quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pare de desconfiar do seu médico após a consulta


Pesquisa mapeia as principais situações em que a conduta clínica desagrada os pacientes


Qual o principal indicador de que sua consulta médica foi boa: a duração? A disponibilidade do profissional? Para muitas pessoas, a consulta médica só pode ser considerada um sucesso quando o médico solicita diversos exames e prescreve medicamentos. "Do contrário, muitos pacientes já saem da clínica com o telefone nas mãos para agendar outra consulta ou até tomam medicamentos por conta própria", afirma o clínico-geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio-Libanês. Excluindo-se casos em que o especialista não é, de fato, qualificado, o resultado disso é o aumento dos custos com a saúde e perda de tempo.

A partir deste cenário, o National Physicians Alliance, nos Estados Unidos, conduziu um estudo com o objetivo de identificar procedimentos clínicos dispensáveis, tornando essas informações públicas para médicos e pacientes. As recomendações listadas foram testadas por 255 médicos e os resultados, publicados no Archives of Internal Medicine.

No Dia do Médico, especialistas brasileiros comentam os principais tópicos analisados pelos pesquisadores e explicam o que está por trás das conclusões. Use a lista na sua próxima consulta e evite desconfianças fora de hora.

Recomendação 1: Dispensar antibióticos para dor de garganta ou sinusite leve e moderada

"Antibióticos são medicamentos que têm poder de ação contra bactérias e a maioria das dores de garganta e sinusites são desencadeada por agentes virais, o que torna seu uso desnecessário", afirma o pediatra Sulim Abramovici, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria. De acordo com o especialista, um bom exame clínico e o acompanhamento do paciente já dão indícios do tipo de infecção ao qual o paciente está exposto. O mau uso de antibióticos faz com que aconteça uma seleção natural de bactérias mais fortes no organismo, favorecendo infecções mais graves.

Academia é o lugar certo para você?

Descubra se o seu dia a dia e as suas metas são compatíveis com esse ambiente



Por mais tradicional e prática que a academia seja, nem sempre ela é o lugar ideal para quem quer abandonar a vida sedentária. "Dependendo do objetivo que se pretende alcançar, do local em que se mora e até da personalidade da pessoa, a academia pode não trazer os resultados esperados e pode até desestimular o praticante", conta o personal trainer Adriano Braga, de São Paulo. Para tirar a dúvida, o quiz abaixo apresenta opiniões de especialistas no assunto sobre quais são as características de um bom candidato à musculação. Respostas certas indicam que ela é o seu treino ideal. Respostas erradas sugerem praticar exercícios ao ar livre, em casa ou na academia do prédio

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Você sabe fazer exercícios para combater a obesidade?


A doença exige cuidado especial com a modalidade escolhida e com o ritmo de treino


 A atenção especial nos assentos de ônibus e aviões, o aumento das lojas com roupas em tamanhos especiais e os desfiles próprios para mulheres com medidas grandes não deixam dúvidas: a obesidade aparece cada vez mais como um problema de saúde pública e preocupa as autoridades no assunto. De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 48,5% da população brasileira está acima do peso e 15,8% é obesa.

Reeducação alimentar e um programa bem elaborado de atividade física formam a dupla imbatível para reverter esse quadro. "Mas o treino de uma pessoa com obesidade é especial, o excesso de peso exige cuidados para evitar lesões e, ao mesmo tempo, proporcionar a queima de gordura e a perda de peso", afirma o fisioterapeuta Evaldo Bósio, da clínica Prime, de São Paulo. Os maiores riscos de um programa sem orientação estão relacionados à sobrecarga nas articulações e ao sistema cardiorrespiratório.

Alertas feitos, responda o quiz para aprender como iniciar a atividade física obtendo apenas benefícios para a saúde e comemore o Dia Mundial de Combate à Obesidade (11/10) afastando essa preocupação.

Comer frutas e verduras melhora o bem-estar mental


Sete porções diárias trazem mais felicidade e satisfação com a vida, aponta pesquisa


Um estudo desenvolvido pela Warwick Medical School, no Reino Unido, descobriu que comer muitas frutas e vegetais aumenta a satisfação com a vida, o bem-estar mental e a felicidade. Os resultados serão publicados essa semana no Social Indicators Research
Os pesquisadores colheram informações sobre os hábitos alimentares de 80 mil homens e mulheres na Grã-Bretanha, que responderam perguntas sobre o consumo diário de frutas e vegetais, a rotina de exercício físico, a situação no emprego e a incidência de hábitos como beber e fumar. Além disso, eles preencheram com notas de 1 a 10 os seus níveis de satisfação com a vida, o bem-estar mental, a felicidade, o nervosismo e a autoestima.
Analisados os resultados, os cientistas verificaram que quem comia cerca de sete porções de frutas e vegetais por dia era três vezes mais satisfeito com a própria vida, se comparado com aqueles que comiam menos. Quanto menos desses alimentos os indivíduos comiam, menos satisfeitos eles eram. O grupo das sete porções ou mais foi o que atingiu o pico de felicidade. A pesquisa não fez distinção entre os tipos de frutas e vegetais.
 Os pesquisadores afirmam que os resultados já eram esperados, uma vez que o consumo de frutas e verduras tem sido relacionado em estudos a diversos benefícios, como um menor risco de doença cardíaca e câncer, além de auxílio no controle do peso e da pressão arterial. Para os autores da pesquisa, as vitaminas e outros nutrientes presentes nas frutas ajudam o organismo a funcionar melhor, influenciando as funções cognitivas e áreas do cérebro responsáveis por combater o mau humor.

Inclua mais frutas e verduras na dieta com esses hábitos

Fontes de vitaminas e minerais, vegetais e frutas deveriam ser consumidos todos os dias em pelo menos cinco porções. Se essa regra ainda não faz parte da sua rotina, preste atenção às dicas das nutricionistas:

Peça suco

A maioria dos restaurantes já oferece opções de sucos naturais no cardápio. Por outro lado, não pense que beber sucos é uma alternativa ao consumo do alimento sólido, já que a bebida é muito mais calórica - por utilizar muitas frutas para fazer um copo - e você não aproveita as fibras presentes no bagaço e na casca.

Carregue na bolsa para o lanche

"Transportar frutas ou pequenos legumes para o trabalho deve ser encarado como um ato de cuidado com a saúde e com o corpo e não como um fardo ou sacrifício", aponta Amanda Epifanio Pereira, do Citen. Para o transporte, existem no mercado desde potinhos plásticos até recipientes no formato de cada fruta. Na ausência de protetores, invista na maçã ou nas cenouras do tipo mini, que são muito resistentes.

Crie vitaminas

Quanto maior a variedade, melhor. Assim, não tenha medo de criar combinações e misturar sabores. O único problema é que o alimento perde parte de suas fibras ao ser batido no liquidificador. Fique atento também para não deixar a bebida muito tempo parada. Ela deve ser consumida imediatamente após o preparo.

Faça combinações

Tem quem diga que as saladas e frutas não têm gosto. Contra isso, uma dica é combiná-las com alimentos que você gosta de comer: frango desfiado, atum, ovo, queijo branco, peito de peru e salmão. Segundo a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, são opções saudáveis que deixam a refeição mais completa. Nozes, castanhas, sementes de gergelim, ervilha, grão de bico e soja também podem entrar na mistura.

Inove no preparo

Alguns legumes apetecem mais quando cozidos ou refogados. Pense nisso antes de decidir o que vai ser servido cru na salada. "Mas não vale adicionar manteiga ou óleo demais no preparo", afirma a nutricionista Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria.

Substitua alimentos ricos em sódio com estas dicas e receitas


Reduzir sal e embutidos é um bom começo para prevenir e controlar hipertensão


Um estudo divulgado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que alguns alimentos "inocentes" possuem altas concentrações de sódio. Um exemplo é o queijo minas frescal, com uma concentração média de 505 mg de sódio por porção de 100 gramas - um quarto do total indicado. A pesquisa foi feita em 14 estados, mais o Distrito Federal, com base em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos coletados entre 2010 e 2011. Queijo parmesão, mortadela, macarrão instantâneo e biscoito de polvilho também estão no alto da lista.

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, a recomendação de sódio para um adulto saudável é de 2.400 miligramas por dia, o equivalente a 5 gramas de sal ou uma colher de chá do alimento. Mas o cardápio diário do brasileiro costuma conter quase 12 gramas de sal por dia - mais que o dobro! Pedimos a uma equipe de nutricionistas que elaborassem dicas e receitas para dar uma boa amenizada nessa quantidade de sódio nas refeições. Confira.
Substitua o shoyuEm 15 ml de shoyu tradicional, há 818 mg de sódio. "Já a versão light apresenta uma redução de, pelo menos, 25% da quantidade desse nutriente", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. Entretanto, para diminuir ainda mais a ingestão de sódio no dia a dia, vale mergulhar sushis e sashimis em um simples suco de limão ou ainda em um molho mais elaborado, com limão, mostarda, cebola e azeite. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Você sabe aproveitar os efeitos dos antioxidantes?


Use essas substâncias na prevenção do câncer e do envelhecimento precoce


Você certamente já ouviu falar deles e dos inúmeros benefícios que trazem à saúde. Conhecidos por seu poder antienvelhecimento, os antioxidantes são moléculas capazes de inibir a oxidação de células do nosso organismo e a ação dos radicais livres. A oxidação é um processo natural, que consiste em "matar" as células intrusas combinando-as com oxigênio, fator que faz com que as células percam suas funções.

Os radicais livres são resultado desta oxidação e, em excesso, podem dar início a reações em cadeia, danificando as células saudáveis. "Os antioxidantes interrompem estas reações, eliminando os radicais livres e inibindo a morte das células", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia.

Uma pesquisa, que acaba de ser publicada na revista American Journal of Medicine, dá o veredicto para quem ainda tinha alguma dúvida: manter uma dieta com frutas e verduras ricas em os antioxidantes previne ataque cardíaco. O estudo, feito com 30 mil mulheres, constatou que comer de cinco a sete porções desses alimentos diminui em até 29% a probabilidade de infarto - as células da pele e do coração estão entre as que se degeneram com facilidade conforme o passar dos anos. Mas as vantagens dessas substâncias não param por aí. No Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), descubra se você usa todo o potencial dos antioxidantes na sua dieta e comemore com um prato bem colorido o aumento da sua longevidade.

maneiras de melhorar o seu desempenho na natação



Usar nadadeiras e investir em vários estilos de nado faz seu treino bombar

Depois de alguns meses de prática, parece que o treino não exige tanto esforço e você tem vontade de ir além - conseguir dar mais braçadas no nado sem ficar muito ofegante. "Com a orientação adequada, é possível modificar o treino de natação para melhorar o rendimento e não deixar o corpo acostumado com a mesma carga de exercício", afirma a professora de natação Waleska Durand, da Cia. Athlética de Brasília. Ela e o personal trainer Adriano Arruda, do Spa Sorocaba, explicam como melhorar os resultados do treino, lembrando que é necessário consultar um profissional adequado para realizar qualquer mudança. 
Treine com frequência
A prática leva à perfeição - e com a atividade física não é diferente. O ideal é fazer um treino de natação de três vezes por semana, no mínimo. Segundo personal trainer Adriano, se uma pessoa treina menos do que isso, o corpo fica em um processo de descanso maior do que o necessário e não entra em adaptação. "Mesmo que o estímulo do treino seja forte, o seu corpo não se adaptará, pois passará muito tempo sem se exercitar, perdendo desempenho", explica. 

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