irritações nos olhos, nariz, garganta e pele. A garganta pode ficar seca, a voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação na faringe.

Por isso, alguns cuidados são fundamentais para atravessar o clima seco com a saúde em plena forma. Basta seguir alguns cuidados simples que deixam o corpo livre dessas reações incomodas. Confira: Beba bastante água: Com a baixa umidade do ar, o cuidado mais básico e que deve ser feitos por todos, em especial para idosos e crianças, é hidratar o corpo com bastante água mineral. "A hidratação pode ser feita também com os sucos de fruta naturais, água de coco, verduras e frutas suculentas. Além disso, evitar o consumo de fast-food neste clima seco é um dos primeiros passos", ensina a alergista Marta Guidacci.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Moderado ou abusivo? Reconheça os efeitos do consumo de álcool no seu corpo


Descubra se o hábito está afetando o seu sono, o humor e até o seu peso


Uma dose aqui, outra ali e quando você percebe a bebida alcoólica já faz parte da sua rotina. Muitos estudos científicos até sugerem que algumas bebidas, como o vinho, por exemplo, quando consumidas moderadamente não fazem mal para a saúde, e podem até fazer bem. Mas, segundo o clínico geral Paulo Camiz, do Hospital das Clínicas, a tolerância ao álcool varia de pessoa para pessoa. "Isso depende do tipo de bebida alcoólica, da composição física da pessoa e da sua capacidade de metabolização e excreção do álcool." O fato é que o consumo em excesso traz muitos danos ao organismo. "O exagero não se resume aqueles dias de bebedeira extrema, o popular porre, mas também se caracteriza pelo consumo frequente durante a semana", diz Camiz. Faça o quiz e descubra se os sinais do exagero já estão se manifestando no seu corpo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

pizza com até 300 calorias


Mussarela, atum e até catupiry têm espaço na sua dieta


Quem resiste ao cheirinho da massa com orégano assando no forno e o queijo começando a derreter em cima da pizza? A infinidade de sabores que extrapola a combinação clássica, entretanto, pode rechear o final de semana com calorias de sobra e fazer você transbordar de culpa. "Para escolher bem sua fatia de pizza, você deve prestar atenção na espessura na massa, na quantidade e no tipo de recheio que é usado", afirma a nutricionista Fernanda Resende Pessoa, do Centro Médico Nova Lima, em Minas Gerais. Uma fatia simples pode somar até 600 calorias se não for escolhida com cuidado - por outro lado, dicas simples reduzem este valor pela metade. No Dia da Pizza (10 de Julho), confira os sabores mais leves e os nutrientes que eles oferecem:

Mussarela

Uma fatia de pizza de mussarela tem, em média, 228 calorias. De acordo com a nutricionista Fernanda Resende Pessoa, do Centro Médico Nova Lima, o queijo fornece proteínas e cálcio para o nosso organismo. "Se utilizado em grande quantidade, ele aumenta drasticamente o teor de gorduras saturadas e calorias por porção", afirma a especialista. "Ao acrescentar queijo em qualquer sabor de pizza, prefira os brancos ou a mussarela de búfala e evite queijos como prato, parmesão, provolone e cheddar, mais gordurosos."

feedburner do blog

Paginas mais visitadas